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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Outra baixa e o DM admite anormalidade

JPG mktplace 300x250Foi preciso uma nova contusão (de novo Dátolo, pode?) para que o departamento médico, cobrado insistentemente pelo Atleticano, se posicionasse e pronunciasse sobre a incrível incidência de casos durante a temporada. De bom, pelo que li e ouvi, foi assumir que o fato ultrapassou os limites da normalidade. Em outras cobranças, ainda que dissimuladamente, a resposta sempre foi no sentido que estavam dentro da média de outras equipes.

Ao tomar conhecimento da questão, por meio de entrevista do competente médico Otaviano de Oliveira, pude perceber que, na verdade, os casos extrapolaram quando foram admitidos “momentos atípicos”. Foi bom, apesar do atraso. Tanto que, na mesma entrevista, foi comentado um monitoramento em três meses do ano e suas avaliações internas. Fica claro, portanto, que foram superiores ao admitido anteriormente.

Quanto à comparação e analogia com veículos, o doutor disse que “carro popular não funde motor, mas carro de F1 explode”. Ora, nunca pensamos em ter no elenco Cristiano Ronaldo, Messi e assemelhados, portanto, o carro que julgamos ser o que o Atleticano vem andando é de médio a luxo. Tanto que somos considerados, tanto pela imprensa mineira quanto nacional, como o melhor plantel do Brasil. Agora, se os carros estão muito rodados, aí se recomenda uma frota menor e que apresente menos defeitos. Mais barata, inclusive até no custo de manutenção.

Carros da marca argentina Dátolo ou Pratto, equatoriana Erazzo ou o luxuoso Cazares e até mesmo da indústria nacional, sendo Rocha, Silva, Maicosuel, Victor, Giovanni, ou qual seja, devem e precisam ser trocados. Imagina chegar à garagem e ao dar partida num Mercedes, daí o carro não pega, sendo obrigado a sair num Chevette antigo. Melhor ter menos carros na garagem a ter alguns que te deixam na mão. Enfim, para o resto da temporada é o que temos.

Dátolo jogo com o Inter (2) 25-09-16
Fotos: Bruno Cantini/Atlético

Só para fechar essa situação, agora, além de Luan, que está ensaiando voltar, temos os desfalques sem previsão do Dátolo, pena enésima vez no DM, Marcos Rocha, Carlos, Maicosuel e Erazzo, todos reincidentes e sem previsão de liberação. É duro!

Não bastassem as contusões, convocações, suspensão ainda tem uma entidade que organiza o calendário e as competições, com o olhar – ao longo de décadas – para favorecer clubes do Rio de Janeiro e São Paulo. A venda de mando de campo, feita por um clube mineiro para favorecer paulistas, passou sob o olhar de paisagem dos dirigentes da CBF. Agora, que a situação traz certo conforto para o interesse dessa gente, e com o Santa Cruz pretendendo levar a partida com o Galo para Brasília, a entidade baixou uma norma determinando a proibição desse tipo de comportamento.

Isso me faz lembrar campeonatos dos anos 80, com mudança em regulamentos, alteração de critérios, tabelas tendenciosas, sempre a favor do eixo. Essa vagabundagem é característica histórica da Confederação Brasileira de Futebol, desde os tempos do nada saudoso João Havelange na Confederação Brasileira de Desportos – CBD.

Por fim, informo que faremos a escolha da melhor resposta ao desafio do blog ontem, publicando a escolhida para receber do blogueiro duas entradas para o jogo do Galo e América. Espero, modestamente, ter contribuído para estimular o Torcedor Atleticano a incentivar o Galo. Hoje e amanhã ainda podemos comprar ingressos para a partida. A presença da massa é fundamental na busca do nosso objetivo.

17 thoughts to “Outra baixa e o DM admite anormalidade”

  1. Eduardo e irmãos do galo, bom dia. Quando as iniquidades, as falcatruas, os desmandos, as maracutaias destes vermes do eixo corrupto nos atingem, denunciamos as bandalheiras com nossa indignação e botamos a boca no trombone, reagimos e damos um recado claro e alto : somos escorraçados há décadas, roubados, manipulados e o que presenciamos: crescimento da torcida, declarações de amor de atletas que figuraram e figuram no nosso quadro, técnicos, funcionários, dirigentes, enfim , todos que por aqui passam, tecem elogios, entram funcionários, saem torcedores. Não existe no mundo um departamento de marketing, que consiga suplantar isto. Depoimentos sinceros e espontâneos de quem por aqui passou, são lidos por milhares de pessoas, aguçando o seu interêsse e sua simpatia; que clube é este, que todos elogiam, que todos querem jogar? Da torcida não vou falar, pois como disse um ex jogador do time rival, ¨ DE OUTRO MUNDO¨, não existe.
    Então, quando reagimos às tramóias, lá vem eles com as respostas prontas , prá fechar a questão sobre as bandalheiras por eles praticadas: MIMIMI, CHORÔRÔ, TEORIA DA CONSPIRAÇÃO. MIMIMI, CHORÔRÔ, TEORIA DA CONSPIRAÇÃO. Os safados pensam que irão nos calar. Nos noticiários esportivos esportivos de todo país, a bomba da hora é: cbf proíbe venda de mando de campo, ¨fora do estado e nas 5 últimas rodadas¨, aí virou comédia pastelão, os mulambos indignados,pois já se preparavam para levar o jogo dos vermes verdes (desculpando-me com os vermes, que são superiores), o tricolor também de olho, pois com aquele time, até no campo do Íbis é perigoso jogar.O presidente dos mulambos: Que absurdo! O Palmeiras pode, porque nós também não podemos, eu vou chamar o advogado do cbFlu, aquele que citou O Pequeno Príncipe e nos salvou e rebaixou a Lusa. Saudades do Caixa Dágua, tempos difíceis. Amigos, brincadeiras à parte, a verdade é uma só: o MIMIMI valeu, a desaprovação foi de norte a sul, de cabo a rabo; após prisões, denúncias, manifestações, passeatas por todo os tipos de desmandos, as coisas mudarão na marra, é questão de tempo, bobo é quem se julga lesado e fica calado , sem nada fazer, o mundo não comporta mais isto. Tudo na paz, no respeito mútuo. No futebol, tudo dentro das 4 linhas é válido, doa a quem doer, virada de mesa, trambique e safadeza chega. Estamos atentos ,aqui é GALO, PÔ*?&.

  2. gente, agora o que importa é dar moral, torcer EU ACREDITO, nos substitudos. Apesar da CBF, imprensa nacional, virada de mesa da COMEBOL da diretoria do Coelhinho de pascoa. Aqui é galooooooo

  3. Com razoável conhecimento em Educação Física, no meu entender as frequentes contusões, são reflexos de deficiências na preparação física. Há muito tempo que após os 15 minutos do Segundo Tempo , os jogadores “abrem o bico”. A propósito quem é o preparador físico do CAM? Lembram do Marques? Acontecia a mesma coisa. O Carlinhos Neves, deve assumir com URGÊNCIA o comando da preparação física!

  4. Na verdade, falta comando ao Atlético. Daniel NepomuSONO não estem estofo para presidir o clube. É o principal responsável pelo fracasso do clube em 2016, ao trocar um treinador, Levir, que havia dado um padrão de jogo ao clube e havia sido vice campeão brasileiro, perdendo apenas para o melhor time. Fez bobagem ao contratar Aguirre e, na sequência, um monte de contratações que nos encheram de elogios em relação a plantel, mas não nos levaram a ter o melhor time. Na verdade, temos uma das defesas mais vazadas do campeonato brasileiro, que leva gol em quase todos os jogos. Além, é claro, de um óbvio e tardiamente problema reconhecido na preparação física, que nos tornou os campeões de contusões musculares (este título tá garantido). É bom ficar atento, pois os erros poderão ser repetidos. Treinador nenhum faz Clayton e Hyuri jogarem bola e o Dátolo sair do departamento médico.

  5. Ninguem mas ninguem falou ate’ agora , que o Atletico NAO FEZ pre temporada, indo direto da praia para Florida disputar um torneio por $$$$$. E vai fazer de novo em 2017. Mais medicos para o ano que vem . Sera’ a mesma coisa ou pior, por que la estarao os mesmos motores fundidos.

    1. Ben Hur, entendo que a situação deva ser analisada ao longe da vala comum, criada muitas vezes por comentáristas esportivos que focam na polêmica ao invés da análise e vão pelo lado mais fácil e improvável para apontar uma situação. Contudo, para que haja solução é necessário o estudo prévio. E, certamente, algum estudo deve estar sendo realizado nos bastidores do Galo, e esses devem apontar pela falta de conexão entre a série de lesão e o início da temporada desse ano, fato que contribuiu para o retorno do clube ao torneio da Flórida no próximo ano. Não há indicativos que apontem que a pré-temporada tenha peso importante nas contusões. Ora, ano passado tivemos também vários desfalques em diversas rodadas decorrentes de contusões e lesões. E a pré temporada foi realizada na cidade do Galo. No torneio mencionado, o Galo ficou 10 dias no EUA e realizou 2jogos somente, utilizando em cada um deles, um time na etapa inicial e outro na final. Muitos jogadores que lá estiveram não se confundiram, aliás, a maioria.
      Pra mim, o problema está na integração entre o DM e a preparação física. Veja os jogadores que estão no DM atualmente. Todos eles possuem casos de reincidência de contusões, embkrad não sejam as mesmas. Olhe o caso do Marcos Rocha. Ele não tinha histórico de problemas musculares graves. Sua contusão esse ano, no Jogo contra o Flamengo, foi decorrente de uma queda, em que lesionou o braço. Mas depois que passou pelo DM, já se contundiu duas vezes, ambos casos musculares. o mesmo ocorreu com o Luan, que operou o joelho,mas foram problemas musculares que fizeram com que retornasse ao DM. O caso mais emblemático é o do Dátolo, pois o próprio jogador disse que não se sentia seguro pra voltar. Foi muito criticado, mas veja que já se contundiu de novo, apenas alguns poucos jogos depois. E assim temos o Maiconsuel, o Erazo. O próprio Carlos apresenta problemas no tornozelo. Mas será que ninguém no DM percebeu essa situação? O Levir ano passado dizia, com frequência, em preocupação com a tal “recidiva”. Estranho que ninguém nos departamentos médico e físico tenha se dado ao trabalho de abordar o assunto para, por exemplo, explicar o fato de um jogador tenha sido poupado em algum jogo.
      Portanto, não vejo problema direto entre a Flórida Coup e as lesões. Vejo problema interno nos departamentos do Galo.
      Saudações alvinegras!

  6. De novo essa história de venda de mando de campo. Além de uma deslavada desculpa para continuar na fila, vem a contradição, protestaram e gritaram por conta da venda de mando pelo América, agora que a CBF quer moralizar, impedindo o Santa Cruz dessa prática “imoral”, o blogueiro diz que deveria se permitir. Não entendo!?

    1. Disse o muito bem, prática imoral. Reconhecidamente imoral. Quanto ao jogo anterior, sabidamente o coelho seria derrotado até dentro da cozinha de sua casa.

    2. AMERICANO, essa atitude do mequinha VENDIDO, coisa de coelhinho mesmo e as declarações do bicheiro ou caça niqueis como queiram, só nos fez acabar de vez com a pequena simpatia que mantínhamos sobre esse time de série C. Vamos afundálo- mais ainda na 5af.

  7. É uma pena que só agora, na reta final do campeonato o DM do Atlético veja que tem uma anormalidade para o excesso de contusão. Será que não há aquele acompanhamento rigoroso para que possa ser prevenido estas lesões (além do teste CK)? Até quando vamos sofrer baixas por causa de lesões e prejudicar no rendimento em campo?

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