Os trilhões que nos saqueiam

Bem, por que tudo isso? Porque este “novo” governo está prestes a conceder algo como 45 bilhões de reais de dinheiro público, leia-se, meu e seu, às Teles em operação no país. Sim, amigos. De uma só tacada, quarenta e cinco bilhas nos bolsos dos amiguinhos do pudê! Os caras não são fracos, não. Nem os acionistas das Teles, nem os senhores senadores, que aprovaram este pacote de natal, como sempre, às escondidas e às pressas, sem sequer tramitar no plenário, e o enviaram para sanção presidencial.

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Os dois lados da mesma (porcaria de) moeda

Há de chegar a hora em que os atuais antagonistas percebam, que a cisão e a polarização atuais só têm serventia a quem delas se serve. Até lá, como num modorrento, eterno e repetitivo FLA vs. FLU, vamos levando à vida, pelejando entre nós mesmos e poupando os verdadeiros adversários. O status quo e a Esquerda brasileira, penhoradamente agradecem. E comemoram! Tá 7×1 pra eles, fácil. E vai aumentar.

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Juntos, como sempre, pela destruição do país

Encerramos 2016 ainda piores! Extirpamos um governo canalha e incapaz, prendemos dezenas de empresários e políticos corruptos, brecamos algumas decisões sinistras no Congresso, sim. Alijamos o PT da cena política nacional. Lula está em vias de ser condenado umas trezentas vezes e preso, caso não fuja do país. Mas e daí? O que resultou tantas conquistas? Trocamos Cunha por Maia, mantivemos Calheiros e apostamos em… Temer!

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Lula é tetra. E vem mais por aí

Agora vamos ver quanto tempo durará o tetra. Intuo que o penta virá antes do carnaval. Depois, dois ou três meses mais, o Hexa e o Hepta. Chegaremos em 2018 — o ano em que os idiotas imaginam ver o futuro presidiário ou foragido candidato — com o placar apontando uns 15 x 0 para a Lei. Mas o que verdadeiramente importará não serão os processos, mas, sim, os anos de prisão. Estes serão gloriosos.

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O Brasil está derretendo

Mas encerro lhes dizendo uma coisa: Demoramos muito tempo e trabalhamos muito duro para compor esta sinfonia que aí nos chega aos ouvidos. Foram décadas de descaso, de despolitização, de egoísmo, de desinteresse e de pura preguiça. Agora que a ouçamos inteira, por mais ruidosa que se apresente. Afinal, nós caprichamos! E fizemos muito bem feito… o mal feito. O nome da peça, Roger, do Ultraje a Rigor, já nos disse há 30 anos: A gente somos inútil.

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