Completando um ano de gestão Romeu Zema, me sinto à vontade para as colocações que farei neste primeiro post do ano.
Sempre busco imunizar minhas considerações e observações, sobretudo quando o tema é polêmico.
Até mesmo, em outro blog que participo, noutro contexto – no caso futebol e Atlético – tento buscar o difícil equilíbrio. Na medida do possível, claro!
Pois bem, vamos ao que proponho para essa primeira terça-feira de 2020.
Separando minha relação parental com ele – Romeu para os familiares e Zema na vida pública (sua avó era irmã da minha mãe) – informo que tanto ele quanto toda a família sabe que no primeiro turno meu voto pessoal foi noutro candidato.
Já na segunda rodada, publicamente e recebendo severas criticas de companheiras e companheiros de militância progressista, justifiquei minha confiança nos seus propósitos e seriedade.
Pois bem, agora, após um ano de seu governo e na condição de servidor do Legislativo Estadual – onde estou tem quase 25 anos – ao que sinto é que tivemos dois governadores diferentes neste período.
Itamar Franco, com quem tive o privilégio de boas prosas quando mais novo militei em política partidária, e agora Romeu, o Zema.
Ambos não se intimidaram as caras feias dos hábitos da política tradicional, impondo aquilo que a consciência de quem tem princípios morais e éticos enraizados entende ser melhor para Minas Gerais e os mineiros.
Na época do Itamar, um trio de parlamentares foi determinante para a Assembleia participar, sem trocas de favores, ao bem do interesse maior dos mineiros.
Antônio Andrade, Alberto Pinto Coelho e Antônio Júlio. Agora, da mesma forma, três deputados estaduais contribuem efetivamente para o sucesso da gestão que tem ampla aprovação dos mineiros e que vem conseguindo o equilíbrio financeiro do governo de Minas Gerais.
São eles: Luiz Humberto Carneiro, Agostinho Patrus Filho e Antônio Carlos Arantes.
Interessante, ao que posso observar do meu canto distante das comissões e plenário que já foram no passado minha atuação como servidor da Casa, é que mesmo parlamentares de oposição reconhecem o esforço do governador.
Criticas, evidentemente, existem e merecem respeito. Mas, nem o mais feroz adversário ousa atacar a integridade e a ética com que ele trata a coisa pública.
Discordâncias ideológicas, filosóficas e partidárias sempre existirão e são saudáveis à democracia e ao bom andamento das ações de governo.
Arriscaria até em afirmar que as dificuldades maiores do governo Zema na Assembleia, tem origem na bancada do partido que ele se elegeu.
É até compreensível, por se tratar de três estreantes no parlamento. E, convenhamos, um partido sem qualquer expressão. Novo com odores de velho.
Em algumas poucas prosas que tivemos neste período, reiteradamente, ele disse que veio para cumprir uma “missão”.
Que não é político, tampouco tem projetos futuros, e quer cumprir o mandato buscando o equilíbrio fiscal de Minas Gerais, assegurando os repasses aos demais poderes, municípios, pagamento em dia do servidor e investimentos a partir desse ajuste.
Em meio a todo esse imbróglio, uma certeza e confiança tenho e divido com os leitores.
Não existe qualquer risco de um centavo dos cofres públicos serem desviados ou direcionados, sob qualquer pretexto ou argumento, que não sejam aqueles princípios éticos e orçamentários recomendados a um bom gestor de finanças públicas.
Mantenho, entretanto, respeitosamente, minha opção pelo social em detrimento de ações em benefício do capital.
*fotos: 1) Juarez Rodrigues UAI/EM; 2) EM/D.A. Press
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Eduardo, eu também tenho esse sentimento sobre o governador e seu trabalho pelos mineiros.
Esse governo Zema, promove em Minas Gerais a separação de Castas.
Igual na Índia(Castas mais que tem mais privilégios, recebem primeiro e as outras
são poeiras. Quando tiver dinheiro pagamos!
Eduardo, ótimo e oportuno texto sobre o primeiro ano de mandato do ZEMA.
Por eu tido a oportunidade de trabalhar por três anos em Araxá e conhecer in loco sobre a história da família ZEMA, vejo e testemunho que suas palavras foram na exata medida do que é, na essência, a Administração Zema no seu viés público.
Na vida privada quem é de Araxá sabe dos rigores da família com o nome e a reputação da empresa que carrega o sobrenome que dá nome empresarial ao grupo que o governador seria um dos timoneiros-mores.
Como funcionário público estadual que sou (e olha que o sarrafo medidor de julgamento do governante de plantão sempre é muito baixo pela classe dos servidores) também testemunho a sua dignificante e exemplar carreira pública neste que foi o seu primeiro ano como mandatário do Palácio Mangabeiras, onde, aliás, não chegou a pisar nem a dormir.
Dignificante porque Zema não vai colocar a mão na cumbuca da corrupção que, como doença contagiosa perigosa, costuma pegar pessoas públicas de alto coturno, sem dó nem piedade, e isso, seguramente, não foi e nem será o caso com o Zema.
E exemplar porque o nosso governador, enquanto cidadão que não necessitava assumir esse cargo, se apresentou para salvar a barca do Estado que estava para afundar em razão da maior crise financeira, decerto, da história mineira.
Nesse aspecto Zema terá ainda pela frente que matar um leão por dia, até o último dia de seu governo, para aprumar o Estado que andava errático e sem rumo.
Não será tarefa fácil colocar essa barca mineira em porto seguro.
Mas justamente por isso Zema faz um mandato exemplar pelo fato de que só pelo exemplo o ocupante do cargo conseguiria se manter de pé nesse atual mandato.
Zema merece os parabéns da sociedade mineira pela forma com a qual conduz Minas Gerais.
Tal qual o Moisés (bíblico) que teria sido o maior líder da história da humanidade (porque cumpriu com excelência dois atributos indelegáveis da liderança), Zema, ao seu modo muito mineiro de ser, também vai cumprindo com primor esses mesmos dois atributos com exatidão, quais sejam:
- o primeiro, o de apontar o caminho e mostrar ao povo mineiro para onde ir;
- e o segundo, o de tirar água de pedra e com isso afastar Minas da insolvência que ainda é uma ameaça de elevada possibilidade.
Vida longa ao ZEMA!!!
Obrigado, caro. Seu rico comentário supera o texto e comprova a intenção do autor.
Romeu merece essa confiança!
Parabéns, governador Zema!!!
Vejo ótimas perspectivas para Minas Gerais, um estado que estava totalmente jogado às traças.
Parabéns, Eduardo pelo seu excelente trabalho, sempre nos mantendo informados e com um olhar atento às questões políticas de nossa querida Minas Gerais!!!!
Parabéns, governador Zema!!!
Vejo ótimas perspectivas para Minas Gerais, um estado que estava totalmente jogado às traças.
Parabéns, Eduardo pelo seu excelente trabalho, sempre nos mantendo informados e com um olhar atento às questões políticas de nossa querida Minas Gerais!!!!
Caros li aqui comparações de grande infelicidade. Dizer que Alberto Pinto Coelho foi um pilar pra um Governo bem sucedido deve ser uma piada. Nem Tancredo foi bem sucedido muito menos o ex Diretor Financeiro da Telemig foi um sujeito de boa referência.
Sobre Romeu Zema ser comparado à Moises só pode ser coisa de puxa saco com interesse maior. E por fim dizer que seu governo é dignificante pois não meteu a mão na cumbuca da corrupção? Seria a mesma coisa de um empresário contratar um empregado porque ele não vai roubar sua empresa... pelo amor de Deus .... faltou inteligência no comentário do simpatizante do Governador....
Concluindo o Zema foi eleito e temos que tentar apoiar o seu Governo a meu ver pois PT e PSDB representam o atraso na política do nosso Estado e mesmo do nosso Brasil!! Abraços!!!
Sugiro reler desarmado. Sem querer polemizar, aleatoriamente numa de suas afirmações, acompanhou o governo Itamar Franco? Sabe como foi o dia a dia daqueles tempos?