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Falta de sinalização e placas denominativas

Imagem: UAI/EM

Qualquer um de nós já vivenciou dificuldades em localizar endereço de algum destino. Quem nunca se perdeu pelas ruas da cidade, especialmente naquelas em que estamos de passagem, sem noção do trajeto a fazer? É comum pedir explicação e orientação, muitas delas contraditórias, às pessoas que estão nas calçadas.

Eu, particularmente, já passei e continuo vivenciando essa situação aqui em Belo Horizonte, na minha pequena (nem tanto mais) Araxá, e – especialmente – quando me aventuro noutras cidades. Tenho dois aplicativos no telefone que me ajudam bastante, mas ainda sou obrigado a parar o carro para solicitar o socorro.

Ainda assim, com toda precisão deste recurso do mundo atual, costumam obrigar a desnecessárias voltas para chegar ao local pretendido. Além de, já me ocorreu, passar por caminhos inseguros e subir verdadeiras paredes (refiro-me a morros) para fazer a opção de trajeto dos aplicativos. Ruim com eles, pior sem eles, claro!

Imagem: UAI/EM

Mesmo com essa ferramenta da modernidade, ainda existem percalços pelo caminho. Ruas mal sinalizadas – tanto relacionado a eventuais obras, quanto à falta de placas denominativas –; buracos pelo caminho; e constante movimento especulativo habitacional, que derruba construções antigas e que dá lugar a edifícios residenciais.

Dois problemas. Aumenta, como consequência, o fluxo de veículos. O outro: costumeiramente, naquelas casas antigas, existia uma placa com a denominação da rua, avenida ou praça. Na nova edificação, não é recolocada. É comum se chegar num cruzamento e não ter em nenhuma das quatro esquinas qualquer placa denominativa da via pública.

Essa obrigação, a meu entender, seria do poder público municipal. Ou, caso – confesso que não conheço a norma – seja dos terceiros responsáveis pela nova construção, falta do primeiro fiscalização e cobrança. Não faltam, é verdade, placas indicando a obrigação do uso de talão de estacionamento pago. Nem sempre onde comprar o mesmo, mas sempre com algum implacável fiscal para aplicar a multa.

Imagem: UAI/EM

Não obstante essas queixas, ainda têm algumas agravantes. Nas Câmaras Municipais, já presenciei e vivenciei (sendo membro do Poder Legislativo em Araxá) vereadores resolvem mudar o nome da via pública. Me recordo que foi um embate chato na ocasião. Querer prestar uma justa homenagem agride a história e a cultura da localidade. No caso que menciono, retiraram nomes seculares e outro com nomenclatura indígena num determinado bairro para a intenção, que poderia ter sido feita em qualquer outra localidade.

Outro problema corriqueiro é na confecção das placas para serem colocadas nas esquinas. Erros grotescos são cometidos. Seja na grafia ou até mesmo na troca do nome. Neste segundo caso, talvez falte um revisor no setor de serviços urbanos.

Só para fechar. E aquelas localidades conhecidas popularmente por outros nomes diferentes dos oficiais? Quem saberia dizer os nomes reais das praças da Savassi (Diogo de Vasconcelos), ABC (Benjamim Guimarães), do Papa (Israel Pinheiro), da Rodoviária (Rio Branco), da Estação (Rui Barbosa)…

No caso final, apenas curiosidades, mas na essência do tema há necessidade premente de melhor identificação de nossas ruas, avenidas e praças. E, claro, em locais onde existe risco de danos aos veículos.

Blogueiro

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  • NÃO É SOMENTE O MIRANTE- É TODA A CIDADE DE BELO HORIZONTE. CHEGA AO NÍVEL DO RIDÍCULO. AS PLACAS QUANDO EXISTEM SÃO MINÚSCULAS NÃO DÁ PARA ENXERGAR. O MOTORISTA DE OUTRAS CIDADES OU DE OUTROS ESTADOS TEM UMA ENORME DIFICULDADE PARA DIRIGIR EM BH. EM LOCAIS DE TRÂNSITO INTENSO AS PLACAS NÃO INFORMAM LOCAIS DE MANOBRAS OU SENTIDO OBRIGATÓRIO. É COMO SE VOCÊ TIVESSE QUE ADIVINHAR PARA ONDE É O FLUXO DE TRÁFEGO. OU SEJA UMA SINALIZAÇÃO DE CIDADE DE INTERIOR PORQUE MUITOS ORGÃOS PÚBLICOS E MUITAS PESSOAS AINDA NÃO ENTENDERAM QUE ESTA É UMA CIDADE GRANDE MAS TRATADA COMO SE PEQUENA FOSSE.

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