Se ainda restava sombra de dúvida, a notícia de que o governo Bolsonaro gastou R$ 15 milhões em leite condensado (!), em plena pandemia (!!), enquanto o povo amargava em miséria (!!!), iluminou a ponta do nosso nariz de bolota.
Sim, somos palhaços. E o jardim de infância é quem comanda o picadeiro.
É possível imaginar a cúpula do governo reunida, em março de 2020, quando a crise do coronavírus estourou.
— Devemos liberar crédito para as empresas! — disse um auxiliar.
— Preparar o sistema de saúde é ainda mais premente! — disse outro.
— Mas e as escolas? O que vamos fazer? — alertou mais outro.
— Já sei! — gritou o presidente. — Tem leite moça?
E não é só: outros montões de milhões de dinheiros foram gastos em pizza, bombons, refrigerantes, chicletes, batatas fritas e sorvetes. Afinal de contas, o governo precisa alimentar um batalhão, explicou o Ministério da Defesa das “Junk Food” — um batalhão de pirralhos.
Vejam o filho do presidente. Age como um idiota da turma do fundão, que faz piada com o professor, mas que precisa passar de ano. Eis que o fedelho pintou a China de demônio do mundo e, agora, sem seringas e agulhas chinesas, o Brasil está fadado a repetir 2020 — e sem direito à prova de recuperação. E o ministro-pária das Relações Exteriores, coitado, já tomou bomba.
Já o ministro da Justiça (eu disse Justiça!) parece um moleque chorão e covarde. Basta que os coleguinhas critiquem o governo, e ele corre para contar tudo para a mamãe — uma velha estúpida, monstruosa e que tem mãos de ferro. E assim, crônicas, charges e opiniões viram crimes com base em lei da ditadura militar.
Pior é o chefe deste carrossel de malucos. Além do paladar infantil — come pão com leite condensado, eca! —, tem a boca suja feito o esgoto do parquinho de diversões. E agora mais esta: deu para querer enfiar leite moça no rabo da gente. Ora, alguém tem que pôr limites nesse pentelho.
Impeachment pra ontem!, que eu já estou com ressaca de leite condensado.
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