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E se algum dos conflitos em curso escalar para uma situação mais ampla, que afete mais nações?
É um ponto a se pensar, porque já não será um conflito corpo a corpo, como bem lembrado, em 1972, pelo grande mestre Martinho da Vila em “Onde o Brasil Aprendeu a Liberdade”: “Aprendeu-se a liberdade combatendo em Guararapes, entre flechas e tacapes, facas, fuzis e canhões”. As armas hoje disponíveis são bem mais poderosas e incluem experimentos biológicos, atômicos e, ainda mais preocupantes: de informação. Poder bélico que destrói à distância ou que pode ser transportado por uma única pessoa, em forma de microrganismos capazes de causar danos orgânicos gigantescos e ainda se multiplicarem com espantosa velocidade. E isso sem causar qualquer dano às estruturas arquitetônicas. Ou, como desenhado por George Orwell, em 1948, no livro “1984”, em que mesmo a história é manipulada para manter o povo na ignorância, promovendo a guerra da desinformação que ainda coopta os incautos, submissos ao Grande Irmão, a se tornarem tentáculos em cada espaço de convivência, para um perpétuo controle.
Possivelmente, nesse cenário complexo, talvez se imponha a necessidade de um novo Stoke Mandeville e novos Ludwig Guttmann, na tentativa de recuperar ou reduzir os danos de extensão absolutamente inimaginável.
Hoje, inúmeros países, especialmente aqueles considerados ‘de primeiro mundo’, veem catatônicos a sua demografia despencar, a ponto de colocar em risco a continuidade de sua cultura, enquanto povo, sem forças para reverter o catastrófico quadro. A entrada das mulheres no mercado de trabalho deu a elas a oportunidade de definir suas prioridades e de planejar a reprodução em consonância com seu desenvolvimento profissional. Alie-se a isso as incertezas econômicas e insegurança social, a longevidade com melhor qualidade e o individualismo facilitado pelas novas tecnologias que influenciam a decisão quanto a ter filhos. Todos esses fatores recebem ainda o aporte dos riscos de conflagração internacional.
É impactante a velocidade com que emergem novas máquinas, equipamentos e softwares, como efemérides que, tão rapidamente quanto são criados, serão sucateados e sucedidos por outros que buscam substituir o que nos resta de humanidade.
Se essas premissas causam espécie a tantas pessoas, avalie-se a situação das Pessoas com Deficiência que, historicamente buscam sua autonomia, a conquista de algum direito que lhes permita melhor qualidade de vida, apesar de sua deficiência. No que se pode dizer ser o seu melhor momento, o tempo em que a invisibilidade é reduzida, a possibilidade de participar do mercado de educação, de trabalho e da economia, entre outros, percebe que o futuro se apresenta instável: ora favoravelmente, com tratamentos e tecnologias assistivas em alta; ora negativamente, com preconceitos, aversões e incertezas geopolíticas ameaçadoras.
O berço mineiro incita a me valer dos ditos populares, sem as obrigações textuais, perpetuados oralmente por nossos pais, parentes e comunidade próxima, mais experiente. Isso para buscar alento nas promessas de alternância entre os diversos embates que a vida nos propicia.
“Não há bem que sempre dure, em contrapartida, também não há mal que não se cure”. Pura verdade!
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