A analogia do título ao comandante de uma aeronave é duplamente proposital. Tanto pelo alerta que nos é dado quando o avião vai passar em uma área de turbulência, quanto pela simbologia pretendida. Se numa região turbulenta o pânico gera desconforto, o caso das eleições, sistematicamente, vem incomodando os eleitores brasileiros.
Evidente que não se pode generalizar, mas em grande número os eleitos têm decepcionado seus representados, o que vem gerando apatia e até falta de vontade de votar. Tivemos recentemente eleições isoladas para prefeito em três municípios mineiros. O índice de abstenção foi recorde, assustador para quem acompanha o processo eleitoral tem décadas.
E, baseado até mesmo no que pude apurar destas campanhas eleitorais isoladas, a baixaria tomou conta do processo. Tempos atrás vivi isso intensamente, o voto era conquistado em reuniões, visitas e em memoráveis comícios. A modernidade e a ampliação de emissoras de rádio e TVs pelo interior transformaram aquele palanque de rua em eletrônico.
Artistas consagrados eram contratados para embalar este horário eleitoral gratuito. Desde atores (e neste caso especialmente da comédia), passando por músicos (notadamente sertanejos) e até mesmo jogadores de futebol, entre outros destaques da vida nacional.
Os recentes episódios com denúncias de corrupção em meio a todos os seguimentos da classe política, levaram esses atores a um profundo descrédito. Reitero, nem todos, existem pessoas sérias, como em todo seguimento. Desde os que têm posição progressista, até os conservadores. E mais, sempre conviveram bem e buscavam o equilíbrio e o melhor para a nação e os brasileiros.
Agora, nestes novos tempos (seria o pós-moderno?), convivemos com as redes sociais. Já, aqui neste minifúndio, tratamos do tema e da irresponsabilidade de alguns que se utilizam do anonimato para atingir o objeto de ofender e agredir seus diferentes.
E é isso, baseado – reafirmo – no que vem ocorrendo, que aguardamos para os próximos meses. Na falta de recursos financeiros, considerando ainda o total desinteresse do eleitorado, aliado à busca natural pelo voto, candidatos (usando terceiros, evidentemente) irão estimular o ataque grosseiro aos seus adversários, por meio das diferentes redes que nos são oferecidas.
No lugar de propostas e compromissos, que na verdade pouca validade tinham, estes atores da política nacional e mineira irão denegrir o concorrente. A postura é conhecidíssima: “ele não presta, por isso eu sou o bom”. Tenho muito receio de quem assim se coloca perante à sociedade. Ao invés de apresentarem propostas, assumirem compromissos e depois cumprirem essas metas, optam por atacar seus concorrentes.
Não será surpresa alguma aparecerem denúncias, muitas sem qualquer fundamento, para causar prejuízo eleitoral ao adversário. Temo muito, reafirmo, quem opta pelo ataque aos concorrentes.
Bons tempos do palanque e do cafezinho com pão de queijo em diversas reuniões com apoiadores durante todo o processo eleitoral. Esse distanciamento viabilizou o surgimento de uma pseudo classe política distante dos anseios da sociedade.
Tapem os ouvidos, a Justiça Eleitoral nada tem feito para inibir essa anti-campanha.
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