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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

A hora do funil

Max Pereira
@pretono46871088
@MaxGuaramax2012

A partir desta quinta-feira, dia 13 de maio, até o próximo dia 10 de junho, o Atlético terá uma maratona que testará definitivamente a força do seu elenco e a sua capacidade de superar os desajustes táticos que ainda desafiam o treinador Cuca. Jogos finais do Mineiro, jogos decisivos da Libertadores onde o Galo não só busca confirmar a classificação para a próxima etapa, mas, também, além de garantir o primeiro lugar na chave, quem sabe também a ponta na classificação geral dessa fase de grupos, os dois primeiros jogos no Brasileirão 2021 e o primeiro mata-mata na Copa do Brasil desta temporada. A tabela abaixo mostra um funil no qual o Atlético terá que atravessar, ao fim do qual pode brotar um néctar digno dos deuses ou que pode se transformar em uma maquina de moer as esperanças e os sonhos de sua massa torcedora.

13/05 – América de Cali x Galo – 21h

16/05 – América x Galo – 16h

19/05 – Cerro x Galo – 21h

22/05 – Galo x América -16h

25/05 – Galo x La Guaira – 21:30

30/05 – Galo x Fortaleza

02/05 – Remo x Galo – 19h

06/06 – Sport x Galo

10/06 – Galo x Remo – 19h

Da mesma forma que o time, Cuca também vem evoluindo. E, confesso, muito mais do que eu esperava em tão pouco tempo de trabalho e, considerando os erros e atropelos cometidos tão logo ele assumiu o comando da equipe atleticana. E o Cucabol vai ficando raro.

Iniciei ao artigo “VESTÁRIO AZEDADO, UMA HISTÓRIA QUE SE REPETE, publicado neste blog em 30.4 passado, lembrando que “parece óbvio, mas muita gente se esquece que os jogadores, além de patrimônio da instituição, são quem, dentro de campo, vestem o manto sagrado e, por isso, precisam de toda a tranquilidade e de equilíbrio, mental, emocional e psicológico, tanto quanto de um primoroso condicionamento físico e de um bom arcabouço tático, para render o que eles de fato podem produzir e que deles se espera”. Se em qualquer atividade humana é preciso tempo para aprendizagem, adaptação, desenvolvimento, lapidação e aprimoramento, por que no futebol teria que ser diferente?

No artigo “DEPOIS DA TEMPESTADE SEMPRE VEM A BONANÇA. MAS, E DEPOIS DA BONANÇA?”, publicado aqui nesse espaço em 7.5 próximo passado, escrevi que “depois de um início turbulento, prenhe de erros, parece que Cuca e o elenco vão se encontrando e se harmonizando em um caminho interessante e promissor”. Mas, alertei, também, que “se o Atlético deseja, de fato, se tornar de vez aquele Galo Forte vencedor e campeão dos sonhos de seu torcedor, além de trabalhar muito e adotar medidas pontuais para resgatar de vez a sua saúde financeira, hoje tão delicada e fragilizada, o clube também tem que revolucionar a sua gestão de grupo. Caso contrário, continuará amargando novos tsunamis”.

De lá para cá, a mídia panfletária quis produzir um tornado com o nome de Marrony, que se tornou a bola da vez dos plantadores de crise. O excesso de entrevistas coletivas desnecessárias, somado à produção de perguntas de duplo sentido e de cunho tendencioso, sob a complacência e a omissão histórica do comando do Atlético, fez do jovem atacante o descontente da vez. Nada é mais contraindicado do que permitir que jogadores que estão sendo pouco utilizados ou que, por ventura, tenham se envolvido em alguma polêmica, sejam bombardeados nessas entrevistas coletivas. Hoje, Marrony, ontem foi Keno e, antes deles, outros e outros e outros. Até quando?

Vários são os desafios táticos que essa maratona fatalmente irá impor ao time atleticano e, claro, ao treinador. É que os ajustes de ordem tática que se fazem necessários não irão acontecer da noite para o dia. E, para sobreviver a este funil, os jogadores terão que, não só se superar, como também às dificuldades impostas pelo desequilíbrio físico do elenco e pelas diferenças de adaptação ao novo modelo tático, maiores para uns do que para outros.

O perfil “Galo Scouts” (@GaloScouts) faz um destaque muito interessante sobre a evolução tática do time atleticano e que vem ao encontro do que tento expor neste ensaio: “Movimentos sem a bola são a base de tudo, e o time só consegue progredir quando eles são sincronizados”. E, nesse sentido, destaca a importância de Tchê Tchê, de Nacho e de Savarino. Vou mais além: é fundamental que todo o grupo esteja focado nesta jornada que se inicia nesta próxima quinta-feira, dia 13, mesmo porque a sincronização ideal só vai ocorrer nesses jogos episodicamente, tendendo a ser mais frequente com o passar do tempo.

Ou seja, Cuca e os jogadores, independentemente de quem for a campo, vão acertar e vão errar. E como o treinador ainda está conhecendo o grupo que tem em mãos, alguém poderá ser escalado fora de suas características como aconteceu com Savinho diante da Tombense. Sobre esse garoto de apenas 17 (DEZESSETE) anos, como defende o perfil “Bastidores do Galo” (@GaloBastidores), “qualquer crítica no momento é equivocada e imediatista. Tem uma certa minutagem, mas sem sequência de jogos. Não da para cobrar, para entrar arrebentando, é uma joia a ser lapidada pelo Atlético. E a massa do Galo é importante nesse processo”.

E também é natural que maus momentos ocorram e outros de aparente tranquilidade e sucesso se transformem em armadilhas fatais. Olhem o que aconteceu com o Galinho que, no domingo passado, dia 9.5, se classificou para a próxima fase da Copa do Brasil Sub 20 ao empatar por 2 x 2 com o Galvez no Acre. Antes mesmo dos 10 minutos do primeiro tempo o Galinho já vencia por 2 x 0, gols de Luiz Felipe e Thiago Rhuan. Quando tudo indicava uma vitória tranquila o Galinho relaxou e deu moral ao brioso time acreano que passou a acreditar em uma eliminação honrosa. Empáfia, autossuficiência exacerbada e displicência marcaram o Galinho no restante do jogo. E não por outra razão, o sub 20 atleticano permitiu ao adversário, além de criar várias chances de marcar, até então insuspeitas, chegar ao empate.

O que aconteceu no Acre deverá servir de lição para atletas, treinadores, comissões técnicas e dirigentes de todas as divisões do clube, inclusive, para o próprio profissional. Contra adversários mais cancheiros pode ser fatal. Não fosse a larga vantagem construída no jogo de ida em BH (5 x 0) o Galinho, graças a esta postura inadequada, teria corrido riscos de amargar uma eliminação precoce na competição. Para muitos, relaxar nestas circunstâncias é até natural. Mas fica o aprendizado. A partir de agora a receita é uma só: foco total, dentro e fora do campo. Ninguém pode dormir no ponto.

24 thoughts to “A hora do funil”

  1. O VIANA hoje disse tudo que se tem a dizer sobre as categorias infanto/juvenis , sem retoques, principalmente em ir buscar os caras na várzea ( hoje a turma vai lá na Venezuela ) .

    Pra ficar só no exemplo recente, BERNARD levava a sua chuteira na sacola e pegava três ônibus pra chegar pra treinar .

    Hoje o moleque tem que ter “timing”, “feeling” , estar feliz e amparado .

    É pracabá !!!

    1. José Eduardo Barata,
      O que me questiono é se ainda existe várzea raiz. O interior de Minas está tomado por escolinhas vinculadas a clubes ( até do exterior) e
      empresários. Cedo os garotos já estão amarrados .
      Difícil encontrar os campos de terra onde garotada se reunia e até formavam seus times para brincar. Os meninos são levados para clubes da Europa muito cedo e enquadrados na cartilha do futebol atual.
      O jogador de futebol tem que ser quase um ironman- corre, pedala e nada…….de futebol .
      Na época do Vicente Mateus o o jogador completo tinha que ser igual ao pato ” aquático e gramático”.
      Mataram a maternidade do jogador de futebol. Aquela quantidade de bons jogadores que tínhamos nas décadas de 50,60 ,70 e 80 acho que não veremos mais.

  2. Boa tarde!
    Eu acho que o aproveitamento da base no Galo tem mais a ver com a organização do Profissional do que com a qualidade dos atletas revelados. Por exemplo: Marroni era um jovem promissor do futebol brasileiro, veio pro Galo e é tratado como um jogador da nossa base. Ou seja, não é e não será aproveitado em seu potencial. Ele é reserva e o titular de sua posição, Keno, não está apresentando um futebol convincente a tempos.
    Jovens da base ou qualquer outro jogador precisa de confiança pra jogar, no Galo a sequência só é dada aos medalhões. Os jovens ou entram em finais de partida ou em equipes reservas sem o menor entrosamento.

  3. Caros,

    O repertório do NOVO e do RENOVO ta ficando tal qual A BASE ATLETICANA deficitária. CRUZES! Cadê as IDEIAS! É só LERO LERO?: entaum tá!!!

    Será q a solução da NOSSA BASE é passar a mão na cabeça dos menininhos, tão maltrados, carentes, sem psicólogo, sem alimentação adequada, q dureza de vida, e sem FUTEBOL! O q será q essa meninada fez ali dentro do CT, ano pós anos? Oh! Q escravidão desgraçada!!!

    A NOSSA BASE deveria tomar rumos, mínimos, prá ser o q dever ser e ñ ser o q foi um dia, CONVERSA FIADA!

    1º PROIBIR o tal INHO!!! Aviso no portão principal do CT: Entra o muleque, o INHO tá fora!!!PT!

    2º MUDAR radicalmente a forma de SELEÇÃO e investir nos muleques da periferia BRABA, favelas, comunidades carentes, e interior. Isso de jgodor filho de PAPAI e já no berço ligado a empresário é política temerária: ñ tá dando certo, NUNCA vai dar só nessa mão…TEM Q MESCLAR!!! o sujeito tem q sentir a importância da OPORTUNIDADE de melhorar sua condição financeira prestando serviço a quem lhe abriu as portas e Ñ apenas usar o Clube como trapolim para vitrine e NEGOCIATAS com chines e europeu, como é! fato!!! ISSO É IDEOLÓGICO, quer queiram quer ñ! A IDEOLOGIA DO FRACASSO fantasiada de apoio incondicional X A IDEOLOGIA DA OPORTUNIDADE condicionada (sem garantias, né? Aí é q é dureza!)

    COMO?

    Ora, NOSSO GALO é um Clube antes de tudo POPULAR, e tem NA TRADIÇÃO de abrir portas ao POVO, e ñ a uma PATOTA de endinheirado momentaneo, uma das suas bandeiras: isso ñ vai interferir em NADA na NOVA e RENOVA lorotagem de quem ñ tem o q dizer e jga tudo PRO Ano Q Vem, prá mim totalmente OPORTUNISTA, de VENDER VENDER VENDER!!! Insistam com isso (pelo menos nos holofotes) e chamem o FRACASSO, q tem q ser combatido!!!

    Tem o 3º: transformar RADICALMENTE a metodologia de jogar futebol na dependências do CAM (O SONHO ACABOU: futebol se faz dentro do Clube ou vai contratar fora, caro!): O cara/menino chega ao clube para APRENDER tudo relacionado ao JG, gradual: (diabos é isso de ensinar 433, 532, 901, logo de cara?) Dos 6/7 ano até 15/16, futebol deve ser encarado como o q sempre foi e vai ser, BRINCADEIRA, pelada mesmo, no bom português, diversão! Nada de tática, de preocupação com ENTREGAR RAPADURA ou PAÇOCA e muito menos com algum VAGAL no vestiário pra impor bobagens ou outras FRESCURAS do tipo. ñ é hr de título, TITULO É NO PRINCIPAL!!!…APENAS liberdade total dentro das regras e dos limites impostos pelo CLUBE (com Supervisão profissional e de responsa – pra q a verdadeira UNIVERSIDADE da vida DO GALO serve?), e tb para q os garotos ñ imaginem q tão do lado de lá e comecem a querer cedo cruzerar no nosso SPA!!!CRUZES!!!

    RUBÃO, fi! Ñ é sua praia, e faça ALGO na BASE diferente de apenas um LUCRO IMEDIATO ou tão no futuro q ninguém enxerga, a ñ ser a PATOTA do NOVO e do RENOVO e da época do Perfume!. FATO! E é apenas uma IDEIA, nada mais, MAS é aqui agora, NA BASE, q tem q ter um PROJETO a longo prazo, é onde ALGO TEM Q SER FEITO! Radicalmente DIFERENTE! Lembrem-se: NOSSO Clube Atlético Mineiro é um CLUBE TRADICIONAL, visado, televisionado, um BBB do futebol, terá apoio popular para a EXPERIMENTAÇÃO com os jovens! É aí q serão lapidadas as JÓIAS!

    Obs aos INCAUTOS com ares de SABICHÃO: Treinador de Time Principal ñ tem nenhuma RESPONSABILIDADE de lapidar garotos, isso é FALÁCIA! O treinador de Time Principal tem q SABER MONTAR um time para o MOMENTO, para as competições IMEDIATAS, E JOGAR! Saber as peças posição por posição, quem é quem, quem é JOGADOR quem é PERNA DE PAU! Tem erros e acertos, óbvio! E assim é um GRANDE TREINADOR, sendo a grande maioria uma FRAUDE garimpano Ouro DE TOLO!!!

    Obs.: HOJE é para refutar VEEMENTEMENTE o AnoQVem, a ideia FAJUTA, sobretudo FRACA e Sinsenhor, covarde: … “qualquer crítica no momento é equivocada e imediatista”….Ora, isso é tudo q a TURMA de 2005 quer: Nada de crítica, sugestão só PRO FORMA (A torcida vale alguma coisa?) nenhuma IDEIA, só a cabeça baixa, indecente, dessa PATOTA SUB19, infantil nos 60! e VENDER VENDER VENDER!!! De vez em qnd uma PROMESSA…

    Hj é AMANHÃ q é o dia!!! Q bom n ter nada DE NOVO E DE RENOVO prá dizer!!!

    Abs!

  4. Boa tarde amigos do Galo. Um time pode ser campeão sem ter em campo um bom ataque, um ataque eficiente, que faça muitos gols, mas não será campeão sem uma boa defesa, zagueiros e um bom goleiro que passe confiança ao restante do grupo.
    Se é quase consenso entre a mídia esportiva e a torcida quanto a fragilidade da nossa zaga, porque a diretoria ainda não trouxe um zagueiro xerifão.

  5. bom dia Eduardo e massa e Max pereira. grande texto max pereira. ja disse aqui e repito a base do galo deveria fechar a porta demora décadas para revelar algum jogador. a diretoria passada e atual deveria ter vergonha e olhar para alguns clubes que nem ct tem e revela mais jogadores que o galo .exemplo fluminenc. aliás foram buscar borrero que na base tem jogadores melhores e agora aparece um venuzuelano para base e daqui a pouco esta jogando no time titular ea base esquecida. quando tem algum jogador que possa ser titular da base simplesmente empresta para equipe de serie D e C.exemplo porque emprestaram talison e prefere mariano e Guga?no galo parece ser proibidos de jogadores da base a jogar no time de cima. aliás o savinho já teve várias chances e simplesmente até agora não mostrou nada.porque dar dezenas de chances aos peladeiros Hyoran. Nathan. vargas. Allan peladeiro e não dar chances ao neto. felipe Felício. Echaporã. julio cesar. e zagueiros da base que ficam a treinar e nunca jogam. será que não tem ninguém dentro do galo percebe que a base é única solução de abaixar as dívidas com uma futura vendas de jogadores. olham flamerda. são Paulo. Palmeiras. grêmio. inter. flor. etc.a galo não aprende com erros do passado. vai galooooo.

    1. Caro Joaquim, boa tarde.

      Mutuíssimo obrigado aos elogios que você fez ao meu artigo. Mas, permita-me discordar de você em um ponto. Não concordo quando você diz que a base do atlético deveria fechar as portas. seria um formidável tiro no pé.

      O alardeado e, lamentado por muitos aqui da confraria do Canto do Galo, fracasso das categorias de base do Atlético tem que ser pontuado corretamente. Várias são as variáveis que, à revelia da nossa vontade, se conjugam desfavoravelmente a elas.

      Nesse sentido, vale à pena repetir o que eu já disse em resposta ao companheiro Evandro Pereira.

      “O Santos, citado por muitos, é de fato, e há muito tempo, um grande exemplo de como se deve trabalhar com as categorias de base.

      E sabem o que acontece lá há anos? Ex-jogadores, torcedores natos do Peixe, como Juari, Serginho Chulipa, Pepe, Clodoaldo, Lima, dentre outros, são os responsáveis por tantas revelações de qualidade. Outros, já falecidos, como Zito e Coutinho, merecem ser lembrados e homenageados. E aqui?

      Quando qualquer ex-jogador do Atlético começa a trabalhar no clube a diretoria do clube é acusada de matar cabides de emprego para incompetentes. E os jogadores da base são menosprezados antes mesmo de qualquer chance e massacrados ao menos erro. No Santos não”.

      Mas, não é apenas a paixão exacerbada da torcida que está na raiz dos problemas da base atleticana. A inapetência de quem tem comandado as chamadas divisões inferiores tem sido uma trava na na revelação e a evolução de muitos talentos que se perderam e saíram por aí, engrossando as fileiras dos nômades do futebol.

      Não poso deixar de lembrar da figura do agente de futebol que monopolizaram perversamente o mercado do futebol, contando com a omissão, a incompetência e, porque não aceitação, covarde ou heterodoxa, dos dirigentes.

      Saudações atleticanas.

      1. Bom dia,

        Antes do meu comentário abro o parêntese para poder relatar qual a opinião criada da base do Santos nos mais de 6 anos que convivi lá dentro acompanhando meu filho.
        Primeiramente não há estrutura para os resultados alcançados, o que existe é exatamente o que julgo ao contrário do que no Galo.
        Ou seja, criaram uma fama de revelar e dar oportunidades a base, e isto leva os jogadores promissores a procurarem o clube, sem contar com a obra do destino que colocou o Robinho, Neymar, Alan Patrik, Diego, Rodrigo e outros no mesmo lugar e sem exceção na mesma região da cidade.
        Detalhe, todos esses procuraram o clube e não foram procurados.
        Primeiramente existe um futebol de salão competitivo que inicia aos 5 e 6 anos de idade, Santos é uma cidade média de 1 milhão de pessoas e mais de 15 equipes por categoria, do chupetinha ao principal.
        O intuito é exatamente revelar e aparecer para o Santos F.C.
        O apoio ao esporte vem dos clubes, das escolas e dos patrocinadores para este esporte.
        Voltando ao Santos, não possui nada que tanto falam, o que acontece é a fama, todos procuram por eles, afinal sem exceção a equipe principal sempre é constituída por pelo menos 50% da base e por lá diferentemente daqui no Galo, os jogadores me parece não precisar de tanto tempo e tanto ambiente e também tantas oportunidades para demonstrar para que vieram.
        Esta forma de agir do Atlético de ficar fazendo propaganda, discurso e na prática não dar oportunidades para a base são exatamente um tiro no pé, acredito que deva correr em bocas do meio exatamente o fato do clube ser um fim de carreira de muitos jogadores promissores, veja o caso do Neto e Tálison, em outras equipes já seriam titulares, no Santos então já teriam proposta de milhões de euros por eles.
        Então não cabe a nos ficarmos tentando justificar o que sempre esteve errado, só mudança de atitude pode mudar o patamar de onde o Atlético se encontra no caso de futebol de base.
        Você julga correto dizer em investir na base e começar a trazer jogador de 19 e 20 anos dos clubes, pior estrangeiros comprados que todos sabem que ira obter previlágios.
        Com relação aos eis jogadores no ambiente do clube, não sei como é no Galo, mas, no Santos todos estão por lá apenas para tirar proveitos financeiros, seja do clube, dos empresários ou mesmo dos pais de atletas, sem contar que uma pequena porcentagem deles e alguns técnicos também estão incluídos neste meio para tirar outro tipo de proveito, muitos sexuais, mais não vem ao caso.
        Volto a dizer, nos seis anos que estive por lá digo de cadeira, fui extorquido por treinador eis atleta do clube, treinador de goleiros, que até hoje é o treinador oficial do clube, o que me leva a crer que as coisas devam estar da mesma forma, vi treinador ser dispensado por assédio sexual a atletas e não foi apenas uma vez de cada ocorrência. Todos eles possuem nome e sobrenome, não digo aqui em vão.
        Não dá para devanear sobre o ambiente do clube, principalmente na base.

  6. Max, então vamos observar o Bruninho no jogo de estreia do Confiança na série B. Quem sabe ele nos proporcione uma alegria. Mas sinceramente vejo nesse Savinho um novo Alerrandro, no máximo. Tomara que eu esteja errado. Abraço.

    1. Domingos,

      Só gostaria de dizer que ninguém sai da base pronto e voando. Deuses da bola como Pelé, Garrincha, Reinaldo e Ronaldinho Gaúcho não surgem todos os dias.

      Saudações alvinegras.

  7. Bom dia a todos!
    Como filho de pais oriundos dos vales do Mucuri e Jequitinhonha ( em algus lugares os vales se misturam)
    Na minha adolescência aventurei muito pelos garimpos daquelas regiões cpm meu pai à epoca já aposentado. Olhando essa base do CAM ao longo dos anos a comparo com aquelas lavras abandonadas que outrora deram muitas pedras preciosas e agora o máximo que alguém consegue garimpar é um Topáziozinho . Marquim,Brunim,Savim e tantos e tantas inhos que vez em quando aparecem como promessas. Topázios e só!
    Abs.

  8. …..”sob a complacencia e omissão historica do comando do Atletico………. Amigo, respeito e admiro muito seus escritos, agora mais ainda. Pensemos, atleticanos amigos, quanto tempo e quantas diretorias assistimos no Galo, omissas, incompetentes e que nos faz engolir os maiores sapos, por falta de comndo, por falta de preparo para este cargo. Olhemos, por exemplo, esta base, ridicula e improdutiva, deficitária e sem nenhuma expectativa de melhora. No jogo da libertas, ontem, santos e boca juniors ,o time do santos, todo ele de garotos da base , que parece reprodução de coelhos , ano após ano, revelando talentos, aproveitando no time principal, fazendo dinheiro. O FluminenC , abalado e enfraquecido com a saída da unimed , foi buscar em Xerém , inteligentemente , a saída , a redenção. Apesar de insistir em medalhoes em fim de carreira, vai mesclando os garotos , obtendo resultados em campo e ajudando em muito as finanças do clube, com vendas espetaculares. No Atletico, o que vemos na base , são somente decisões politicas, apadrinhamento, cabide de empregos e zero , zero de revelações. Alguma coisa anda muito errada , não pode ser somente incompetencia

    1. Caro Evandro, boa tarde.

      Muito obrigado pelas suas palavras. O Santos, citado por muitos, é de fato, e há muito tempo, um grande exemplo de como se deve trabalhar com as categorias de base.

      E sabem o que acontece lá há anos? Ex-jogadores, torcedores natos do Peixe, como Juari, Serginho Chulipa, Pepe, Clodoaldo, Lima, dentre outros, são os responsáveis por tantas revelações de qualidade. Outros, já falecidos, como Zito e Coutinho, merecem ser lembrados e homenageados. E aqui?

      Quando qualquer ex-jogador do Atlético começa a trabalhar no clube a diretoria do clube é acusada de matar cabides de emprego para incompetentes. E os jogadores da base são menosprezados antes mesmo de qualquer chance e massacrados ao menos erro. No Santos não.

      E aí?

      Saudações alvinegras.

    2. Evandro, ótima tarde

      A base não é utilizada não por incompetência dos atletas, mas interesses financeiros, ou seja, contratações redem dinheiro no bolso de alguem e atletas da casa não.

  9. BOM DIA EDUARDO , MAX E MASSA ATLETICANA.
    O SANTOS VENCEU O BOCA JUNIORS ONTEM COM UM TIME CHEIO DE MENINOS DA BASE.
    O SANTOS NÃO SE CANSA DE BATER RECORDES EM REVELAÇÃO DE CRAQUES.
    A DIRETORIA DO ATLÉTICO DEVIA FAZER UM ESTÁGIO JO SANTOS PARA APRENDER COMO REVELAR CRAQUES.
    SAVINHO TIDO COMO CRAQUE PODE SER MAIS UM FOGUETE MOLHADO COMO BRUNINHO , MARQUINHOS E MUITOS OUTROS.
    A NOSSA BASE É MUITO RUIM , PRECISA MUDAR TUDO , E RECOMEÇAR DO ZERO.
    VEJAM BORRERO , QUE FOI CONTRATADO COMO SUPER CRAQUE.
    AGORA SE INICIA UMA SEMANA DECISIVA PARA TESTAR A FORÇA DO GALO , ACREDITO NESSE TIME.
    VAMOS PARTIR PRÁ CIMA COM MUITA RAÇA , PEGADA , DETERMINAÇÃO E MUITO FUTEBOL EM CAMPO.
    VAMOS LÁ GALO.

  10. Muito se fala de CUCA e suas performances à beira
    do gramado .

    Pra mim , e já expus meu pensamento , ele consegue
    ser um bom diretor de futebol , com uma boa visão
    sobre montagem de elenco para disputar uma , duas
    temporadas .

    Nada que ele tenha feito ao longo de sua carreira me
    traz a certeza que tenha a capacidade de descobrir o
    verdadeiro talento de um jogador .

    Pega o cara pronto , coloca em sua posição , manda
    pra campo , e seja o que Deus quiser .

    Caberá, então , aos jogadores, fazer o que de melhor
    puderem para alcançar o objetivo da vitória .

    Para justificar a minha opinião sobre o desastre que
    é o CUCA como “professor” , três exemplos :

    – Lucas Cândido de lateral
    – Rabello de atacante
    – e a reação do Marcos Rocha

    Pra finalizar :
    é fundamental que no elenco tenha um cara
    que exerça a voz de COMANDO .

    Espero , e me penitencio com ele , que o HULK , a
    quem nunca imaginei elogiar , consiga exercer o
    papel de liderança agregadora no plantel .

    Pelo menos , até aqui , demonstrou isso , apesar
    do futebol mesmo ter aparecido pouco .

    Mas mostrou , com suas atitudes , ser um cara
    comprometido com seu mister .

    Tomara que tenhamos nele o espírito do nosso
    Gilberto Silva .

    1. Caro Barata

      Melhor ainda, Hulk ele desbancou o ex jogador Rever desta função e pelo menos se incomodou com a reserva e pôs a boca no trombone, querendo jogar, coisas que vários jogadores de SPA do Galo nunca fizeram e nem vão fazer. Não é Vargas?

  11. JOSÉ ROBERTO e CARLOS MANOEL

    Gratas recordações !!!
    Como era bom e apaixonante o futebol !!!

    Permitam-me :
    depois de anos na arquibancada chegou um
    momento que pude assistir aos jogos ali nas
    cadeiras cativas .

    Lá a gente pode acompanhar alguns fatos
    marcantes na vida do torcedor .

    Tinha um cara que ficava na entrada de um
    dos túneis a olhar fixamente o movimento
    das arquibancadas e gerais .

    Ali pelo meio do jogo o pessoal começava a
    perguntar a ele qual seria o número de
    torcedores presentes .

    Ele acertava todas , antes do alto-falante do
    estádio anunciar o borderaux .

    Nunca soubemos de onde ele tinha vindo ,
    mas todos sabemos para onde ele foi :
    para os microfones da Itatiaia , com seu
    famoso “pupresente “.

    TIÃO DAS RENDAS !!!

    Ah! modernidade , o que fizeram com a
    magia do futebol …..

  12. Salve Massa, Max e Guru!

    Caro Max, estas entrevistas coletivas são um lixo e deveriam ter como objetivo esclarecer assuntos relacionados à tática, postura da equipe, performance do jogador, momento do time etc. Ao invés disto, no Galo, a maioria das perguntas sempre são direcionadas a polêmicas entre o entrevistado e o treinador ou seus companheiros.
    Isto quanto não aparece um retardado qualquer, e pergunta sobre Neimar ou a roupa que Cuca estava usando, com em entrevistas recentes.
    Fato é que, sem generalizar, a maioria das perguntas são idiotas, sem sentido e intencionalmente maldosas, colocando em dúvida não só capacidade dos entrevistadores, mas também a sua índole.
    Mas a culpa não é só dos entrevistadores, os entrevistados também precisam ter a capacidade de evitar a polêmica ao se esquivar ou não responder perguntas de cunho intencionalmente polêmicas.
    Em entrevista recente, cinco entrevistadores perguntaram ao Keno sobre o mesmo assunto, com intenção clara de tirar do jogador alguma manifestação polêmica ao imputar ao esquema tático atual as suas atuações abaixo do esperado.
    Nestas horas cabe ao jogado a partir da segunda pergunta repetitiva, simplesmente responder… esta pergunta já foi respondida ao seu colega anteriormente. Fim de papo.

  13. Bom dia, Eduardo, atleticanas e atleticanos que sabem que dormir no ponto atrasa a viagem e até impede a chegada. Dormir no ponto, vacilar, dar mole, entregar a rapadura e a paçoca são coisas que o Galo com esse elenco cheio de profissionais monetários faz à revelia.

    Mas não é disso que quero falar hoje. Depois de ontem sermos brindados com tantas frases até históricas geradas por profissionais da bola, me lembrei de uma dita pelo Luxemburgo que ilustra bem o elenco atual do Galo. Disse ele: ” O problema de ter jogador ruim no elenco é que uma hora precisaremos usá-lo”. E como está cheio de jogador ruim nesse elenco ruim e desequilibrado do Galo. Chego a ter dó do Cuca quando vejo que ele está conseguindo o que poucos conseguiriam, que é montar um bom time com esse elenco. Vai conseguir um time e talvez meia dúzia de reservas confiáveis e é só. E o Galo vai fazer nove jogos em vinte e oito dias. E será que um time com meia dúzia de reservas dará conta dessa maratona? Certamente não. E aí entra a verdade inserida na frase do Luxemburgo. O Cuca vai precisar usar os jogadores ruins. E nós vimos sábado no jogo contra o Tombense, o que esses jogadores ruins são capazes de fazer, ou melhor, de não fazer, já que não fizeram nada além de irritar a torcida.

    Torço, mas torço muito mesmo para que os poucos que formarem o bom time aguentem todo tipo de pressão de tabelas desumanas geradas pelas entidades madrastas do futebol. Pois, se precisarmos dos tais profissionais monetários que infestam o elenco do Galo, ‘tamos fu…’. Elenco ruim não forma time bom.

    O GALO ESTÁ VIVO E ATIVO, MAS SE PRECISAR DE MAIS DA METADE DO ELENCO VAI MORRER LOGO, LOGO.

  14. Bom dia Max. Bom dia a todos. O Savinho que Já tem 17 anos participou de 07 partidas na atual temporada . Esteve por 390 minutos em campo. Desempenho: zero gol e zero assistência. Então fica difícil dar sequência para um jogador com tal desempenho. Penso que o empréstimo para um time da série B seria o adequado. Será que ele consegue ser titular por lá. O Bruninho foi emprestado para o Sport e Lá não jogou. Agora está no Confiança, será que jogará?

    1. DOMINGOS SÁVIO ,

      triste realidade essa que nos assola !

      E saber que da direção não se pode esperar
      absolutamente nada para reverter tal situação .

    2. Domingos Sávio,

      Embora muitos achem que qualquer jogador é obrigado a entrar em todo e qualquer jogo e arrebentar, jogar bem, fazer “trocentos” gols e dar um caminhão de assistências, a realidade do futebol é bem outra.

      Cada jogador, jovem ou não, egresso da base ou não, vindo de um time pequeno ou médio ou não, de qualquer região do Brasil ou de fora do país, tem o seu “timing” próprio para se adaptar e render.

      Alguns são “leões” de treino e, nos jogos, gatinhos tímidos. Quando chegou ao Atlético R10 viu Renan Oliveira treinar e ficou encantado. Disse até que estava ansioso para jogar ao lado dele e que gostaria de jogar tanto quanto aquele garoto. E ficou surpreso quando ficou sabendo que Rena Oliveira estava sendo emprestado e que, durante os jogos, não conseguia reproduzir aquele futebol dos treinos.

      Já escrevi várias vezes que, no futebol de hoje fundamentalmente, o jogador precisa de um bom ambiente, estar feliz e não ter medo de errar para render tudo o que o seu potencial indica.

      O preço para se jogar no Atlético sempre foi muito alto. Bruninho não encontrou no Sport nada que o fizesse jogar bem. Agora no Confiança, feliz, leve, sem medo de errar e jogando na sua zona de conforto, está arrebentando. Foi eleito o melhor meia da recém finalizada Copa do Nordeste.

      Sobre Savinho, já falei no artigo. E reconhecer tudo isso não é passar pano.

      Muito obrigado e saudações atleticanas.

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