Respirar com a barriga, estufando-a como um bebê e colocando as mãos sobre, como uma grávida.
Imaginar os pensamentos se desmanchando, como um novelo que volta a ser linha.
Olhar para os lados e perceber que você não está só.
Ouvir os sons ao redor, dos mais próximos aos mais distantes. A escuta é uma das maiores conexões com o presente.
Lembrar de algo engraçado e se permitir o riso frouxo.
Desmarcar, se possível, um compromisso que esteja te gerando aflição.
Ligar para uma amizade que possa te dar um banho quente à distância.
Não ter medo de dizer “não sei”.
Rezar para alguma raiz que te alimente.
Confiar no sol de amanhã.
Demorar-se no banho.
Fazer um chá.
Pensar em três coisas boas do seu dia.
Queimar a raiva e a indignação vendo a cera da vela derreter.
Colocar o barulho do mar no youtube e soltar o ar em excesso.
Agendar espaços livres no planner semanal.
Fazer uma retrospectiva das sete maravilhas vividas no ano.
Planejar em menor quantidade e mais beleza.
Escrever uma carta com as perturbações que você não precisa levar pra cama.
Massagear os pés.
Curtir o silêncio.
Tudo passa.
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