Um é pouco, dois é pouco, três também. BH precisa de muito mais

Se verdadeiramente quisermos uma cidade melhor — e o mesmo vale para o estado e o país — é imperioso melhorarmos substancialmente o nível moral e intelectual dos nossos eleitos, sob pena de nos mantermos eternamente reféns ou de ladrões ou de ineptos, incapazes de produzir leis decentes, eliminar outras ultrapassadas e fiscalizar adequadamente o Executivo, via de regra corrupto, perdulário e ineficiente, sem se deixarem cooptar, em troca de cargos e emendas.

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Papo reto com o leitor: fazer o mal dá prazer?

Sei que é um mau desfecho para um post que começou tão bonito, mas era isso que eu queria lhes perguntar. Aquele mini curriculum que abre a página do blog (um homem inquieto, irrequieto e inundado de sentimentos), apesar de meio fresquinho — e a matilha adora imaginar que me sinto provocado por isso — traduz exatamente quem sou e, sobretudo, o propósito deste blog: Confidenciar e dividir com vocês minhas opiniões, meus sentimentos e meus pensamentos. Nos torna menos sós!

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Não sei mugir ou zurrar. Quem sabe você não aprende a falar?

O pior é que a mula apanha, dia sim, dia também, e não aprende. A mula é enxovalhada nos postos de saúde, nas escolas públicas, nas ruas esburacadas, no transporte coletivo. A mula não possui segurança, vive cada vez pior e ainda assim insiste que sua crença é que está correta. O Estado, que lhe rouba e castiga, tem mais é de ferrar os empresários. Talvez assim sinta-se um pouco menos desgraçada em sua miserável existência, já que alguém mais está levando no lombo também. A lógica não é ser feliz, mas ver alguém igualmente fodido. Na miséria são todos iguais, deve pensar o quadrúpede.

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