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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Cincunegui, Cazares e o Torcedor

Destinos Ecológicos 300x250A morte de um dos grandes ídolos da história Atleticana deixa toda a massa em luto. Recentemente, aqui neste nosso espaço, foi destacada a figura de Héctor Carlos Cincunegui. Na oportunidade, o Atleticano e juiz aposentado meritíssimo doutor Rogério Souza, em viagem ao Uruguai, presenteou o já muito debilitado lateral esquerdo com uma camisa do Galo (veja vídeo no final do texto). Na minha infância, Cincunegui era orgulho da massa, pela sua raça e amor dedicados ao Clube Atlético Mineiro. Vá em paz e comemore conosco.

Se existe um jogador que caiu nas graças do Atleticano neste ano de 2016, foi o equatoriano Cazares. Robinho tem sido protagonista, é verdade, foi até artilheiro do Campeonato Mineiro. Ao lado de Fred, disputa a condição de artilheiro do Brasileiro. Nem um, nem outro, tampouco outros que chegaram durante a temporada conquistou o coração do Atleticano como Cazares.

A exemplo de Luan, que é o xodó do Atleticano, desde os mais velhos até e principalmente as crianças. O idolatrada Menino Maluquinho já até ganhou livrinho infantil, numa obra genial do amigo Caio Duka. Pois, nosso Cazares chegou e conquistou o coração do Torcedor, sinalizando seguir o mesmo caminho do Luanzinho.

Dois episódios marcavam a carreira do equatoriano no Galo. O primeiro foi o técnico Diego Aguirre, comprando uma briga com o exigente Atleticano, deixar o jovem serelepe fora do time. Isso custou caro ao treinador uruguaio. Depois aquela estranha contusão, com versões até um tanto contraditórias, que o tirou do jogo com o Flamengo e afastou o jogador por quase três meses.

Recuperado, embora ainda não repetindo as atuações daquele primeiro momento, o jogador era presença exigida pelo Atleticano nas partidas. Convocado, ao lado de tantos outros para as Eliminatórias da Copa do Mundo, vinha sendo ausência reclamada nas últimas partidas. Esperado para o importante jogo de ontem, não apareceu e tampouco se ocupou em explicar, só se manifestando depois da péssima repercussão de seu sumiço.

Fora da partida, foi substituído por outro selecionável, Otero, que, se não brilhou, foi eficiente e importante no clássico com o América. A Torcida, ainda dividida no caso Cazares, espera que a justificativa seja muito convincente, caso contrário o jogador pode experimentar a descida do céu ao inferno. O Atleticano é exigente no comportamento extracampo. Ninguém proíbe ou patrulha jogador do Galo, mas exige compromisso com o time e com a massa. Se não conseguir convencer, Cazares pode arrumar as malas.

O Torcedor, já noutro aspecto agora, foi determinante na vitória sobre o América. Mesmo o time não apresentando em campo rendimento e resultado esperados, o Atleticano não parava de cantar e apoiar. O público anunciado de pouco mais de 30 mil surpreendeu a quem estava no Mineirão, pois, aparentemente, era muito superior.

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Foto: do blogueiro – capa: CAM

O que o blog vem defendendo e a Torcida espera da diretoria Atleticana é avaliar a possibilidade de ingressos a preços populares. Pode ser onde a direção entender. Atrás do gol, em cima ou em baixo, desde que aquele apaixonado de baixa renda possa comparecer e levar seu apoio ao time.

A propósito, aquela área à direita da imprensa e que fica atrás do gol, onde se localiza uma torcida menor em seus jogos, vem sendo subaproveitada. Perdem-se, imagino, de 15 a 20 mil lugares para proteger cem torcedores adversários, como no jogo com o América, onde poderiam ser alocados esses abnegados Atleticanos. Reitero a necessidade de um estudo nesse sentido, pois o futebol e o Galo são a paixão da maioria dos moradores de Belo Horizonte, desde os mais abastados e influentes cidadãos até e principalmente os moradores das mais simples comunidades. É o que se espera. Oportunidade a todos!

 

9 thoughts to “Cincunegui, Cazares e o Torcedor”

  1. O Cazares alegou que a imigração não o deixou embarcar e quem faz viagens em vôos comerciais internacionais sabe muito bem que a regra é clara: passagens de ida e volta, seguro viagem e reserva de hotel, além obviamente da grana em espécie ou cartão internacional. Pode realmente ter ocorrido isso é vai muito do agente da imigração, então dentro do princípio da dúvida, vamos acreditar nas suas alegações. Telefone às vezes dá problema é o roaming fica com Delay, o você Eduardo sabe disso. Quanto ao grande ídolo uruguaio, fica a saudade e que Deus conforte a família.

  2. Eu falei da desculpa do Cazares e acabei da desculpa o Edilson Capetinha quando jogava no time adversario: ele disse que a avó Tinha falecido quando ficou na Bahia e falou a um jogo . Duas semanas depois, a velha morre de novo.

  3. Grande Cincunegi, que Deus o tenha, a massa o festeja. Ma o Cazares eu já perdoei porque acho realmente que ele perdeu os documentos. Quanto à questão da CBF, se a gente entrar nesta de mania de perseguição , vai perder o foco, arranjar uma desculpa e perder o título pela enessima vez. e tenho dito pelo não dito. Abração naturais a todos.

    1. Com todo respeito por vc meu amigo, não seja inocente, achas realmente que ele perdeu os documentos?! Claro q nÃo! RIP Hector Cincinegui. SAN

  4. Boa tarde EduGalo! Assiste muitos jogos do Galo na época do Cincunnegui, era a raçudo como o torcedor do Galo gosta, era a alma do time. Quanto a Cazares, precisa tomar juizo, pois é muito novo, acho que a diretoria devia multá-lo, não pode prejudicar o time por causa de sua indiciplina.

  5. As cadeiras vazias ao redor de onde as torcidas visitantes ficam mostram o despreparo, incapacidade e preguiça de quem é responsável pela segurança . Não querem trabalhar. Isolam para não terem problema.
    A tempos digo: trocaram o prato de alumínio do tropeiro para evitar que o torcedor fizesse uma ”bolinha” e arremessassem este; proibiram bandeiras e depois voltaram, não pode cerveja (agora só um tempo), não pode isso, não pode aquilo… e assim vão podando o torcedor. Daqui a pouco proíbem gritar gol!
    Aquela separação mostra que é mais fácil proibir do que educar.

  6. Boa tarde Eduardo. Uma pena a perda do Cincunegui, talvez o maior lateral esquerdo do GALO de todos os tempos. Não tive o prazer de ver jogar, mas sempre ouvi falar muito bem dele. Dos laterais esquerdo que vi jogar o melhor para mim foi o Dedé, mas gostava mesmo era do Jorge Valença, num passava nada por ele,rsrs imagina ele e o General jogando juntos.rsrs. Abraços e AQUI É SÓ GALO

  7. Rafael Carioca é o câncer do nosso time! Tem uma má vontade que contagia o restante dos jogadores e um futebol completamente improdutivo de toques para traz! Enquanto o Marcelo não perceber que a dupla de volantes titular deve ser urso e Donizete, vai ficar difícil ser campeão!
    O Cazarez merece mais uma oportunidade, mas é um menino e precisa de outros jogadores mais experientes, chamar ele no canto e ter uma boa conversa.

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