As mãos são muito donas das coisas. Tudo veem. Para tudo impressões, muitas. Há uma arrogância nos movimentos, na contração das falanges, no entrelaçar demasiado elegante dos dedos. As unhas garras. Diante do fogo as mãos se cruzam, as mãos se lavam, as mãos se calam. É fácil insinuar a rota, dando a palma sem pigmento a uma cigana que lê nortes. Velhas as mãos tremem, não agarram mais objetos, pessoas, pensamentos, não obedecem aos comandos. As mãos tornam-se crianças, se atrapalham, se atropelam, se chocam. A pele feita dobradura, feita pele em banho maria. As mãos desistem. As coisas então tornam-se donas das mãos. E aí começa o balé!
CONTATO
Instagram e Facebook: @luisadabahia
E-mail: paraluisabahia@gmail.com
Youtube, Spotify e outros: Luísa Bahia
Mário Sérgio Todos os preparativos, naquele sábado, pareciam exigir mais concentração de esforço. Afinal, havia…
Rosangela Maluf Gostei sim, quando era ainda criança e a magia das festas natalinas me…
Tadeu Duarte tadeu.ufmg@gmail.com Com a proximidade do Natal e festas de fim de ano, já…
Peter Rossi Me pego, por curiosidade pura, pensando como as cores influenciam a nossa vida.…
Wander Aguiar Finalizando minha aventura pelo Caminho de Santiago, decidi parar em Luxemburgo antes de…
Como é bom ir se transformando na gente. Assumir a própria esquisitice. Sair do armário…