Eu tive um amigo uma vez, você sabe, não o tipo de amigo que você encontra todos os dias e conversa. Era um tipo de amizade suave, uma mensagem aqui outra ali, a troca ocasional de um “Olá” enquanto nos encontravam na rua, um e-mail, um leve aceno em cada festa. Alguém que você acha que compartilhou muito sobre si comigo, nossos sonhos, nossos momentos de embriaguez, nossas emoções em momentos de estresse ou desorientação. Tudo, quero dizer, tudo, mas, não. Na verdade, nós mal falávamos um com o outro além da saudação casual. Nunca tivemos uma conversa completa. Um desabafo. Algo que estivesse além de apenas conversa fiada, não. Era sempre “Oi, como você está?”, algumas palavras jogadas, mas conhecê-lo nunca esteve em minha mente, ele também não sabia muito de mim. A maioria das pessoas não chama isso de amizade, certo?
Não, você diria que ele é um conhecido, uma nota de rodapé da minha vida… Mas não foi o caso. Cada pequena interação tornava isso uma rotina. Em breve, cada vez que nos encontrávamos, era aquela onda de dopamina, de excitação, os dias intermediários seriam contagens regressivas para a próxima saudação, a próxima imagem engraçada enviada por mensagem. Ele era meu amigo, pelo menos para mim. Tenho certeza, para ele, o sentimento não era o mesmo.
Você provavelmente está se perguntando por que eu usei “tive”. Tivemos uma briga? Uma disputa? Um rompimento? Não, não foi nada disso. Nós apenas começamos a conversar mais.
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