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A sorte do bom amor

Marcela C. Piancastelli

“Eu quero a sorte de um amor tranquilo
com sabor de fruta mordida”…

Cazuza cantou e esse amor tranquilo acende a lâmpada da alma em cada um de nós.

O anseio pelo amor calmo e doce com sabor de sua fruta preferida.

Aquele amor que lhe permita voar sabendo que você é livre como passarinho, mas lhe permita voltar oferecendo o ninho quentinho para pousar.

O amor que queira cuidar sem podar.

O amor que lhe faça sentir sortudo como o ganhador de uma mega sena acumulada.

O amor que lhe olhe como se você fosse uma obra de arte emoldurada.

Desejo que você encontre esse amor depois de percorrer suas longas viagens nessa vida, para que entenda que ele chegou depois de tantas tentativas falhas disfarçadas e encha seu coração de esperança e composições de Cazuza.

*
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