Se a piscina do Cazuza está cheia de ratos, a minha está repleta de lodo, aderido aos azulejos, quinas e rejuntes. Coisa horrível. Sucedeu que o filtro da água estragou. Quinze dias na manutenção bastaram para converter a piscina em um tanque de água verde, escura e sinistra, como as águas dos pântanos de Mississipi, que inspiraram blues tristes e lamurientos ao longo da história.
Injuriado com as péssimas condições da água, eu mesmo tratei de limpar a piscina. Acordei cedo, muito cedo, e escovei as paredes de azulejos, raspei o fundo com um aspirador e coloquei a sujeira para fora.
Quando avistei, pela primeira vez, o brilho do azulejo azul por trás do lodo verde escuro, eu percebi que, às vezes, uma simples iniciativa faz com que águas turvas e densas deem lugar ao remanso cristalino.
Esse mesmo raciocínio eu venho aplicando ao meu autocuidado. Com uma simples — mas trabalhosa — mudança dos padrões de pensamento, o lixo mental vai escoando até dar lugar à iluminação.
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