Foto: Arquivo Pessoal - Papai Noel só volta em 2020
Como sinalizei na semana passada, trago agora a deliciosa experiência de viver o personagem “Papai Noel” por instituições aqui de Belo Horizonte. Anualmente, comecei em 2012, agendo 13 instituições filantrópicas para essa peregrinação.
Esclareço que o número não é aleatório e tampouco tem relação com política, antes que algum afoito coloque sua ira pra fora. 13 é o número do meu time do coração.
Pois bem, vou a creches, asilos e escolas especiais. São três ONGs que ajudo e tudo começou numa sondagem da Vânia (colega de academia dos tempos de Minas Tênis Clube).
Ela chegou, com muito cuidado, me sondando pra ir numa creche que colaborava. Abracei a causa, comprei minha roupa do bom velhinho e nunca mais parei.
A limitação do número de visitas foi até mesmo para conter a demanda, cheguei a fazer 20 numa única temporada.
Estão localizadas, a maioria, em Belo Horizonte e até mesmo em cidades vizinhas como Contagem, Santa Luzia e Sabará.
A experiência é gratificante, conforme disse, e afirmo com convicção que faz bem e melhor a minh’alma ver o delírio daquelas pessoas que precisam de um mínimo de carinho.
As crianças, via de regra, querem puxar a barba. Quando percebem que é “de verdade” vão ao delírio.
Costumam convocar os coleguinhas para conferir se é mesmo real a barba daquele “Papai Noel”. Por mais que puxem, sinceramente, não sinto qualquer dor.
O prazer e a alegria de participar dessa fantasia, um mundo mágico para quem traz poucas expectativas de futuro, supera qualquer eventual desconforto físico.
E os especiais, alguns deles chegaram a me pedir para dar e/ou receber um beijo do “Papai Noel”. Agradecendo e emocionados com a passagem, cantavam que “seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem”.
Já nos asilos e até mesmo em hospitais, convivendo com a dura realidade dessa condição, imaginem aquelas senhorinhas e os senhorzinhos de banho tomado e perfumados, esperando a chegada daquele gordinho de barriga emborrachada, mas de barba real.
Foram muitas fotos, carinhos nos pelos da barba e no rosto, beijos, abraços e a certeza de que no Natal de 2020 vamos nos reencontrar no mesmo lugar.
Se ficaram felizes com nossa rápida passagem por lá, saibam que o sentimento deste personagem foi muito maior.
Aproveito ainda para desejar um ótimo Natal e todos e que os sonhos dessa noite se tornem realidade e, acima de tudo, de solidariedade no futuro.
Não tem como deixar de lembrar dos natais ao longo dos tempos. Desde quando, obediente,…
Carrego comigo o mundo a rodopiar, feito bailarina que dança solitária numa caixinha de música.…
Por que sofremos tanto a perda das pessoas queridas, se sabemos que é um caminho…
Rosangela Maluf Natal? Gostei sim, quando era ainda criança e a magia das festas natalinas…
Há pouco tempo estive em uma exposição de Banksy, artista de origem inglesa que trabalha…
Sandra Belchiolina O espírito de Natal chega sem alarde. Baixa em nós como um sopro…