Começo falando de ontem, 30 de outubro de 2022, um dia inesquecível. A virada e depois a vitória apertada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são, para mim, um indicativo de que o maior dos desafios, para os próximos quatro anos, é unir o país em torno de um ideal maior: a construção de uma Nação soberana.
Mas ontem já ficou para trás. E eu sinto que temos – cada um de nós – um grande trabalho a fazer. Assim, hoje eu quero falar da esperança em dias melhores! Da possível recuperação da convivência pacífica e/ou respeitosa entre os diferentes, algo que deixou de existir nos últimos anos, quando até as famílias mais unidas foram divididas por causa da política e de teorias mirabolantes e mentirosas que desgastaram a saúde mental do povo.
Hoje eu quero falar de justiça social e de distribuição de renda e das incontáveis riquezas do país. De nada adianta as safras recorde a cada ano, com a nossa gente passando fome. Comer caldo de ossos e pele de frango não é uma opção a ser considerada e/ou aceita.
Hoje eu quero falar de um país gigantesco no tamanho, nas culturas e nas tradições. De uma terra que historicamente tem sido apontada como promessa de futuro, mas que parece ter se esquecido que esse futuro é resultado do presente, de cada dia de trabalho, de sonhos realizados, de melhoria da condição de vida da população e da alegria que só um ambiente saudável é capaz de garantir.
Hoje em quero falar de paz e de leveza, dois sentimentos que impulsionam projetos, que fazem com que os problemas sejam resolvidos com menor grau de desgaste. Ressalto que onde há desrespeito, preconceito, desunião e disputas – seja dentro de casa o no ambiente de trabalho – a prosperidade não se efetiva e que na guerra, nada é construído.
Hoje eu quero falar de bons presságios, e fazer votos para que o Brasil se reencontre enquanto país de todos e para todos. Que o povo saia do transe provocado por fake news e pela manipulação maldosa em nome de um Deus que é Pai de todos e não apenas daqueles que se anto-intitulam “escolhidos”. Que não tenhamos mais “líderes” desrespeitando as leis, fazendo parcerias escusas, imitando pessoas com falta de ar ou saindo pelas ruas armados em perseguição a um oponente.
E para terminar, hoje eu quero falar sobre lucidez. É preciso que cada um saiba o lugar que ocupa neste mundo e que deixe de lado a necessidade de se encaixar em modelos de castas já ultrapassados na forma e no conteúdo. E que ao olharmos para o lado, para o diferente, sejamos capazes de sentir empatia, pois só assim vamos auxiliar o Brasil a trilhar um caminho que valha a pena!
Viva a democracia!
Viva a liberdade com responsabilidade!
Viva o Brasil!
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Desculpe aí, Luciana, mas hoje e por uns 30 dias, eu só quero rir da cara dos perdedores... Depois, bem, depois é depois! Abraços, querida! Belo discurso, heim!!!