Foto: Shutterstock - Da Minha Janela Eu Vejo
Trago hoje, minha primeira postagem de 2020, muita leveza, paz. Esse é o meu desejo para nós, além de saúde e prosperidade.
Como escreveu meu mago da poesia Carlos Drummond de Andrade:
“É dentro de você que o Ano Novo
Cochila e espera desde sempre”
Escrevi a poesia, que segue, recente e memorando a minha visão da janela do meu quarto de infância/adolescência em Lagoa da Prata.
E, para ficar mais prazerosa, sugiro abrir o link com o canto do pássaro Tiziu para ler escutando e seu canto delicioso:
Da minha janela eu vejo
O Tiziu no seu ritmo e piar
sobe e desce
Equilibrista num galho infinitamente mais fino que seu pequeno corpoSobe e desce
Da minha janela eu vejo
Além do Tiziu
o brejo e seus buritis
Úmido e verde
Lá tem buritis e coaxar de sapos
Coach ..coach..
Da minha janela eu vejo
Além do tiziu e do brejo
Vejo as plantações de cana
Verde , verde…
Vejo os caminhões da Usina
Vejo o pó levantando
Num vai e vem
E pó levantando…
Da minha janela eu vejo
Além do tiziu, do brejo, da cana, dos caminhões
Vejo o sol
Ora mais a esquerda
Ora mais a direita
Da minha janela vejo a vida passar.
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Aqui. "Vi poemas "Das Minhas Janelas Eu Vi" onde daqui vejo "O coaxar do sapo aqui, só aqui não é o mesmo que o coaxar do sapo ai. Aqui, Januária-MG o coaxar do sapo aqui é ouvido por gentes mis, brancos, negros, pardos, vazanteiros, brejeiros, extrativistas e quilombolas. O coaxar do sapo aqui é por mim e dos daqui o coaxar do sapo aqui, só aqui."