Muita carne para pouca vida; todas as minhas vivências transpassam meus poros e fazem tremer de forma involuntária minhas mãos, como se se lembrassem de um toque de choque ou de um beijo surpresa.
Nietzsche disse que nenhuma inspiração nasce do vazio; que a maioria delas são como ideias represadas que irrompem e transformam. Para mim, meus pensamentos seguem como medidos por um conta gotas, que eu seguro com meu consciente que parece ter sido todo atingido por flechas, não sobrando mais espaço para se acertar.
O peito aberto carregado por vestígios de coisas incompletas; coisas incompletas que enchem mais do que coisas inteiras; coisas inteiras que não se compreendem em nada.
Muita carne para pouca vivência; os ecos de outras eras se acomodando nesses novos anos. Nenhuma oração a mais faz sentido; e nisso, percebo que meu latim anda de mal a pior.
Pintura: Edward Hopper
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