A história do Museu do Louvre, em Paris, inicia-se no século XII como o Castelo do Louvre. Construção enigmática que sofreu transformações ao longo do tempo e no seu gigantismo atual, é o maior museu de artes do mundo. Em certas épocas acolheu reis, rainhas e súditos em seus conflitos, comemorações e bailes, muitos bailes.
Em 2019 chegou a receber até 40.000 pessoas por dia. Nele estão 380 mil objetos e 35 mil obras de arte que preservam diversas culturas em achados arqueológicos, pinturas, desenhos, estátuas e muito mais. Percorrer a galeria é caminhar em comunhão com a arte. Mesmo se não estiver com um roteiro definido, irá encontrar peças conhecidas. Impossível não perceber a fila diante da Mona Lisa e constatar que o quadro é muito pequeno para tamanho alvoroço, mas o sorriso enigmático está lá.
Caminhando e vendo… A Liberdade de Eugène Delacroix que carrega triunfante a bandeira francesa. E seguindo dar de cara com Victoria de Samotracia, imponente e perpetuada, marcando sua presença na escadaria – mesmo sem cara – para brincar com as palavras. Nas estátuas de mármore dá vontade de dar um beliscão, para escutar o – ai, ai (do nosso português, claro).
O monumental edifício e seus contornos é muito conhecido pelos parisienses, mas suas múltiplas galerias não são por completo bem exploradas. Contam que nem eles conhecem o Museu e suas obras na íntegra. A conflituosa Pirâmide de Vidro, que foi muito questionada na época de sua construção, agora foi incorporada na paisagem de Paris e integrada ao Louvre.
Assim, como esse tesouro da humanidade, o Museu segue seu percurso ao longo dos anos. Passou por fortaleza, foi moradia de reis. Quando o Rei Sol constrói Versalhes e adota este Palácio como casa, o Louvre começa a expor os acervos da coroa francesa. Ele passou pelo reinado de Napoleão, as duas grandes Guerras Mundiais e agora por uma pandemia.
O que fez a administração? O Museu está fechado para o público, mas 250 restauradores estão lá. E o Gigante Louvre e as riquezas humanas estão se renovando pelas delicadas mãos dos responsáveis pelo restauro. O Museu do Louvre voltará em breve e novinho em folha.
Que assim seja com o Louvre, que assim seja conosco!
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