Olhou nos meus olhos e disse que já me conhecia.
Naquele instante ocorria um vão de delongas descontentes entre os meus temores, e as minhas desilusões não sabiam como se portarem diante daquela surpresa.
Aquela aproximação fazia com que os meus estímulos murmurassem novos cenários, e evidências despontavam repentinamente entre os meus delírios sem venda nos olhos. Se desprendendo totalmente dos novelos dos sonhos e tecendo um tapete de realidade.
Uma originalidade destemperada impactou o meu coração sem o meu consentimento e ofereceu flores à realidade, de um modo forte e bonito. E dava pra dizer, que era uma invenção de uma fatalidade que se atrevia abeirar-se com um jeitinho de quem tem bons sentimentos.
Eu quis ser calmaria dentro dos seus furacões, impulso na languidez da sua boca, e perdição nos seus segredos.
Sorrisos nas suas indiscrições, poesias nos seus invernos, sinais de cura nas suas dores, e perfume na sua memória.
Criança pra te divertir, uma fêmea insaciável pra matar a fome do seu corpo, e uma foliona pra tornar as suas loucuras essenciais.
Pouso no seu romantismo errante, destino no seu suor, coragem nas suas insinuações, um modelito novo nas suas carícias, e saudades na sua censura.
Pensei em ser sua…
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Quando estamos no pensamento de alguém, você é dele...
Revisitando o blog lembrei-me desse seu texto e tomei a liberdade de copia-lo. Que coisa mais linda! Parabéns, Sílvia!