Então, o que devo observar no processo de escolha profissional? Quais reflexões devo fazer na hora da escolha?
O primeiro ponto é questionar-se sobre seus interesses, aptidões e personalidade. Interesse é para onde minha curiosidade e atenção são direcionadas. Aptidão diz respeito às minhas habilidades, ou seja, atividades nas quais sou reconhecido pelos outros por fazer bem. Personalidade é quem eu sou, como sou.
O ideal é encontrar o ponto de “coincidência” entre aquilo que me interessa, faço bem e que minha personalidade comporta ou permite.
Podemos gostar muito de algo, mas não necessariamente sermos bons naquilo, como, por exemplo, nos esportes. Podemos ser muito bons em algo, mas talvez não seja do nosso interesse tornar aquilo uma profissão, o que pode ocorrer também no campo da música ou das artes.
Vale dizer que os interesses mudam, habilidades podem ser aprendidas e praticadas, e a personalidade se desenvolve a partir das experiências da vida e dos objetivos e propósitos estabelecidos por nós mesmos.
Pode ser que uma pessoa tímida e introspectiva se torne uma excelente profissional de Relações Públicas, dependendo de suas habilidades e do seu próprio interesse.
Outro ponto que gera certa confusão é a escolha baseada na preferência por disciplinas escolares. Posso gostar muito de língua portuguesa, mas isso não significa que serei um bom professor, assim como gostar de biologia não garante que serei um bom médico.
A construção de uma carreira deve considerar a interação de diversos aspectos.
Uma dica é pesquisar cuidadosamente a grade curricular do curso que pretende cursar, inclusive em diferentes faculdades (públicas ou privadas), pois podem haver grandes variações curriculares entre as instituições de ensino.
Pesquise também a nota de corte dos cursos que lhe interessam previamente, para ter tempo de amadurecer a escolha e evitar optar “no susto”.
Procure informações sobre o campo de trabalho no qual pretende ingressar. Pesquise sobre áreas de atuação, setores e instituições que procuram tal profissional; pergunte a profissionais já atuantes sobre o que fazem, realização profissional e remuneração.
Não tenha vergonha. São essas informações que ajudarão a descartar opções ou despertar para um outro caminho, às vezes nunca pensado.
O que faz seu olho brilhar?
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