O chamado Golpe da Maioridade, que elevou ao trono do Brasil, em 1840 o infante D. Pedro II, então com 15 anos, foi, certamente, uma notícia alvissareira para as Pessoas com Deficiências (PcD).
D. Pedro já era bastante instruído para a idade, além de muito inteligente; e continuou seus estudos, inclusive na França, centro da cultura mundial à época.
Quando conheceu o professor cego brasileiro, José Álvares de Azevedo, 14 anos após assumir o trono, teve grande entusiasmo pela proposta por ele idealizada: a criação da primeira escola para o ensino de cegos no Brasil; concretizado como o Imperial Instituto de Meninos Cegos cujo nome atual é Instituto Benjamin Constant. Tamanho foi o sucesso do projeto que, apenas um ano depois, 1855, a convite do rei, veio ao Brasil o professor poliglota, e surdo, Ernest Huet. Em ação conjunta, fundaram o Collégio Nacional para Surdos-Mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). Conquistas magníficas para as PcD.
O Professor Huet criou a Língua Brasileira de Sinais — LIBRAS, até hoje utilizada na comunicação desse recorte social. Importa também observar com muita atenção o fato de que, até aquela época, tinha-se patente que às pessoas surdas seriam impossíveis de se alfabetizar. Ledo engano.
D. Pedro promoveu liberdade e desenvolvimento para muitas PcD. Naquele Brasil turbulento, focado em sua independência e nos movimentos abolicionistas, a questão das PcD ganhavam destaque.
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Mário Sérgio Rodrigues Ananias é Escritor, Palestrante, Gestor Público e ativista da causa PcD. Autor do livro Sobre Viver com Pólio.
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O "Golpe da Maioridade" na ascensão de D. Pedro II ao trono do Brasil em 1840 e seu impacto positivo nas Pessoas com Deficiências (PcD). Mostra como D. Pedro II, mesmo jovem, foi um defensor da educação e inclusão, apoiando a criação de instituições pioneiras como o Instituto Benjamin Constant e o INES, além de promover a alfabetização de surdos através da LIBRAS. Essas ações refletiram um compromisso com a liberdade e o desenvolvimento das PcD em um Brasil voltado para sua independência e movimentos abolicionistas.
Parabéns pelo excelente artigo! É inspirador ver como D. Pedro II desempenhou um papel tão importante na promoção da educação e inclusão das Pessoas com Deficiências no Brasil. Seu texto destaca de forma clara e envolvente essas conquistas históricas. Continue com o ótimo trabalho!
"Golpe da Maioridade" na ascensão de D. Pedro II ao trono do Brasil em 1840 e seu impacto positivo nas Pessoas com Deficiências (PcD). Mostra como D. Pedro II, mesmo jovem, foi um defensor da educação e inclusão, apoiando a criação de instituições pioneiras como o Instituto Benjamin Constant e o INES, além de promover a alfabetização de surdos através da LIBRAS. Essas ações refletiram um compromisso com a liberdade e o desenvolvimento das PcD em um Brasil voltado para sua independência e movimentos abolicionistas.
Parabéns pelo excelente artigo! É inspirador ver como D. Pedro II desempenhou um papel tão importante na promoção da educação e inclusão das Pessoas com Deficiências no Brasil. Seu texto destaca de forma clara e envolvente essas conquistas históricas. Continue com o ótimo trabalho!
Tenho ficado curioso em relação a D. Pedro II. Tenho visto muita coisa boa a respeito do que ele fez nesse Brasil nosso e ninguém sequer sabe sobre isso. Se já não sabem, muito menos deram valor. Mal e mal uma escola com o nome de Pedro segundo, umas coisinhas assim, mas eu nem sabia da atuação dele com os cegos e surdos. Eu nem imaginava. Pra mim era coisa recente. Quem realmente tem valor, deve ser valorizado. Questão de justiça.
O reescrevedores da história fazem questão de matar a memória de homens e mulheres que realmente se importaram com nossa nação e seu povo. Foi assim com D. Pedro II, D. Pedro I, Princesa Leopoldina, ex-presidente Artur Bernardes e muitos outros. Temos que resgatá-los da vala do esquecimento em que os psedo-historiadores os jogaram.
Uma conquista tão antiga jamais pode ser esquecida, sobre pena de retrocesso. O trabalho pelo bem estar dos PCDs é árduo e muitas vezes dependente da ação de figuras isoladas, contudo a vitória é sempre significativa, possibilidade uma vida melhor a milhares de pessoas.
Parabéns pelo artigo!
Uma conquista tão antiga jamais pode ser esquecida, sobre pena de retrocesso. O trabalho pelo bem estar dos PCDs é árduo e muitas vezes dependente da ação de figuras isoladas, contudo a vitória é sempre significativa, possibilitando uma vida melhor a milhares de pessoas.
Parabéns pelo artigo!