As mãos são muito donas das coisas. Tudo veem. Para tudo impressões, muitas. Há uma arrogância nos movimentos, na contração das falanges, no entrelaçar demasiado elegante dos dedos. As unhas garras. Diante do fogo as mãos se cruzam, as mãos se lavam, as mãos se calam. É fácil insinuar a rota, dando a palma sem pigmento a uma cigana que lê nortes. Velhas as mãos tremem, não agarram mais objetos, pessoas, pensamentos, não obedecem aos comandos. As mãos tornam-se crianças, se atrapalham, se atropelam, se chocam. A pele feita dobradura, feita pele em banho maria. As mãos desistem. As coisas então tornam-se donas das mãos. E aí começa o balé!
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