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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Profissionalismo e preocupação social

Seguindo, como adiantei ontem, sobre o futebol feminino. Independente do momento que estamos vivendo, mas diante disso até motivado, incito ao Atleticano pelo apoio às meninas que defendem nossa camisa.

Em meio a tantas incertezas, eu reitero meu desejo de sobreviver a essa pandemia, para daqui dois anos e meio poder desfrutar da cadeira cativa que pretendo comprar no Estádio do Galo. Creio que teremos uma nova ordem mundial, para melhor, quando esse inimigo for dominado e debelado.

Entre uma série de reflexões que podemos fazer, cada um ao seu modo e lugar, creio que não caberá tanta desigualdade e preconceito. Pois bem, muitas dessas meninas que estão no Galo sentiram na pele a resistência no sonho pela carreira de jogadora de futebol. Na família, entre amigos, enfim, por boa parte da sociedade em que vivemos.

Além do time profissional, que mencionei ontem, o Galo mantém ainda a categoria de base. Ano passado, no início da retomada do futebol feminino (já tivemos uma boa equipe num passado não distante), foi um misto de projeto social em busca do profissionalismo. A experiência foi válida, tanto que algumas atletas ainda estão vinculadas ao Galo numa categoria de formação (base).

Assim como as profissionais recebem alimentação, uniforme. As diferenças estão apenas na questão do profissionalismo e amadorismo. As atletas do time de cima tem carteira assinada, plano de saúde e treinam na Cidade do Galo.

O time da base – cerca de 30 jogadoras – ainda está num campo alugado na região da Concórdia e recebem ajuda de custo e vale transporte. Quase a totalidade delas de Belo Horizonte, pela estrutura ainda em construção. Uma coisa de cada vez.

Confesso que estou motivado com esse investimento do Galo. O futebol feminino ainda será apresentado ao Torcedor. Pouco ou quase nada ainda sabemos do que está sendo feito.

O calendário, apesar da paralisação, será favorável. As partidas que antes eram em campos amadores (o melhor era o do SESC, ainda assim muito distante) e sem arquibancadas para a Torcida, deverão ser sempre no Independência.

A busca pela mudança de patamar na modalidade está na montagem da comissão técnica e elenco. Foram contratadas jogadoras qualificadas para motivar a Massa e fazer o Atleticano abraçar o time.

A perseverança dos atores dessa montagem de elenco, ao lado das jogadoras e profissionais contratados, merece nosso reconhecimento e apoio. Como fui e vi a primeira partida, vou me atrever a apresentar o elenco do time feminino do Galo.

Goleiras: Amanda, Renata e Taluane;

Laterais: Isabella, Rayssa, Leila e Ilana;

Zagueiras: Rayane, Vitória Calhau e Tati Antônio;

Meio campistas: Lorrane, Aline Guedes, Duda, Bruna Emília, Jennifer, Ligya Mara, Karol, Emily, Thalita, Nathália e Flávia Pissaia;

Atacantes: Isadora, Ravilla, Milena de Paula, Raquel, Lorena, Joyce, Gabizinha e Dani Batista.

Como registrei, por ocasião do primeiro jogo, seis delas – a mim – se destacaram naquele sábado de despedida do futebol. As laterais Isabella e Ilana, as volantes Bruna e Nathália, a meia atacante Flávia e a perigosa atacante Joyce.

*fotos: Daniela Veiga/Atlético

4 thoughts to “Profissionalismo e preocupação social”

  1. Bom dia galera atleticana está rolando uma votação no site do Globo esporte, sobre qual jogo ela passará amanhã às 15 horas vamos votar galera para rever a vitória do galo sobre as marias na final do campeonato mineiro de 2013 onde ganhamos de 3×0

  2. Bom dia Massa e Guru

    Com todo respeito meu caro escriba, não gosto do futebol feminino, apesar de respeitar quem pensa diferente, e só acho que o futebol só existe no clube por imposição da CBF. Me perdoe, respeitando o direito das mulheres em jogar bola, mas este assunto já deu.

    Sinceramente, esperava na postagem de hoje um comentário sobre as declarações de Nathan e Dudamel, que vem repercutindo muito entre nós torcedores. Muitos vão dar razão ao Venezuelano, taxando os jogadores (com razão) de moedores de técnicos, outros, darão razão aos jogadores (também com razão) de que a culpa pelo fracasso foi do técnico, que era fraco e não sabia nada, um entregador de camisas.
    Mas os grandes culpados não apareceram na troca de acusações, e são eles Rui Costa e Marques, que viram o cabaré pegar fogo e não fizeram nada, dois bananas.
    A presença destes dois no galo deu um prejuízo de mais de 70 milhões se computarmos o gasto com contratação de jogadores medíocres (Di Santo, Hernandez, Bolt, Martinez), pagamento de salários astronômicos (Bolt) e as eliminações precoces da Copa do Brasil e Sula.
    Mais do que nunca, agora vejo o quão necessário foi a vinda de Sampaoli para o clube junto com Alexandre Matos. Quero ver agora jogadorzinho que ganha os tubos por mês fazendo beicinho para as ordens dele. Quero ver jogador enganando dentro de campo. Quero ver as panelinhas mandarem no clube.
    Agora sim temos um técnico e um diretor de futebol com culhão pra colocar o cabaré em ordem.
    E um recado para os jogadores! Dudamel pode ser ter sido um merda de técnico, mas vcs também são culpados pelos nossos últimos fracassos com as suas trairagens e falta de profissionalismo.
    Abram o olho cambada! Nós torcedores não vamos deixar vcs tomarem conta do clube, Seja quem for!

    1. Caro JBHGalo,
      Concordo com você.
      Uma coisa é falar de respeito às mulheres, outra bem diferente é querer – quase – impor algo só porque é protagonizado por elas. A exigência foi da Conmebol, não CBF.
      A ”lógica” é: se você gosta de futebol masculino necessariamente tem que gostar do feminino.
      Parece uma obrigação. Eu não gosto de vôlei, não gosto de basquete, não gosto de F1, não gosto de Polo. E tenho que gostar de futebol feminino por quê?
      Que conquistem a Torcida representando bem o CAM em campo.
      Há espaço pra todos (as), inclusive pra eu, Mulher, dizer que hoje detesto futebol feminino!
      Falando do que me interessa,
      Também concordo que foi uma palhaçada as declarações do Nathan sobre o Dudamel. Fora de proposito e de hora.
      Gostei da resposta do técnico, deixou evidente a incompetência do presidente que delegou a função de contratar ao perigoso Rui Costa. Esse acatou a indicação do Cury e trouxe alguém sem habilidade e capacidade de liderar um Clube como o CAM.
      O saldo foi prejuízos com eliminações precoces, com direito a vexame contra o Afogados; que teve o displicente Nathan perdendo pênalti.
      Que Mattos (além de contratar marias) saiba por um fim nesse elenco triturador de técnicos.

    2. Bom dia,

      Concordo com tudo dito meu caro JBHGALO, o treinador era ruim e ditador, mas, os jogadores demonstraram falta de compromisso com a instituição.
      Falam em líderes do grupo, neste elenco já ficou claro que os mesmos são sempre negativos.
      Boa Pascoa a todos atleticanos!

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