Encontramos na subida de um morro, na beira do meio fio, uma bota.
Sabe essas botas que qualquer usa? Bota masculina. Couro duro, resistente, mas largada.
Meu amigo, falastrão, resolveu pendurá-la num poste. Fotografar e publicar em rede social com a seguinte frase: “Judas, encontramos sua bota”.
Achamos a bota do Judas aqui ou acolá, como a traição e as perdas de vidas por guerras e misérias da dita ” humanidade”. Elas estão tão perto como a bota do traidor?
Mas, seguimos nosso caminho nos perguntando: “estão perto ou estão distantes?”
Se Judas estava desesperado e deixou para trás um par, nós estamos como?
O que é tão humano e íntimo? O que é o longe/perto que nos afeta?
Judas achamos sua bota!
Ps: hoje é aniversário do meu amigo alegrão. Vou procurar o outro par de botas para presenteá-lo.
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Opa, Judas. A salvação da humanidade vindo por meio das mãos de Judas. Encontrar a bota de Judas é se achar longe e perto de tanta maldade humana. Pelo fim das guerras! Forte abraço, amiga poeta e cronista. @TristãoMacedo