Agora, com todo respeito, é matar ou morrer. Certamente, o início desta temporada tem se transformado no mais terrível dos últimos tempos para o Galo. Tudo bem que lesões, convocações e até a suspensão retroativa ao ano passado aterrorizaram no início da competição. Mas agora chega. A direção, muito melhor do que nós, Torcedores, sabia desses problemas.
Vejamos: como deixar apenas dois zagueiros em condições de atuar, sabendo que um deles deveria ser convocado pelo seu país, no caso, Erazo, do Equador. E ainda para azar nosso, o Léo Silva foi para o Departamento Médico. Ter de tolerar Tiago e Edcarlos está sendo um martírio. O segundo, para alegria de muitos Atleticanos, está vetado para o jogo de hoje à noite. Seria a chance do Gabriel, assim como aconteceu com o Jemerson, substituindo o próprio Edcarlos.
Ainda, como ficar com apenas um lateral esquerdo de ofício, uma vez que Mansur fica mais em recuperação que atuando. Dá-lhe improvisação. Convocado, Douglas Santos deixou nosso lado esquerdo à deriva. E o cérebro do time? Depois que a teimosia do Aguirre cedeu ao grito do Torcedor e escalou Cazares, o jogador também é convocado pelo mesmo Equador. Seu eventual substituto, Datolo, se hospedou pela quarta vez no DM.
Hoje à noite, com o retorno de Robinho, outro que ainda não convenceu, o Galo tem a obrigação de vencer o Fluminense (eterno beneficiado pela CBF) e que tem agora Levir Culpi no comando. O nosso ex-treinador, que saiu daqui com cara de poucos amigos, certamente encara a partida com sabor de vingança.
Será um jogo decisivo para as nossas pretensões na competição. O Atleticano, que começou o ano animado, depois daquele “caça níquel” na Flórida, agora vive momentos de angústia com a – até o momento – pífia campanha do time. Quem tem menos responsabilidade nesta situação é o treinador Marcelo Oliveira, que assumiu o time logo após a eliminação da Copa Libertadores e com o moral e a auto-estima em baixa.
O Torcedor tem feito a sua parte. Chegou a hora de os jogadores mostrarem em campo que têm comprometimento. Vencer, vencer e vencer terá de ser assim nossos próximos compromissos. Só desta maneira voltaremos ao topo da tabela e do futebol brasileiro. Além do título, o Torcedor sonha e espera ver o Galo na quinta Copa Libertadores consecutiva. Para isso, é necessário vencer e convencer.
Que Victor volte a ser o grande goleiro que idolatramos; Marcos Rocha ataque como sabe, mas sem deixar a defesa em apuros; Gabriel mostre a qualidade que o Torcedor está enxergando nele; Carioca, Donizete e – se for o caso – Urso tomem conta do meio de campo; e Robinho finalmente mostre que arrasa e marca gols também em competições que não seja apenas o Campeonato Mineiro.
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Mostre seu Dedo, Marcelo Oliveira! O Galo precisa jogar em velocidade e exercer marcação apertada. São idas e vindas, todos atacando e todos defendendo. Piques e mais piques. Haja preparo físico e atletas dispostos e preparados fisicamente. É o futebol moderno, visto na europa pela TV e praticado por alguns times brasileiros. Vejo que nosso Galo tem poucos atletas em condições de praticar esse tipo de futebol: Luan (em recuperação), Clayton, Pablo e Capixaba. Atualmente, observa-se que no meio campo Carioca dita o ritmo cadenciado, enquanto seu colega ao lado erra passes em abundância. O time como um todo é lento. Quando ataca, encontra um adversário já recomposto e fechadinho, fazendo duas linhas de quatro. O Independência vira um alçapão, contra o próprio mandante. E tome vaia de quem pagou ingresso e mensalidade pelo espetáculo. Muita coisa pra ser mudada. A responsabilidade é praticamente toda de Nepomuceno, o mentor mor, nem tanto do técnico recém-contratado.
Elenco de “ouro”, melhor do Brasil, mas nunca vi machucar tanto assim!!! Vida que segue, e VAMO Galo, hoje pra cima da FlorminenC.
Galo, este jogo temos que vencer… Te apoiarei até morrer! Borá pro horto, foram vendidos apenas 3.600 ingressos.
Jogo tinha que ser no Mineirão colocar preço único, e fazer aquele estádio balançar.
#AcordaNeponuceno