Na mesma semana em que tentaram – sem sucesso – contaminar o clima de fé e gratidão que marca a maior festa do calendário da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, em honra à nossa Padroeira, Nossa Senhora Aparecida, assisti emocionada a um exercício de tolerância religiosa que me encheu de esperança.
Realizado pela Guarda Civil de Contagem, que celebrou 17 anos na segunda-feira, 10 de outubro, o culto interreligioso foi o segundo promovido pelo atual Comando da corporação. Desta vez, reuniu o Padre José Ferreira (Paróquia Cristo Salvador de Contagem), o Pastor da Igreja Presbiteriana Jorge Diniz (Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte), Pai Erisvaldo Santos de Ogun (Ilê Axé Ogunfunmilayo), Pai Cristian Rocha de Xangô (Ilê Iyá Omi Àse Barú) e o espírita kardecista Leonardo Reis (Fraternidade Espírita) para um momento de reflexão e agradecimento pelas conquistas alcançadas.
Não houve propaganda nem promessas de salvação. Nenhum milagre ou revelação. Ninguém falou em línguas ou se exaltou na fala. Apenas usaram a Palavra para os melhores propósitos e trouxeram a paz para o agitado pátio da corporação e para os semblantes dos presentes.
O exemplo de respeito que os líderes expressaram entre si foi um detalhe a parte. Aqueles que já se conheciam se cumprimentaram fraternalmente e os estreantes foram recebidos com igual sentimento pelos demais. Fizeram, entre eles, o exercício do ecumenismo.
Ao final, senti que apesar de tudo de ruim que tem ocorrido no país, do desrespeito, da violência e do descaso contra o outro, é possível derrubar muros e construir pontes, desde que haja vontade e, principalmente, honestidade nos princípios. Na volta para casa, com a energia renovada, apenas reforcei um pedido que tenho feito a Deus, para que o respeito seja mais forte que as divergências e que palavra unidade volte a ser atitude entre nós.
Amém! Assim seja! Axé! Glória!
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Parabéns Luciana! Realmente foi um momento de fé, respeito e comunhão entre os sacertodes e os membros da Guarda Civil de Contagem.