As curvas do corpo que a natureza esculpiu.
O olhar sensível para além da materialidade visível.
O afago acolhedor que transforma o mundo num lugar melhor.
O ruído sonoro que acalma a alma num nananenem.
O gosto pelo perfume das coisas.
A atração pela melodia das histórias.
A atenção múltipla, híbrida, diversa, que livra do pensamento linear, obtuso e dilacerante.
Tem doçura na mulher, tem intuição, tem tentáculos, tem mansidão.
Tem coerência, de quem levanta e não se cansa de falar, o que precisa ser dito.
Tem fortaleza, de quem pede ajuda quando precisa, diante da exaustão.
Tem coragem, quando fala de si, de seu corpo, de suas necessidades e cobra um caminhar atento, precioso, para os detalhes da trilha, que ora se expandem, ora se encolhem.
Tem mistério, quando se desdobra em outros seres e empresta a eles a graça de viver uma experiência na terra.
Tem brilho, quando confia na força única da sua natureza mágica, que entoa cantos, dança, faz poções mágicas na cozinha, na tela, com a terra, com o fogo, com a água e com o ar…
E respira, tranquila, valente, com fé, no que se é, enquanto criatura feminina, esculpida para ser Mulher.
Tem graça em se encontrar!
Solidárias. Prontas. Juntas.
A foto faz referência à Performance “Sacrifício e Redenção”, que será apresentada pela autora na quinta-feira, 18/03, às 20h, pelo canal do YouTube, da Mostra Perplexa. A performance tem curadoria do artista plástico Marco Paulo Rolla. Peça produzida semestralmente, como projeto de extensão, da Escola Guignard/UEMG. Beatriz Goulart é jornalista, fotógrafa, escritora e artista plástica.
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