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Deixa rolar

Marcela C. Piancastelli

Rolou,
E quando rolou ela extravazou.

Nela cabia a ambiguidade,
Nela cabia sabor,
Textura,
Alívio,
Tristeza ou alegria,
Um o outro,
Ou os dois.

Nela cabia despedida,
Ou saudade,
Ou dores,
Ou conquistas,
Ou alegrias.

Nela havia verdade,
Ou a mentira da novela.
Nela havia a ardência de uma cebola, ou a euforia de um reencontro esperado.

Ela tem um microcosmo completamente diferente para cada situação.
Ela é poema universal, mudo. Deixe rolar,
Seja o poeta.

Sua lágrima é sua obra prima.

*
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