Às vezes acontece. A semana é cheia, as prioridades são priorizadas, a segunda vira sexta-feira e, quando vai ver, não entreguei o meu texto. Paciência, leitora (mamãe). Escrevo, mas não sou escritor. Sou mais um soldadinho tentando sobreviver a esta eterna grande guerra pessoal que cravamos contra nós mesmos. Todavia, como cereja é chuchu, disfarço bem, e quando quero, sou escritor — remeto a leitora (mamãe) ao texto publicado na última semana, em que construo uma ficção para desconstruir a hipocrisia que é a política de repressão às drogas em nosso país de merda. Coisa de escritor. Pois, voltemos aqui. Falando em guerra pessoal, tendo assumido um compromisso pessoal de jamais — eu disse jamais — requentar um texto frio, prefiro escrever este retórico grande nada a maquiar a crônica do mês passado ou a desengavetar o conto escondido nas profundezas da memória do meu computador. A propósito, escrever é um exercido. Se deixo de escrever uma semana sequer, temo deixar de vez este doloroso hábito de gente que gosta de sofrer, que é a escrita, e, portanto, ser feliz de vez. Mas, não, insisto em escrever, mesmo quando não há o que escrever. O que a leitora (mamãe) poderá concluir: ora, se o texto de hoje não é para ser lido, mas para meramente ser escrito pelo autor, logo, estou perdendo meu tempo. Sim. Não. Sim, mas não haverá tanta perda de tempo. Pois pretendo para por aqui, agora.
Parei.
Pirei.
Piorei.
Morri.
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