Ontem, relembrando meus tempos de almoço familiar em Araxá, convidado pelo ilustre juiz de direito aposentado Geraldo Rogério de Souza, fui recebido por ele, sua esposa Sandra, o filho Pedro e a nora Raquel. O delicioso cardápio, misturado a boa conversa sobre o nosso time do coração, fez com que o tempo passasse quase despercebido.
O patriarca foi aquele que recentemente entregou uma camisa do Galo ao lateral Cincunegui, postado aqui no blog, enviada para o Uruguai pela diretoria Atleticana. Doutor Rogério dedica boa parte do seu tempo pesquisando e armazenando vídeos e muita informação sobre futebol, especialmente sobre o Galo.
O blog foi presenteado com grande parte desse arquivo, que será, paulatinamente, postado aqui neste espaço para deleite do leitor Atleticano. São gols de várias décadas e informações sobre ídolos que vestiram o nosso manto sagrado. O que o Galo une, nada é capaz de causar qualquer abalo. O blog será um instrumento para repassar ao leitor/Torcedor o que o doutor Rogério reservou para presentear a massa. Aguardem!
Ainda sobre o jogo de sábado à noite.
Disse ontem aqui e vou repetir. A Torcida Atleticana, como sempre agiu ao longo dos tempos, é parceira do time em campo. Desde a arrancada neste campeonato, em todos os jogos, a massa vem entoando e impulsionando os jogadores no gramado. É um show à parte. Registrei na postagem anterior, o jogo começou e o Atleticano não parava de cantar. E foi assim o tempo todo nos 45 minutos iniciais.
Veio o segundo tempo e, apesar de nos 20 primeiros minutos a atuação não ter sido como o Atleticano imaginava, da arquibancada vinha a energia para mudar o ritmo dos jogadores. “Oh, oh, vai pra cima deles Galo” e “sai da frente”, deixavam o Independência ensurdecedor. Quando Luan entrou em campo, ovacionado pela Torcida, aí foi “Eh, oh, eh, oh, o Luan voltou”, e o menino maluquinho foi lá e fez o gol, levando o Atleticano ao delírio. No final do jogo, reiterou seu amor ao clube.
Nas arquibancadas, lotadas, outro detalhe que só o Galo sabe proporcionar. A exemplo do que já ocorrera na partida com o Coritiba e até mesmo em São Paulo frente ao Palmeiras, bandeira do Santa Cruz tremulava em meio às nossas no meio da torcida. Urbanidade é o nome disso, condição desconhecida por outras torcidas menores no Brasil e em Minas Gerais. Enfim, um espetáculo bonito.
A rodada foi até razoável. Ganhamos mais uma posição. Éramos o sétimo, agora já estamos em sexto. Dois pontos do G4 e quatro da liderança. Libertadores, avisa lá que eu vou!
Caro Ávila, saudações! ObriGalo pelas citações generosas. As portas estarâo sempre abertas aos amigos da massa. Pra cima deles (e delas!), Galão! Abração!
Eduardo, saudações alvinegras. Eu estava lá no campo sábado e, mais uma vez, fiquei emocionada com a nossa torcida. Realmente esta energia que vem da arquibancada, do fundo de nossos corações, dá um gás extra aos jogadores. Galo, sempre!
O Galo ontem foi quase perfeito. Um jogo de encher os olhos e acreditar cada vez mais na equipe Atleticano. Para não deixar de reclamar de alguma coisa, falta agora o Rafael Carioca, chutar a gol, quando estiver com a bola nos pés e de frente para o goleiro adversário. Ele poderia, assim, ajudar mais ainda o nosso time. E viva o Galo!!!
Xará, os times da ponteira do campeonato já se definiram: pela ordem da tabela, termina no Galo (6°). Não sei se todos almejarão o título, mas estarão, na minha opinião, brigando pelo G4 até o fim. Já considerei o ano perdido, agora reconsidero o Galo real postulante ao topo. Como demos algumas escorregadelas nos primeiros jogos, estamos agora remando rodada a rodada, galgando cada posição com esforço e paciência. Mas o que me deixa mais otimista é que o DM foi esvaziando e agora sim, podemos ver a força deste elenco. Importante manter a toada. Um empate em uma rodada desfavorável, e teremos que remar tudo de novo. De agora em diante, é fazer campanha de campeão, não se contentar com menos que isto. Acho que o grupo está com este pensamento.
Quanto ao lance da bandeira do Santinha, civilidade, meu caro. Estamos precisando muito disso.
‘Bora, Galo!