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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Considerações complementares

Sobre essa tal bolinha do sorteio da cbf, a curiosidade me fez perder o sono na madrugada e encarei fazer uma pesquisa no site dessa entidade madrasta. Vamos lá, desde 2016, quando fomos vice-campeões – naquela decisão com o Grêmio, lembram que a emissora oficial da cbf anunciou antes do sorteio que a segunda partida seria em Porto Alegre (?) – são exatos 23 confrontos. Quatro deles, em partida única, 2018 (Atlético AC e Botafogo PB) e 2020 (Campinense PB e o famigerado – ou como outros preferem o bendito – Afogados PE). Sempre na casa do adversário, superamos os três primeiros e capitulamos na última, que ensejou toda essa reestruturação que nos deu os títulos na sequência.

Fora esses confrontos de partida única, todas as demais todos somam 19 adversários, em jogos de ida e volta. Definindo se os mandos por sorteio. Pois bem, desse total, o Galo decidiu em casa apenas em seis ocasiões (31,5%), sendo que numa delas foi o antigo clássico de MG, no ano de 2019. São 13 vezes (68,5%) – não brinquem com esse número – longe da Massa. Vale dizer, as bolinhas – quentes ou frias (ninguém sabe) – adoram “sortear” contra o Galo e tiram a decisão de classificação aqui de Belo Horizonte. Com esse de ontem, somam agora cinco decisões seguidas da Copa do Brasil longe da Massa. Junte-se ao Brasil de Pelotas, Brasiliense e Flamengo (2022) e Fortaleza e Paranaense (2021). Que bolinha danada!

Então vamos à lista completa: Tirando aqueles quatro já mencionados de jogo único, seguem a relação das decisões em segunda partida. Fora de casa: 2016 (Ponte Preta, Juventude e Grêmio); 2017 (Botafogo RJ); 2018 (Ferroviário CE e Chapecoense); 2019 (Santos); 2021 (Bahia, Fortaleza e Paranaense); 2022 (Brasiliense e Flamengo). Agora o Brasil de Pelotas em 2023. Já as míseras seis na condição de mandante: 2016 (Internacional)/ 2017 (Paranaense); 2018 (Figueirense); 2019 (o atual CSA/MG); 2021 (Remo e Fluminense). E é só! Motivos não nos faltam para acreditar que essas bolinhas, no mínimo, conspiram contra o Galo. Não cabe tanta coincidência. Isso contraria e derruba a teoria das probabilidades.

Imagem: divulgação

7 thoughts to “Considerações complementares”

  1. Concordo que os números levantados, e apresentados, pelo competente articulista dá azo a interpretações, no mínimo, duvidosas. Contudo, após o ocorrido (já que não houve qualquer reclamação dos dirigentes do nosso Galão!) cabe ao time jogar bola! E muita, indiferente do local da partida decisiva! Neste contexto, me recordo da partida “decisiva” da CB de 2021, quando o Galo, “revertendo mando de campo” (eu estava no lá, no nosso salão de festas) aplicou sonora goleada ao “genérico” paranaense! Me lembro também que, apenas um ano depois, o time do Galo se apequenou e não conseguiu, sequer, chutar uma bola ao gol, no jogo contra os “mulambos” no maraca. Resumo da ópera: Pro galo sempre foi assim, contra tudo e contra todos!! Nos cabe, então, fazer o que cantamos e sabemos; vencer, vencer, vencer….

  2. Caro Eduardo, sobre arbitragem decidir lances de campo, pós VAR: segundo gol do flamidia na Copa do Brasil ano passado teve VAR, que não teve convicção de gol, apesar de várias câmeras auxiliando. O famoso juizeco goiano, longe do lance e em ângulo oposto, “viu”, confirmou o gol e ferrou com o Galo. Enfim, pro bem ou pro mal, quem deve decidir polêmicas é o juiz, como no lance do Éverson contra o Athletic. O resto é mimimi e babaquice da FMF azulada para ofuscar o brilho do CAM. Coisa de gente e time *udidos.

  3. Parafraseando o amigo temporão: “Loucura” esse apanhado q deu vida ás vossas “Considerações Complementares.
    O Canto do GALO desde q nasceu, torna -se a cada dia uma fonte inesgotável de informações,qqr analista de estatísticas ‘nada de braçada’ por aqui,pena q tenha alguns q dão uma de Barrichello e se ligam nelas muito depois do ocorrido
    Parabéns nobre “rapinha do tacho”,no aguardo da segunda parte complementando o complemento.
    Saudações Atleticanas

  4. boa tarde Eduardo e massa. basta a cbflixo nos prejudicando a décadas agora aparece a FMFLIXO nos tentar a prejudicar. aonde esta o rainha da Inglaterra. diretor de futebol para abrir a boca. mas se o galo fazer o dever de casa e ganhar bem temos condições de passar para outra fase na copa do Brasil. mas para isso tem que jogar bola. espero eu e milhões que o treinador argentino acertou este time para a decisão contra o mequinnha se não adeus o poderoso rural. rsrs.acorda diretoria. vai galooo.

  5. Caro Guru

    Entendo a sua intenção e a sua revolta com relação a estes sorteios e a inacreditável “coincidência” de novamente os Gambás e os Famerdas jogarem a segunda partida em casa. Santa bolinha!
    Mas acho que não devemos perder tempo e energia nestas questões. Precisamos sim e neste caso usando de sua figura, que tem muito respeito e representativa junto à massa, reforçar a sinergia time x torcida, inclusive evitando as críticas exacerbadas aos jogadores que estão em mal momento e ter paciência com os moleques da base, já que Chacho precisará lançar mão destes garotos e diante da maratona de jogos que teremos pela frente.
    Como postado no meu comentário anterior:
    #Bora lá apoiar o Galo?

  6. Ávila, os números não mentem, isto não é probabilidade e sim bolinhas quentes e frias.
    A título de curiosidade: quantas vezes a mulambada decidiu em casa?

  7. Boa tarde. Meu caro amigo. Eu nunca tinha assistido a um sorteio da copa do Brasil como assisti ao vivo ontem, e com todas as explicações sobre o sorteio informadas antes como seriam. Bom eram duas moças bem inesperientes narrando e mais duas sorteando com umas bolinhas que deram trabalho a elas. Não vi e nem acredito em nenhuma irregularidade. O problema é que o Cruzeiro foi sorteado antes do galo aí inverteram as posições porque não poderiam 2 times rivais da mesma cidade jogarem em casa no mesmo dia. Diante disso tivemos o azar de sairmos com número ímpar de fazermos 1 jogo em casa e o cruzeiro com o mesmo número ímpar fez com que o Náutico jogasse em casa visto que inverteram. Mas tudo foi explicado com antecedência. E as meninas do sorteio não tiveram isso de bola quente ou fria porque de futebol parece que elas não entendem nada. Azar no sorteio sorte no jogo.

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