Eu me lembro de 2018. Me lembro de ficar em casa por medo de não ter como voltar. Me lembro de ligar no trabalho e explicar meus motivos, e me lembro de ter racionamento de comida no supermercado.
Me lembro do trânsito causado pelas longas filas nos postos de gasolina, me lembro de pessoas perguntando em grupos de Facebook se alguém poderia lhes vender um pouco de combustível.
Me lembro de ir para um sítio com a minha avó, e ler sobre aqueles que ficaram parados em Santos. Conhecer sobre a prostituição infantil que acontece deliberadamente lá. Na luz do dia.
E me lembro de acontecer de novo. Pelo menos é o que dizem os rumores. É claro, há aqueles que apelam para pedidos eclesiásticos. “Não façam isso, pelo amor de Deus. Pelo amor de Deus. Pelo amor…”
Eu me lembro também do que aconteceu em outubro de 2018. Da euforia, do êxtase. Da esperança na cor verde e amarela. Os mesmos que juraram uma revolução em maio, os mesmos que bateram o pé e ficaram nos acostamentos. “O país é nosso! O país é nosso!”
Ah, meu querido assalariado. Nunca foi. Nunca será. Nem em 2018, nem em 2021, nem em 1984. Nesta segunda, em que várias pessoas estão se preparando para abastecer, estocar comida, remédios, máscaras, oxigênio, cloroquina, sugiro que você faça o mesmo. Pois certas coisas são fáceis de esquecer. Mas eu me lembro de tudo. Outubro está logo ali. Que não nos esqueçamos nunca mais.
É prezado! O clima na terra brasilis nunca esteve tão ruim.Tempos difíceis,a incerteza impera, é o pior momento p ser vivido. Isto tudo vai passar, mas convenhamos; tá ph*&@! Foram engordar o “cara” e só agora descobriram q a amarelinha,o tape tape rouge e o biloquê não é brinquedo não… Desânimo total!!!!