O pai é torcedor e fica o dia inteiro na rede social provocando os amigos, chamando os adversários de marias ou frangas, cai no mais profundo abismo do preconceito para ridicularizar e denegrir as pessoas. Tudo por causa de um time de futebol.
Aí, o filho que também torce pelo mesmo time passa na sala, pede o carro emprestado e sai para passear com o namorado, que é torcedor do outro time.
Mas o pai não sabe que o filho é gay. Ou, pelo menos, faz de conta que não sabe. Coisas do futebol.
Dona Maria está enterrada lá no Cemitério da Paz com as datas na lápide dando conta de que quando ela se foi era muito mais nova do que a realidade mostrava, praticamente na idade da filha.
É que ela sempre escondeu a idade e ninguém queria contraria-la. Nem depois de morta. Morreu nova, muito nova. Que Deus a tenha com toda a sua juventude.
Entrou na fila do caixa eletrônico e observou que o senhor à sua frente estava com o dedo indicador dentro do nariz. Ele não deve usar o mesmo dedo para digitar o teclado do caixa, pensou. Pensou errado. Quando chegou sua vez aquele senhor tirou o indicador do nariz e digitou. O observador pensou ir embora, mas precisava do dinheiro ali e agora. Chegou sua vez, tirou o lenço do bolso e o usou como luva para seu dedo indicador. Uma senhora atrás dele ficou olhando e, depois, comentou com outra enquanto ele saia: “Você viu que moço metido?!”
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