Skip to main content
 -
Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Fala galera do GALO!

Neste 1º de maio, Dia do Trabalhador e em pleno confinamento, divido com os leitores mais uma trajetória de um assíduo comentarista deste espaço.

Ele mesmo, já no início, explica sobre nossa prosa quando o convidei para essa missão. Nem vai assinar, a apresentação está na primeira linha.

Sou o Rodrigo BARROS, Atleticano e comentarista habitual no blog “Aqui é só GALO”, conduzido com maestria pelo Eduardo.

Ele, a quem agradeço pelo convite para escrever, e, principalmente, por me oferecer e a muitos Atleticanos, a oportunidade de ler e falar sobre nosso tema preferido: o Galo!

Conversamos há alguns dias por e-mail e por telefone. A ideia inicial era falar sobre a Arena MRV, nosso estádio, mas, tanto eu quanto o Eduardo tivemos a mesma percepção: o assunto estava esgotado. Foi muito bem debatido pelos que aqui escreveram sobre a questão. Segue o jogo.

Ele me propôs, então, que contasse minha história como Atleticano. Vamos lá.

Nasci em 1975, e o Galo em minha vida surgiu de forma natural. Minha família pelo lado do meu Pai é o braço familiar que reside em BH, e, portanto, com quem a convivência era diária – sendo em sua maioria esmagadora Atleticanos.

Além disso, um Tio muito querido por parte de Mãe, igualmente Atleticano, me influenciou positivamente. Apesar de meu Pai, já falecido, ter sido torcedor do América. Verdade seja dita, ele jamais fez pressão para que eu seguisse sua escolha.

Quando comecei a gostar, a ter noção do que era o Galo, nosso time era espetacular. O final dos 70 e os anos 80 foram inesquecíveis. Uma geração de jogadores que merecia mais, merecia grandes títulos. Mesmo assim, marcou uma geração de torcedores Atleticanos.

As idas ao campo com os amigos e os primos eram aguardadas ansiosamente durante a semana. Seja ao Mineirão ou Independência, (sempre preferi o campo do Sete). Para completar, a seleção de 82 (naquela época eu ainda curtia o time da CBF), tinha três de nossos craques. Imagina o Rei ali!

Nesse contexto, como não ser GALO?! Impossível!

Nos anos 90 tivemos alguns lampejos, os times de 90 e 91 (este, principalmente), eram muito bons. Em 96, 97 e 99 também tivemos times interessantes. Fora os títulos da Conmebol, em 92 e 97, que valorizo demais!

Minha infância e juventude foram correndo atrás do GALO, onde quer que ele jogasse. Ainda hoje, mesmo vivendo em Brasília, onde trabalho em uma empresa estatal, acompanho o Galo sempre que possível em todas as suas categorias.

O Galo é minha mola propulsora. É a primeira e a última notícia do dia; é dele que mais sinto falta nesses dias de isolamento social. Sem o Galo, sinto um vazio imenso, parece que perdi um amigo de longa data ou um parente muito próximo.

Diante disso, encerro minha prosa, dizendo que ganhar o brasileiro, para o Galo, tem que ser obsessão. Não pode um Clube do tamanho do Galo ficar 50 anos sem ganhar esse título. Os caras têm que chegar à Cidade do Galo já sabendo disso! Tem que estar no contrato: “GANHAR O BRASILEIRO, AQUI, É OBSESSÃO”!

Deixo um abraço para todos que convivem por aqui diariamente. Às vezes nos excedemos, debater o Galo é foda! Mexe com nossas emoções, mas registro o meu apreço por todos! Sigamos! SAN

Fotos: 1) arquivo pessoal; 2) UAI/EM

15 thoughts to “Fala galera do GALO!”

  1. Barros, eu fico encantada com histórias como a sua. A Atleticanidade não se explica, se sente. Uma vez picados pelo mosquitinho Preto e Branco, “contaminados” até morrer!
    Você é um colega muito querido por mim. Parabéns pelo talento analítico.

    Um abraço.

  2. Mantidas as relações de respeito e cordialidade, discordo que o assunto “ARENA MRV” esteja esgotado, uma vez que a obra nem começou e o orçamento já foi corrigido em 40%. Pelos valores propostos, isso equivale, numa ordem de grandeza, à outra metade do Shopping.

  3. E a Força Atleticana de Ocupação vai espalhando a Atleticanidade,não só nos estádios, sua força vai além das fronteiras de Minas Gerais. Prazer,prezado! Aqui é GALO.
    Um obséquio caro Barros; a CadanGalo ainda se faz ativa!?
    Forte abraço Atleticano
    Saudações Alvinegras
    Fiquem bem.

    1. Meu caro, se não me engano, a Candangalo, que era conduzida pelo Emerson, Atleticano abnegado, encerrou suas atividades. Uma pena! Grande abraço. SAN

  4. Bom dia Massa, Rodrigo e Guru

    Caro Rodrigo, faço coro com vc quando sugere que no contrato dos jogadores deve ter “GANHAR O BRASILEIRO, AQUI, É OBSESSÃO”! E vou mais longe, se qualquer jogador do elenco não tiver este pensamento, seja quem for, deve ir embora ou nem vir para o clube. Dito isto, a primeira coisa a fazer no clube é limpar a área daqueles que não têm este objetivo, quer seja por incapacidade técnica ou mesmo por irresponsabilidade (Cazares).

    Como diz nosso técnico: “Tá na hora do time empurrar a torcida e não o contrário”

    1. É isso, JBHGalo, esse título é o que mais almejo. Acho que essa necessidade deve estar latente na cabeça de todos que trabalham no Galo. SAN

  5. Bom dia!
    Não o conheço mas confesso que todas as vezes que vejo que o comentário é de “Barros”, fico mais atento em minha leitura. O cara sabe!!

  6. Bom dia Eduardo, atleticanas e atleticanos que como o BARROS são obcecados com o título de campeão brasileiro.

    Bom dia BARROS. Boa resenha. Nós atleticanos temos história desde o dia do nascimento.
    Aliás, o dia do nosso nascimento é sempre histórico.

    Você viveu grandes momentos com o Galo e todos nós estivemos juntos na mesma emoção.

    E agora estamos novamente unidos na expectativa pela volta do nosso Galo aos campos e com o evento da casa nova e nossa.

    Um abraço atleticano e viva o Galo, pois, sem ele não tem vida.

    1. Boa tarde Barros!
      Não há distância que faça diminuir a nossa paixão pelo galo!Como diz o ditado:”Longe dos olhos, mas sempre perto do coração “. Ser atleticano é uma dádiva divina. Parabens pelo seu relato e continue nos blindando com os seus comentarios.
      Hoje e sempre galo!

  7. Bom dia,

    É sempre muito bom sentir a Atleticanidade dos nossos Amigos, Parabéns Rodrigo BARROS, primeiramente pela sua opção de time para torcer, e depois pelo texto relatando sua historia.
    Como disse sobre minha saída dos limites das Gerais, ” A distância parece que nós aproxima ainda mais das nossas paixões”.
    E aqui leio o relato de outro Amigalo que tem sua paixão a distância, é muito legal.
    Boa sexta feira a todos os Atleticanos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *