O texto assinado pelo meu colega Eduardo de Ávila, intitulado “Falta de Urbanidade”, é a minha fonte de inspiração hoje, para tratar de um assunto que eu tenho acompanhado com certo desespero. Não sou fumante. Como eu, mais de 90% da população brasileira. Em respeito à saúde desse percentual, por força da lei, desde 3 de dezembro de 2014, é proibido fumar cigarros, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos derivados de tabaco em locais de uso coletivo, públicos ou privados, em todo o país.
Mas não é isso que tenho visto em diversos locais que frequento na noite de Belo Horizonte. Basta que alguém comece a fumar que outros logo se habilitam. E mesmo se tiver uma área aberta em algum lugar, os adeptos não se fazem de rogados porque têm que degustar no meio de todo mundo, como se estivessem no seu direito. Mas não estão.
Além de cigarros normais, de palha e de maconha, também há os eletrônicos. Esse último tem venda proibida no Brasil. Será mesmo? Porque não parece. E é aí que eu falo de falta de urbanidade, um negócio que fica evidente nas pequenas coisas, como o não respeito ao direito que a maioria tem de cuidar da própria saúde. Ser fumante passivo é tão arriscado para a saúde quanto acender um cigarro e colocá-lo na boca. Os produtos à base de tabaco não são apenas fumaça e cheiro, mas uma lista enorme de produtos químicos que fazem mal à saúde.
Mesmo se ajudam o fumante a controlar a ansiedade e tals, continuam a ser nocivos e, apenas por isso, o seu espaço de consumo foi reduzido drasticamente, para que os efeitos não afetem a maioria.
Toda história tem dois lados. Os bares, por sua vez, também parecem não querer incomodar os clientes que insistem em fumar. Fazem vistas grossas até mesmo para cigarros de maconha como se tudo estivesse tudo bem. Vida que segue e se a gente não reclama, fica por isso mesmo.
E eu confesso que chamo o segurança mais próximo e mostro mesmo porque o lugar não é apropriado. Por outro lado, se existe lei, não há que se questionar certos pontos que até há pouco tempo pareciam estar equalizados na cabeça da população.
O “deixa disso” de um, a folga de outro, a falta de noção de um terceiro e, ainda, aquela vontade de aparecer a qualquer custo são atitudes que nunca dão bons frutos. Ainda mais quando acontecem no mesmo lugar. Cada um com seu prazer e com suas escolhas, mas é preciso respeitar o outro e mostrar urbanidade, ou seja, que a pessoa compreende que viver em sociedade é aceitar certas regras de boa convivência.
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