Trafique, leitor amigo, e sempre haverá um homem de preto a lhe socorrer. Roube. Mas roube muito, com força. Não se preocupe, sua presunção de inocência o levará impune até o caixão. Mate à vontade. Aliás, não mate apenas. Esquarteje, queime e sirva os restos mortais da sua vítima aos cães. Fique tranquilo, em dois ou três anos estará passeando no parque. Se der azar, em cinco ou seis.
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Duzentos milhões sob as canetas de seis togados
Se der, muito melhor. Não direi obrigado, pois mera obrigação de quem veste uma Toga preta. Mas se não der, se proibirem mesmo a Justiça brasileira de mandar os criminosos — Lula incluído — para a cadeia, aceitem o meu mais sincero, singelo e desrespeitoso desabafo… “vão tomar nos seus cus!”
Contra fatos não há argumentos
Não sei se intuo ou apenas torço, mas acredito que a maioria votará pela prisão após a condenação em segunda instância. Serão seis Ministros minimamente dignos e ainda um pouco preocupados com o futuro do país. Mas só isso! Nada de heróis, nada de deuses, nada de sumidades do bem. Ao contrário. Dentre estes seis, alguns não deveriam sequer estar sentados onde estão. Mas é o que temos para hoje. É no que se transformou o STF. É, em suma, o retrato do que se tornou o próprio Brasil.
Nem antes, nem depois, nem nunca
Daqui alguns dias será a vez do maior de todos. Do ladrão-mor do mundo democrático ocidental. Vamos lá, senhores ministros. Deem mesmo sua valiosa contribuição para a impunidade eterna no nosso Brasil. Enquanto seus padrinhos endinheirados agradecem, os compatriotas miseráveis padecem.
O Supremo prepara seu golpe final
Políticos envolvidos na Lava Jato precisam desta decisão. Lula precisa desta decisão. Michel Temer precisa desta decisão. Aécio neves precisa desta decisão. Renan Calheiros, bem este não precisa de nada, já que sempre gozou de proteção suprema. Ou seja, as maiores lideranças criminosas, perdão, políticas do país, encontrarão as noites tranquilas de sono, que perderam, nas canetas providenciais de seis ministros da Suprema Corte.
Saia daí, Zé! Seu lugar é na cadeia
O sábio conselho do meu caro mestre me entrou por um ouvido e saiu mais que depressa pelo outro. Sabe o que acontece, Kafunga querido? O Brasil possui o “dom” de irritar a mais misericordiosa das almas. O Brasil consegue fazer ferver de raiva o maior dos icebergs.
O santo que Luís Roberto Barroso mandou para as ruas
Este santo acima ficou em cana menos de um ano. Passou outro ano no semiaberto e agora ganha as ruas. Compensa ou não compensa ser ladrão no país do STF de Luís Roberto Barroso?
Funciona assim, ó! Ou: só mesmo no Brasil
O político rouba. Rouba muito. Rarissimamente se descobre o crime. Quando se descobre, mais rarissimamente ainda é processado. Quando milagrosamente processado, se der muito azar de ser julgado por Sérgio Moro ou alguém desta espécie em extinção, é condenado.
O paraíso dos ladrões. Quaisquer ladrões
Tá rolando o seguinte: o judiciário liberou geral. Há uma espécie de salvo-conduto para quem delinquir levemente, um tal “Princípio da insignificância”, onde a togada só falta dar um abraço no ladrãozinho antes de botar-lhe nas ruas novamente (em menos de 24 horas após a prisão em flagrante — quando é preso, claro. Uma raridade, como todos sabemos).
Cada macaco no seu galho. Ou: quando o tamanho importa
Ah! Consta que Adriana Anselmo, esposa e cúmplice de Sérgio Cabral, suspeito de desvios que montam R$ 1 bilhão, noite sim, noite também, sorve drinques deliciosos entregues pelo Antiquário, restaurante de endinheirados cariocas. E como não é de ferro, seu Delivery é de bacalhau norueguês.