Domingo, 19/09/2021 às 20:10, estou escrevendo esse texto. Antes, preciso dizer que coincidentemente ou não, minha amiga Carolina Lins me encaminhou uma reportagem com o título: “Entenda por que o Burnout ameaça definir a vida de quase todos os millenials”, da Folha de São Paulo (para os curiosos). Hoje vocês não teriam nenhum texto, vejo que não tenho condições de dizer nada que vá agregar alguma coisa para vocês. Porém, resolvi escrever para dizer que este autor está mal, tem um tempo. Eu poderia segmentar esse texto em parágrafos, mas eu também poderia tomar uma série de atitudes que eu não consigo agora – então ficamos assim, eu faço o que der na telha no fim das contas. Por muito tempo definiria como uma crise de imagem, me resumiria dizendo que o Leandro do Instagram está bem diferente do Leandro fora dele (realmente, fora do Instagram eu não estou bem). Todavia, desta vez é diferente, não é o Leandro do Instagram, nem o Leandro filho, nem o Leandro namorado, nem o Leandro estudante, não é nenhum deles, porque são todos. Antes que me sugiram terapia, estou fazendo acompanhamento, mas adivinhem??? Até na terapia eu estou dando a melhor parte de mim. Meu namorado sugeriu um psiquiatra, mas isso não é coisa de gente DOIDA? Eu estou doido? Estou sendo um ignorante dizendo isso? Será que eu preciso de um psiquiatra? Será que me consultando com um psiquiatra eu vou apresentar a parte que menos dói? Gente doida? O que eu estou falando MEU DEUS, a psiquiatria trata de gente! não posso ser tão preconceituoso e ignorante assim!!!! Será que um remédio consegue controlar minha cabeça? Porque nem eu consigo… Ou consigo? Para né?! eu sempre dei conta de tudo sozinho…, mas será que isso é dar conta? Até onde eu vou dar conta? Isso é normal, não?! Da idade, sei lá… afinal, ninguém é feliz vivendo no Brasil em 2021. Eu ganho tempo digitando sem parágrafos e é menos cansativo conversar comigo mesmo aqui, do que com você interlocutor. Ganhar tempo… eu perco tempo ganhando-o? talvez eu estaria um pouco mais equilibrado se meu pai tivesse feito o mínimo. Ou então se eu tivesse dito mais vezes a minha mãe o quanto eu a amo. Não sei, acho que é uma fase mesmo! Só pode ser uma fase, né? Essa semana alguns amigos vieram me pedir conselhos, o que me fez perceber que de fato ninguém está bem. Então, presumo que seja normal, né?
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Tem gente mais capaz, construtiva e organizada para botar pra escrever nestas colunas...
Crítico bom é aquele que mostra a cara. Tem nome e sobrenome e não é anônimo. Esses são primordiais. Conheço bem o crítico fake, notadamente no outro espaço que assino.