Meu gosto por viagens certamente vem da influência dos meus pais. Desde sempre, meus pais levaram minha irmã e a mim em suas aventuras pelo Brasil. Segundo eles, a primeira vez que viajei eu tinha apenas 9 meses. De lá para cá, nunca parei, sempre com o incentivo deles.
Até minha adolescência e início da vida adulta, eram eles que me levavam. Hoje, já adulto, sou eu quem toma a iniciativa para desbravar esse mundão! Agora, com eles mais velhos, vemos claramente uma inversão de papéis nos roteiros: se antigamente eu perguntava insistentemente se já estávamos chegando, hoje vejo eles perguntando, semanas antes, incansavelmente, que dia será a viagem, qual o horário e para onde vamos.
Claramente, se preocupar com essas coisas não é mais a praia deles. Deixam tudo em minhas mãos e confiam, acreditando que será maravilhosamente incrível, como sempre foi. Se antes o passo deles era mais rápido, pois nós, enquanto crianças, não conseguíamos acompanhar a velocidade deles, hoje me vejo reduzindo o ritmo e estreitando os roteiros, ou aumentando os dias em cada cidade para que eles possam acompanhar sem se cansar tanto.
Antigamente, lembro-me da falta de paciência deles em alguns momentos, pois insistíamos em fazer algo que estava fora do roteiro ou do orçamento deles. Agora, eu testo minha paciência com a imensa quantidade de feirinhas e lojinhas que minha mãe sempre faz questão de conhecer, naquele anda e para infinito.
As dinâmicas e os lugares mudaram, mas nossa cumplicidade, amor e vontade de estar juntos, independentemente do lugar, continuam as mesmas. É sempre uma delícia ter a companhia daqueles que sempre me acompanharam, e faço questão de que nossas antigas tradições perdurem enquanto tivermos oportunidade.
No momento em que escrevo, estamos juntos em Belém e, só para confirmar que os papéis se inverteram, durante a conexão em Guarulhos, os dois foram tranquilamente almoçar, no tempo deles, e, quando chegamos ao portão, o embarque havia acabado de ser encerrado. Se não fosse eu bater no vidro para conversar com os atendentes, teríamos perdido o voo.
Enfim, a vida é feita de mudanças, mas ter a oportunidade e o prazer de estar com quem se ama, fazendo o que se ama, vale a pena e faz toda a diferença.
Esse é o texto revisado, mantendo a clareza e o significado original.
Sandra Belchiolina sandra@arteyvida.com.br Voo, Voa, avua, Rasgando o céu, Voo no deslize. Voo, Avua, Rasgando…
Daniela Piroli Cabral contato@dnaielapiroli.com.br Hoje, dia 20 de Novembro, comemora-se mais um dia da Consciência…
Eduardo de Ávila Assistimos, com muita tristeza, à busca de visibilidade a qualquer preço. Através…
Silvia Ribeiro Nas minhas adultices sempre procurei desvendar o processo de "merecimento", e encontrei muitos…
Mário Sérgio Já era esperado. A chuvarada que cai foi prevista pelo serviço de meteorologia…
Rosangela Maluf Em pleno século XXI, somos continuamente bombardeados com novidades de toda espécie! Resumindo,…