Ainda tentando me refazer das eleições, na qual elegi alguns e perdi com outros, que me deixaram extremamente ansioso quanto ao futuro do país e das pessoas. São muitas as especulações, notadamente sobre o futuro governo federal, que veem norteando as conversas e – de maneira contundente – preocupando a toda a sociedade.
Balões de ensaio lançados, para depois – com a repercussão negativa – serem desmentidos. Verdade é que o futuro é incerto, sobretudo em questões no âmbito social. Aposentadoria, fim de uma série de programas assistenciais, chegando até mesmo em agendas que prejudicam ao assalariado.
Fato é que, embora já se passaram duas semanas do resultado final das eleições, tanto os nomes anunciados oficialmente quanto os especulados, vem gerando mais desconforto. Um economista que demonstra não ter qualquer sensibilidade de gestão aos mais sacrificados. Um juiz, cuja ação foi determinante e eficaz ao resultado do pleito. Outro, sub-judice, pede ”desculpa” pelo erro que justificou seu indiciamento e é imediatamente – por quem por dever de oficio julga – perdoado. Enfim, reitero que o futuro é incerto.
Nem faria considerações antigas sobre declarações do presidente eleito, uma vez que – acredito – naquele momento agia mais como um personagem deste teatro eleitoral, jamais imaginado que chegaria ao cargo que vai assumir em janeiro próximo. “Matar uns 30 mil, vai morrer inocente, mas fazer o que? Negros, mulheres, homossexuais” e tantas outras aberrações que vimos e ouvimos.
Prefiro pensar que, imbuído da missão que a maioria o delegou, o objetivo agora será de governar para o Brasil e para os brasileiros. Nossa soberania e defesa de nosso território, observado com interesse pelo capital estrangeiro, não pode correr risco seja nas mãos de quem for o presidente. Propostas, que venham ser de interesse coletivo, merecem ser aplaudidas. Desde que efetivamente ocorram.
Sou de um tempo que o político nacional mais odiado era o então prefeito e governador de São Paulo, Paulo Salim Maluf. O sonho de Maluf em ser presidente da República parecia não ter limites éticos e morais. Cansei de combater Maluf, ao lado de companheiros daquela ocasião, e ele acabou derrotado no “colégio eleitoral” por Tancredo Neves. O resto todos conhecemos, afinal Tancredo nem assumiu o mandato.
Falo em Paulo Maluf, para sugerir uma reflexão. Tudo que ele dizia ou propunha, merecia de nós todos – não fujo disso – total aversão e rejeição. Pois bem, neste final de semana, numa pesquisa pelo youtube com o amigo Wander Aguiar, descobrimos uma pérola. Em 1995, ele como prefeito de São Paulo, através de decreto proibiu que se fumasse dentro de restaurante. Participando de um programa em rede nacional, “Roda Viva” da TV Cultura, foi bombardeado por colegas jornalistas que condenavam sua decisão.
Foi questionado e a polemica atingiu outras questões como o uso do cinto de segurança nos veículos entre outros temas polêmicos. Os assuntos debatidos, que podem ser vistos aqui, hoje são normas legais e fazem parte do nosso cotidiano. Digam-se, todas com ampla aprovação popular. São menos de dez minutos, que se tornam preciosos à nossa reflexão neste momento.
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