O amor verdadeiro tem cheiro de queijo. Não tem nada de perfumes franceses. Tampouco cheira a rosas ou a bombons de licor.
O amor verdadeiro é esquisito. Machuca de vez em quando. É uma pedra bruta que se lapida lentamente. É muito diferente de um diamante. Está mais para cristal de quartzo sujo de terra e cheio de inclusões.
O amor verdadeiro se deita em lençol áspero. Bebe a borda quebrada da xícara. Fica em casa quando está chovendo e organiza as contas do mês.
O amor dos filmes gosta de cetins e cristais, toma banho de chuva ao som do acordeon. São histórias. Apenas histórias.
O amor verdadeiro é exaustivo. Cansa o cérebro, cansa os músculos. Às vezes, não dorme. Preocupa-se demais.
Ele já tomou banho frio. Às vezes, sai sem pentear os cabelos. Já quase desmaiou de tanto esperar. E gosta muito, muito mesmo de eufemismos.
Não é necessariamente lindo. Pode ser calmo. Pode ser comum.
Fica doente, se atrasa, erra. Anda amassado, esquece uma data importante.
Algumas vezes, disfarça-se de ouro. Noutras, casa-se com pompa e circunstância. Porém, não dura muito se não tiver o simples. O simples é pouco. E é importante. Um café quente, um braço dado, uma conversa, um cobertor.
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