O amor verdadeiro tem cheiro de queijo. Não tem nada de perfumes franceses. Tampouco cheira a rosas ou a bombons de licor.
O amor verdadeiro é esquisito. Machuca de vez em quando. É uma pedra bruta que se lapida lentamente. É muito diferente de um diamante. Está mais para cristal de quartzo sujo de terra e cheio de inclusões.
O amor verdadeiro se deita em lençol áspero. Bebe a borda quebrada da xícara. Fica em casa quando está chovendo e organiza as contas do mês.
O amor dos filmes gosta de cetins e cristais, toma banho de chuva ao som do acordeon. São histórias. Apenas histórias.
O amor verdadeiro é exaustivo. Cansa o cérebro, cansa os músculos. Às vezes, não dorme. Preocupa-se demais.
Ele já tomou banho frio. Às vezes, sai sem pentear os cabelos. Já quase desmaiou de tanto esperar. E gosta muito, muito mesmo de eufemismos.
Não é necessariamente lindo. Pode ser calmo. Pode ser comum.
Fica doente, se atrasa, erra. Anda amassado, esquece uma data importante.
Algumas vezes, disfarça-se de ouro. Noutras, casa-se com pompa e circunstância. Porém, não dura muito se não tiver o simples. O simples é pouco. E é importante. Um café quente, um braço dado, uma conversa, um cobertor.
Mário Sérgio Todos os preparativos, naquele sábado, pareciam exigir mais concentração de esforço. Afinal, havia…
Rosangela Maluf Gostei sim, quando era ainda criança e a magia das festas natalinas me…
Tadeu Duarte tadeu.ufmg@gmail.com Com a proximidade do Natal e festas de fim de ano, já…
Peter Rossi Me pego, por curiosidade pura, pensando como as cores influenciam a nossa vida.…
Wander Aguiar Finalizando minha aventura pelo Caminho de Santiago, decidi parar em Luxemburgo antes de…
Como é bom ir se transformando na gente. Assumir a própria esquisitice. Sair do armário…