Eduardo de Ávila
“Meu Brasil brasileiro…, terra de Nosso Senhor”, que já fora vanguarda em tantas áreas, atualmente sofre com a discriminação mundial motivada pelo ódio construído por gente que perdeu a racionalidade. As emissoras de TV, rádio e imprensa escrita, que ajudaram na disseminação dessa mentalidade rasa, agora são vítimas do mesmo monstro que alimentaram durante os últimos tempos.
O radicalismo, – aí falo dos dois lados, – tem causado tristeza e depressão coletiva aos brasileiros. Até o orgulho da camisa amarela conseguiu dividir a população. Um dos lados, formado por gente de classe média que se acha poderosa, vestiu a camisa da seleção – lembrando que a CBF é uma instituição considerada inconfiável pela população – como se fosse o símbolo da moralidade.
Antes de entrar propriamente no que pretendo, essa mesma seleção brasileira – penta campeã mundial – já não é respeitada por adversário nenhum. A CBF, além dos vexames do time canarinho, coleciona máculas e dúvidas sobre torneios e competições que organiza. Enquanto essa entidade comandar o futebol, alemães e outros selecionados seguramente irão desmoralizar o país que outrora teve “o melhor futebol do planeta”.
Noutra área, talvez a mais importante de todos os tempos, a ciência hoje divide os brasileiros. Orgulhos nacionais como Carlos Chagas e Vital Brasil – sanitarista e imunologista – que desenvolveram o tratamento contra as picadas de barbeiro e de cobra, hoje seriam execrados pelos negacionistas por tudo isso que estamos assistindo e acompanhando.
Outros menos mencionados têm trabalhos científicos, embora reconhecidos internacionalmente, como Pavan (geneticista), Mares Guia (insulina), doutor Zerbini (transplante de coração), Osvaldo Cruz (sanitarista que combateu a febre amarela e varíola), Bartolomeu de Gusmão (balão voador) e Santos Dumont (o avião). Provavelmente, tivessem esses e outros tantos vividos na era trumpiniquim de hoje, o rótulo de bruxo e comunista estaria sendo utilizado pelos algozes conservadores e defensores da ditadura.
Como consequência desses tempos horríveis da atualidade, seguimos com medo – não do filhote do Trump – da dificuldade em conseguir a imunização de rebanho, para onde caminha a maioria dos países do mundo. Enquanto aqui faltam vacinas, oxigênio e médicos, a China (insumo para a fabricação do antídoto ao coronavírus), Venezuela (oxigênio) e Cuba (Mais Médicos) são os países que podem ajudar ao Brasil nessa crise sanitária sem precedentes. Ocorre que o presidente e sua familícia – filhos, ministros e seus asseclas próximos ou gado de sustentação – numa atitude sem precedentes, optam pelo antagonismo de uma boa política externa.
Ilhados do resto do mundo, comemoramos a chegada de um avião com dois milhões de doses – insuficientes para imunizar aos prioritários. E assistimos, entristecidos, gente furando fila para receber sua unidade sem respeitar as regras estabelecidas. Outros, desavisados, se dizendo tranquilos “eu compro a vacina”. Existem até, acreditem, quem se acha livre para escolher qual vacina irá tomar. Aqueles que dizem “da China não”, ignorando que os insumos tem origem chinesa também no imunizante da Oxford, a preferida de quem tinha medo de virar jacaré.
Eita povo trumpiniquim!
O brasileiro só se põe no lugar do outro quando fura a fila.
No país da banania q amanhece sendo estapeado com a notícia de q um carrinho de compras corporativo tem o valor de 1,8 bilhão de reais, o ser um ruminante “trumpiniquim” o caboclo, necessariamente, precisa ter um caráter duvidoso. É requisito básico!
O carrinho:R$ 15.641.777,49: leite condensado
R$ 16,5 milhões: batata frita
R$ 13,4 milhões: barra de cereal
R$ 12,4 ervilha
R$ 21,4 iogurte natural
R$ 2.203.681 goma mascar
+ 16 milhões chocolate
+ 50 milhões biscoito
+ 8 milhões bombom
E tem ruminante q toca tambor
p maluco “trumpiniquim” dançar!!! De quem é esse jegue,de quem é esse jegue… lá lá lá laia á…