Na crônica anterior: “Minas às voltas da Liberdade”, inspirada pelo dito de Fernando Sabino: “A liberdade é o espaço que a felicidade precisa.” Esse desejo estava expresso em um mural que ficava na Praça da Liberdade. Ele não existe mais, contudo, se há perenidade no espaço para manifestações, o mesmo não se observa nas buscas por algum tipo de liberdade. Suas intenções e registros se deslocam em pessoas, tempo e lugares.
Em julho de 2024, uma nova foto reveladora: “Eu me curei com a liberdade.” Retrato flagrado no elevador do CCBB-BH. Intervenção que faz parte da exposição “Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira”, advinda do Projeto Afro, idealizado por Deri Andrade – pesquisador, curador e jornalista. A mostra se define assim:
“Dos livros, catálogos, exposições e pesquisas que abordaram essa presença, despontam, nos últimos anos, ações que reivindicam um lugar em perspectiva com as mudanças do pensamento e práticas dissonantes. A arte produzida por pessoas negras delineia novas ideias, atreladas às constantes inquietações por um apurado senso estético e político. Nessas produções, destaca-se o rompimento de uma concepção de unicidade, pelo interesse em desconstruir fórmulas, reinventar espaços e assumir protagonismos.”
Ali, no espaço simbólico das “liberdades mineiras”, estão as obras produzidas por 61 artistas negros de diferentes regiões. São cerca de 150 pinturas, fotografias, esculturas, instalações e vídeos, documentos que abordam variadas temáticas e técnicas produzidas nos últimos dois séculos.
“Esses cruzamentos abrem os caminhos, por outro, a arte afro-brasileira é a encruzilhada que manifesta os rumos das narrativas que ressignificam territórios e histórias.” Novos olhares, vivências e arte, que são retratos de um Brasil ainda pouco conhecido.
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