Cada gestor, público ou privado, deixa em sua passagem um legado que a história vai contar às futuras gerações. Nos meus primeiros passos nessa Atleticanidade, ouvia sobre um banqueiro (filho do dono de uma instituição financeira privada – conhecida como o banco do guarda-chuva – e ex-governador de Minas Gerais) seria a redenção definitiva do Galo. Passou como um dos piores momentos na vida do Galo.
De lá para cá pude experimentar toda sorte imaginável, desde tempos de glórias e conquistas até rebaixamento no Brasileiro. Evidente que a cada situação dessas, o nome do presidente é lembrado e resgatado imediatamente na memória. Brasileiro foi Nelson Campos, Libertadores, Copa do Brasil e Recopa é Alexandre Kalil. Reaver o terreno onde fica o Diamond foi à época do Afonso Paulino, com méritos a Demétrio Ornelas e Moreno Neto. Rebaixamento foi na gestão de Ricardo Guimarães e a venda da primeira metade do Diamond leva ao nome de Daniel Nepomuceno.
Fiz essa curta digressão para chegar onde quero. Qual será o legado da gestão Sette Câmara? Até o momento, nenhum único e mísero título. Nem regional. A base, que no ano anterior à sua posse havia conquistado todas as categorias vem fazendo campanha irregular e sem revelar jogador. Ao que seus seguidores afirmam, é o momento da austeridade para colocar a casa em ordem. Só não mostram os números para o seu principal cliente e que sustenta essa paixão. O Torcedor. Todos nós queremos saber quais dívidas são essas e quem foram os responsáveis.
Vida que segue. Mas o que pode estar por vir vem sendo lançado gradativamente em nosso dia a dia. Recentemente um diretor da área financeira, em entrevista numa emissora de rádio, deixou escapar sobre a possibilidade de vender a segunda metade do Diamond para quitar o enorme passivo que Sette assumiu de gestões passadas. Não foi confirmado, tampouco desmentido, mas o assunto vem – sutilmente – ganhando proporção entre o grupo de apoio da diretoria.
Se lembro bem, quando a alienação da primeira metade do shopping do Galo, o valor recebido foi de 250 milhões de reais. Disse na ocasião e reafirmo agora, não tenho elementos para avaliar se a venda foi super, sub ou valorizada nos padrões daquele momento pelo mercado imobiliário. Convenceram-me de que seria um bom negócio. O estádio, como foi dito na época, deveria estar pronto em 2020. Até agora sequer teve início a obra.
Pois caríssimas Atleticanas e caros Atleticanos, aos que pude ouvir sobre essa intenção de venda do resto do Diamond, aventa-se o valor de 400 milhões de reais para tentar saldar um débito que ultrapassa 600 milhões de reais. Acredita que com esse valor, o Galo conseguirá quitar – através de negociação – toda essa histórica dívida. Até posso perceber que existem interessados em comprar essa dívida e livrar o nosso time do rol dos grandes endividados do futebol brasileiro.
Mas, ai me ocorre duas situações. Digamos que tudo isso seja maravilhoso, que o Galo abdique definitivamente deste patrimônio e passe a viver um novo momento de saúde financeira. Quem garante que as próximas gestões não irão levar o clube ao buraco que vivemos na atualidade. E sem o seu maior patrimônio. É risco!
A outra discussão que vem à tona para quem acompanha o noticiário e tem lido e ouvido é sobre a intenção de o governo mineiro em rediscutir a questão do Mineirão. Até uma CPI foi formada na Assembleia Legislativa para apurar o contrato com a Minas Arena. O secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, também na Assembleia, chegou a dizer sobre a possibilidade de tentar passar Mineirão e Independência – em conjunto – para serem geridos num único contrato. Seria o momento dos clubes assumirem esse protagonismo. Imagino o estádio da Pampulha (e também o do Horto) com as nossas cores nos dias dos jogos do Galo, e com a iluminação alusiva ao uso dos outros dois clubes a cada partida.
Pode ser uma ilusão, mas admito que aqueles valores já recebidos e que – ao que é dito – está numa conta vinculada à construção do estádio, poderia vir a ser utilizada com essa finalidade. Para tanto, o Conselho sempre solícito às ações administrativas, teria de aprovar a mudança da destinação. Assim, teríamos equacionado problemas financeiros e administrativos, resguardando ainda boa parte do patrimônio Atleticano. Resta saber se os 250 milhões recebidos – tem quase dois anos – renderam o suficiente para valer os 400 milhões que vem sendo sugeridos para a outra metade.
Ah! Em tempo. O Galo é uma instituição privada, mas de interesse público. Qual será o legado do Sette Câmara?
E, por favor, o assunto é delicado e polêmico. Vamos respeitar opiniões divergentes. Inclusive a opção, se for o caso, da diretoria.
*fotos: Bruno Cantini/Atlético
Como torcedor preocupa-me também a situação financeira do nosso time, e a meu ver o empreendimento do shopping foi a coisa mais certa efetivada por uma diretoria, temos estádios maravilhosos no estado e que ocupam boa parcela de terrenos, ocupar mais ? pra que mineirão ? é nosso também, Inepa, Arena do jacará, Sabiá, Ipatingão e outros, vaidade seria ? se o shopping fosse totalmente nosso ao final do contrato existente, parece 2014, ai sim teríamos nossa finanças paulatinamente saneadas e com valores conhecidos para um planejamento ano após ano, como times da europa, sabem de cor o que terão de receitas e ai em cima disso contratam etc e tal. Vender 51% para mim foi mal negócio, o restante 49 % será questão de tempo, e se o estádio sair corremos o risco de chegar um oficial de justiça e tomar, é meu, para saldar dívidas e ai ? nem shopping, nem estádio e muita gozação, Estádio Jose de Magalhães Pinto, também é nosso, como é do nosso saudoso Bela Vista de Sete Lagoas, um forte abraço a todos sofredores como eu, nossas diretorias a muito fazem negócio errados, na briga de reaver títulos, nós não entramos, além de perder a hegemonia do primeiro título brasileiro para o Bahia, não ganhamos título de mundial pelo campeão do gêlo,muito mais jogos dos que nos mundiais atuais, os titulos de 1980/81, do Serra Dourada e Maracanã, ai vemos a cara de nossos diretores, estes mesmos que venderam talvez a preço de banana 51% do shopping, que não foram eles os autores dessa grande proeza, parabéns aos idealizadores
Análise interessante.
Cada vez que se fala sobre a administração no Galo, mais eu me entristeço e fico desesperançoso, desanimado. É muito bandido no cangote do GAlo, há anos a fio. Ricardo Guimarães, Ziza Valadares, Daniel Nepomuceno, Sette…e até o Kalil, que trouxe títulos mas uma dívida terrível…esses caras não podem ser atleticanos.
Outra coisa,
Esse diretor deve ser escoteiro, “sempre alerta”, “atento ao mercado”. Esse Rui Bosta além de não contratar ninguém, ainda vai renovar com os cocôs, Elias e Nathan.
A venda do restante do Diamond Mall pode ser muito benéfica ao atlético, desde que:
i) o dinheiro tenha a destinação exclusiva para quitar dívidas com lastro no CDI e outros índices caros no mercado (ex: dívidas bancárias), que consomem grande parte do orçamento sem reduzir de forma significativa (ou em nada) o montante principal (ou seja, paga-se apenas juros, praticamente).
Esse é, na minha visão e ao ler as demonstrações financeiras do clube, o grande gargalo do Atlético no dia a dia. A dívida fiscal está controlada pelo refinanciamento do profut, mas não se pode descuidar.
ii) a venda somente ocorra mediante alteração no estatuto do atlético para impor um limite de gasto anual (controle de dívida atrelado ao orçamento e à receita do ano), assim como responsabilização expressa do dirigente que descumpra essa regra.
iii) o valor de venda consiga quitar ao menos 80% da dívida de curto e médio prazo, restando apenas as dívidas de longo prazo que não afetem o fluxo de caixa do clube nos próximos anos.
Feito isso, acredito ser um bom negócio, e desde que a parte restante já vendida seja efetivamente
investida em nosso estádio (troca de ativos). E-commerce vai derrubar bastante ainda a receita de shopping centers e este não é o nosso negócio. Ainda que ele se mantenha, sem os devidos cuidados, pode ser tornar um abacaxi em 20 anos.
Antes de vender o Shopping, que venda a gestão (terceirize), abra o capital. O Atlético é sem dúvida, uma das maiores marcas esportivas da América do Sul! Imaginem ganhando os títulos que há tanto, não ganhamos
Boa tarde, Estádio próprio bem gerido é sinonimo de lucro. Só pegarem os exemplos de Inter e Palmeiras, faturam mais de 50 milhões anuais com seus Estadios. Sou contra a venda da outra metade do Shopping. Gostaria de saber quanto ja rendeu a venda da outra metade para a Arena MRV já que esta numa conta vinculada só para essa finalidade. A Arena MRV será sim uma guinada na vida do GALO. Se querem usar algo para abater as dividas, porque não a Vila Olimpica ou então o prédio da Sede ja que a presidência segundo informações será alocada para a Arena MRV. Imaginem quanto não vale a Sede do GALO.
Acho que o Galo precisa de reforços, e isso é urgente. Deveríamos contratar jogadores argentinos que são a cara do Galo : jogam com raça. Do que adianta ter todo esse patrimônio se não temos um time decente. Ninguém dá oportunidade pra base. Como vão ganhar experiência se não jogam? Querem construir uma arena moderna com uma capacidade de mais de 40.000 torcedores. Temos que cair na real, não tem dinheiro para construir um estádio com o Independência. Acho que essa história de estádio é apenas uma cortina de fumaça para encobrir o que realmente se passa nos bastidores do Galo. É isso que eu acho…
Não é o tópico de hoje, mas falemos do jogo. Amanhã o Galo tem uma chance única de vencer o Grêmio no sul. O time de lá não tem Kanneman, Bruno Cortez, Matheus Henrique, Luan. O jean pierre não está 100% e o Tardelli fora de forma. Ainda assim, tem mais padrão de jogo que o nosso time e terão posse de bola. É hora do Rodrigo Santana! vejamos.Fábio Santos volta, OREMOS. Léo Silva e Ricardo Oliveira serão titulares. Só aí são 3 jogadores com idade avançada e em fase ruim. Desta vez, Elias não joga. Ufa! A torcida deles não aceitará nova derrota e por isso o Galo precisa ser inteligente. Fazer a pressão trocar de lado, jogando bem compactado e tentando encaixar contraataques. Nosso time não é um Barcelona, então temos que jogar dentro do que é possível. Se o time entrar concentrado e com a defesa firme, acredito que o Chará decide numa jogada individual. Palpite Galo 1×0.
Boa tarde Eduardo e massa. Grande texto Eduardo. se fosse eu vendia o shopping e pagava a dívida e amontavam um grande time para ganhar títulos. muitos clubes tem estádio e estão na série B.C.D.estadio não ganha títulos. alias todas diretoria e ex jogadores e empresários atuais vazavam do galo,com está diretoria amadora e empresários que mandam no time esquece títulos. obs. galo foi único time brasileiro que não venceu seu jogo na sulamericana no mínimo está diretoria amadora e jogadores deveria ter vergonha na cara,isto eles não tem a tempos. acorda diretoria .vai galooo.
Claro que os 250 milhões não viraram 400 milhões. Se o valor da venda render 1% ao mês, 24% em dois anos. Portanto, o juros nesse período foi de 60 milhões, e hoje, o valor está na faixa de 310 milhões.
O shopping pra mim vale o seguinte:
Pagar todas as dívidas, montar um time forte e ser campeão Brasileiro.
É isso que eu quero
Só um adendo. Durante 30 anos, queiram ou não, o Mineirão é da Minas Arena. Ela pagou a reforma. Pro governo reaver o Mineirão antes disso, tem que pagar pra Minas Arena tudo que ela gastou. Como sabemos da situação fiscal do estado, dá pra concluir que essa possibilidade é nula. Então vamos parar de iludir o torcedor que o Mineirão poderia ser concedido aos clubes.
Falou tudo.
Bom tarde, amiGalo Eduardo.
Uma coisa é certa, o dinheiro da venda do Diamond não irá para o Galo. Para onde vai, eu não sei, mas para o Galo, com certeza que não. O dinheiro vai sumir na compra de jogadores fajutos, aí se ganha um bom pixuleco de comissão. E por aí vai. O 7C será lembrado como um dos piores presidentes do Galo. O que terminou de dilapidar o patrimônio, o que não ganhou nem mesmo um mísero ruralito, o que afundou com o time, o que apequenou a instituição CAM. Temos que agradecer a um certo ex presidente que impôs Nepolino e 7C.
Bom dia,
Com relação ao uso dos outros 49,9% para se quitar a dívida, sou contra e concordo com o redator ao dizer que ninguém pode garantir quantos anos chegaríamos a dever os mesmos valores.
De ano para ano estes números são aumentados em muito os seus valores, 600 milhões hoje não levaria nem 5 anos para se alcançar novamente.
A administração do Galo já passou por várias fases, teve a fase do bonzinho, mas espertalhão, tipo meu pirão primeiro, e nas últimas gestões foram a fase do político esperto, ou politiqueiros como queiram.
A fase atual é exatamente a mesma, na política sempre é assim, o bom politiqueiro é aquele que faz e foda-se, depois vem o próximo trouxa e paga, este é o retrato atual.
Um faz outro paga, são 3 anos de prosperidade e 3 de baixa, como na saída do Kalil, seu discípulo também tinha suas aspirações políticas, então estes anos de politicagem foram aumentados e o buraco ficou muito mais fundo.
Depois destes dois anos de Sete câmaras espero que ele consiga realmente não aumentar a profundidade deste buraco, suas decisões erradas são o maior perigo, pois ele me parece uma pessoa honesta e com objetivos bem traçados.
Talvez se a um ano atras ele estivesse se aliado a um diretor de futebol competente, hoje estaríamos o elogiando, mas, sua falta de conhecimento neste ramo pesou muito.
Vamos acompanhar todos os acontecimento no presente e futuro para podermos saber qual será este legado, lembrando que 3 anos deverá ser pouco para o tamanho do buraco que os politiqueiros deixaram.
Caro blogueiro já mencionei anteriormente falando sobre a venda de patrimônios do nosso galo para pagamento de dívidas e volto a falar sobre como anda a Vila Olímpica ela da lucro para o galo? Vc sabe qual a real situação desse terreno caro blogueiro? Talvez não seria melhor vender a Vila Olímpica ou invés do Shopping?
Bom dia AmiGalos.
Espero, sinceramente, que o legado do atual presidente não seja deixar o Glorioso Clube Atlético Mineiro abaixo de sete palmos de terra.
Tudo tem jeito nesse vida, menos a morte.
Reaja, Galo.
Saudações alvinegras.
Bom dia Eduardo e Atleticanos. Somente se desfaz de bens patrimônio, quando não há saída alguma e os compromisso podem lhe fechar as portas. No caso do Atlético, quem é dono do seu patrimônio?
Como certeza jamais será os membros da diretoria ou do Conselho , atuais bananas. A Incapacidade de gestão leva as decisões a procurar caminhos que se apresentam mais fáceis e na em um futuro breve vem a conta da burrice e incompetência mostrando que não era a solução para o problema. portanto não será com a venda do shopping que as coisa irão mudar no Atlético. Nos torcedores não podemos compactuar que gestores incapacitados fritem o patrimônio do clube; se for preciso iremos até a justiça para tentar embargar essa possível decisão esdruxula. A cada dia que passa vejo que só resta uma solução para os ventos mudarem a favor do Atlético: fora atual diretoria e renovação drástica do Conselho deliberativo, pondo os bananas atuais para fora. Saudações Atleticanas
Bom dia xará e amigalos indignados!!!!!!!!!!!
Excelente texto que descreve o momento NEBULOSO em que se encontra nosso GALO. Ninguém entende nada deste Shopping, ninguém entende nada desta Arena do GALO, ninguém entende nada da DÍVIDA REAL QUE O CLUBE TEM e pra resumir….NENHUM CONSELHEIRO QUE SEJA PRESIDENTE, CANDIDATO A PRESIDENTE, DIRETOR, CANDIDATO A DIRETOR ENTENDE NADA DE FUTEBOL. Nuca vi um time entrar em uma competição Internacional para perder ou figurar como é o GALO nessa Sulamericana. Toda equipe que se preza entra com time forte em qualquer jogo. No GALO é diferente. Coitados dos jogadores não é: Estão cansados de hotel 5 estrelas, massagistas, piscina de hydro, sala de jogos, buffet variado e viagem de avião. Não pode exigir muito deles…..COISAS DO CLUBE ATLÉTICO MINEIRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ALGUÉM AÍ ACREDITA QUE A SUPOSTA VENDA DO SHOPPING SERÁ DESTINADA A PAGAR DÍVIDAS. ??
É como acreditar em fadas ,duendes e saci Pererê.
1- A VENDA DE METADE DO SHOPPING FICOU CONDICIONADA EM CONTRATO , À CONSTRUÇÃO DO ESTÁDIO. A CONSTRUÇÃO DO ESTÁDIO NÃO SAIU , NÃO TEM VENDA , SIMPLES ASSIM. “” ISSO É O QUE FOI DITO PELA DIRETORIA “”.
2- VENDER O MAIOR PATRIMÔNIO DO CLUBE , SERIA UM TIRO NO PÉ , POIS O C.A.M. FICARIA SEM O SHOPPING E COM AS DÍVIDAS , OU NO MÁXIMO EM CINCO ANOS ESTARIA NOVAMENTE TODO ENDIVIDADO.
3- A ADMINISTRAÇÃO DO GALO É NÍVEL BOTAFOGO , OU SEJA PÉSSIMA.
4- QUANTO À CATEGORIA DE “BASE” , O JOSÉ EDUARDO BARATA ESTÁ CORRETÍSSIMO. “” A BASE DO GALO , COM TODO O LUXO , TECNOLOGIA E ASSISTÊNCIA , SIMPLESMENTE NÃO EXISTE.”” POR LÁ SÓ TEM PERNA DE PAU. É CLARO QUE ALGO MUITO ERRADO E PREJUDICIAL AO ATLÉTICO
EXISTE NESSA TAL DE BASE.
COMPUTADORES , AVALIADORES DE DESEMPENHO , ESTATÍSTICAS , PREPARAÇÃO FÍSICA , FISIOLOGIA . ESSE APARATO DA BASE PODE FECHAR TUDO ,POIS NÃO PRESTA PARA NADA. “” UMA BASE QUE NÃO REVELA NINGUÉM E SÓ TEM PERNA DE PAU “” PRESTA PARA QUÊ??
SÓ PARA AUMENTAR A DÍVIDA E O ROMBO FINANCEIRO DO CLUBE.
A CONTINUAR ASSIM, PODE FECHAR A BASE.
Eu tenho uma opinião muito clara sobre isso. Vamos lá.
Hoje o Galo gasta mais de 30 milhões por ano só para pagar os juros da atual dívida. Para um estádio valer o investimento, seria necessário um lucro líquido muito maior do que 39 milhões por ano. Se eu não me engano, ano passado o Internacional não conseguiu nem 50 milhões, ou seja, teremos que ter um excelente time para lotar estádio para compensar gastar o dinheiro com sua construção e não pagamento da dívida. Junta-se a isso dois outros fatores. O primeiro é o comércio on-line. Esse tipo de comércio tem duplicado suas vendas ano após ano, acredito que daqui um tempo, em torno de 10 a 15 anos, os shoppings perderam muito da sua força comercial, e será usado somente para lazer (cinema e praça de alimentação) e para supermercado, não sei se isso afetará o preço de mercado do shopping, mas é possível que afete. O segundo ponto é o a questão de entregar de mão beijada o Mineirão para o outro time. Acredito que com a construção do estádio, não fará sentido o Estado não passar o estádio para o outro time, assim como aconteceu com o independência e o Coelho.
Sinceramente, penso que com 250 milhões do estádio mais 400 milhões do da venda da outra metade do shopping e, negociando a dívida e retirando juros, é perigo o Galo quitar tudo e ainda sair com uns 200 milhões no caixa. Com isso, seria o único time do Brasil que teria dois estádios excelentes para jogar e um caixa gordo para bancar o club. Some a esses 200 milhões os 30 milhões de juros que deixará de gastar, a valorização da imagem do club, a possibilidade de montar elencos com possibilidade de ganhar títulos com grandes prêmios em dinheiro e, consequentemente, estádios mais lotados gerando mais bilheteiras. Isso de construir estádio pode até dar certo, mas será um sacrifício que pode acabar nos afundando em um buraco sem volta.
Interessante seu ponto de vista. Leva a reflexão.
Desde quando venderam os 51% do Diamond, já estava escrito que o restante seria vendido muito em breve. Eu disse isso aqui neste espaço e podem memorizar de novo: vão vender sim os outros 49%, se já não foi vendido num contrato de gaveta. Conclusão: infelizmente, é muito triste ter que dizer, mas O GALO ESTÁ MORTO, faltando apenas sepultar. Só nos resta, enquanto for possível, ligar a TV prá assistir o fantástico futebol europeu… Em tempo: na época da venda dos 51% do Diamond, o Kalil (em franca campanha para a aprovação da venda), em entrevista ao vivo e a cores, teve o desplante de dizer: “Se shopping fosse bom negócio o Barcelona teria pelo menos uns quatro”, ou meia dúzia, não me recordo bem.
Ora, se Shopping fosse UM MAL NEGÓCIO, será que a empresa, calejada no ramo, compraria do Galo? Comparar Barcelona com Atlético, convenhamos, é uma grande desfaçatez!
Bom dia a todos os atleticanos e atleticanas de todos os matizes!
Não precisarmos de estádio. Temos dois em nossa cidade. Precisamos de lucidez suficiente, para em conjunto o Mineirão ser administrado por Atlético e Cruzeiro.
Com o modelo de gestão vigente nos clubes brasileiros, diga-se total desconhecimento de causa aliado à irresponsabilidade, traria uma dívida nova é maior.
Nós torcedores opinamos sobre o que temos acesso via imprensa. Falamos superficialmente daquilo que está “na superfície”.
O GALO é hermeticamente fechado, liderado por um grupinho de pessoas cheias de boas intenções e abnegada. Esse grupo austero é brilhantemente auxiliado por nosso conselho” walking dead”.
O resultado esta estampado ” austeridade , títulos e estádio.
Se as pessoas são as mesmas, mudanças não ocorrem
Vivemos o “Mais do mesmo”.
Nunca vi tanta vontade de se desfazer de um patrimônio.
TORCER SEMPRE SEM NUNCA PERDER A CAPACIDADE DE JULGAR.
Se o GALO não colocar uma gestão profissional, vai sucumbir, como vários times que hoje possuem patrimônios que superam suas dividas (Vasco, Botafogo, Fluminense, entre outros).
Quanto a assumir o Mineirão esqueçam, o investimento foi muito alto.. Quem vai arcar com o que já foi investido pela empresa gestora, são mais de 600MM. Se for para Litigio vai ser briga para anos.
As dividas de curto é médio prazo é que tem que ser pagas, estas que pesam na finança do clube, quanto as demais (Receita, Governo…) podem ser conduzidas da forma que estão.
Uma Gestão profissional é o caminho, inclusive para tomada de decisões que favoreçam o clube e não particulares.
Bom dia!! Até o título do texto de hoje me causa indignação. Pra mim, nem um nem outro; esta permuta pra construir um estádio diminuto direcionado às elites principalmente da capital, trata-se apenas de uma canalhice do ex-presidente e atualmente prefeito em entregar a quatro mãos um patrimônio vitalício do clube, e do qual será totalmente nosso daqui a seis anos.
Um estádio menor que o Arrudão do Santa Cruz de Recife, padrão Arena do Café do Londrina, Parque do Sabiá, e outros palcos da série D.
Piada pronta; “segundo maior de Minas joga no segundo maior estádio do estado”.
Me perdoem os alucinados e fanáticos pelo prefeito populista falastrão, mas digo sonoramente; “Suma do CAM kalilxo”!! Você está ridicularizando os seus acertos; não bastassem os calotes da sua gestão, não bastasse o aumento absurdo da dívida do clube, não bastassem os péssimos negócios (André Pagodeiro e Guilherme Chinelinho por exemplo), ainda se presta em entregar nosso patrimônio aos seus comparsas.
Otavio, desculpe a franqueza, sou de Sete Lagoas, mas seu comentário está muito mais político que de torcedor discutindo em resenha. Não moro em BH, e pra mim o estádio do Galo seria sim uma guinada na forma como o Galo é visto fora do estado. O problema é que não é transparente a forma como estão querendo erguer a nossa casa, acho que essa é a principal discussão!
Boa tarde Luciano!!
Não é que você está certo porém equivocado (rss)! Sim, minha opinião tem cunho político, mas não aquele que você imagina,…moro em Mariana e sou nascido em João Monlevade, portanto, estou pouco me lixando para o político Kalil em BH, apesar de possuir uma residência na capital. Me refiro à política que este indivíduo emprega no CAM, mesmo reconhecendo que teve também alguns méritos. Este absurdo de se desfazer a preço de banana de um patrimônio vitalício e rentável do clube é uma aberração, nossas próximas dez gerações virão e este imóvel estará sempre valorizado e requisitado, e como todos sabem, será 100% nosso daqui a 6 anos. Nossa casa tem que ser o Mineirão ou algo maior que ele.
Pergunta; por que o Athético Paranaense que possui uma receita 60% menor que a nossa, construiu sua arena que atualmente é a melhor do Brasil e nós temos que nos desfazer pra fazer algo menor e insuficiente??
Simples; conchavos com comparsas conduzido pelo prefeito. Simples assim!!
DESABAFO
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Voltando ao outro texto no qual mais
uma vez foi levantado o problema da
“base” que não revela ninguém , chega
a ser criminoso o gasto com as divisões
que deveriam abastecer o time principal
e que , definitivamente , não conseguem
“entregar” ninguém .
E o que mais se vê são contratações de
“profissionais” para cuidarem de “revelar”
jogadores .
Jogador mesmo não se “revela” , se “acha”
para , aí sim , aprimorar um talento , com
muita bola e fundamento em campo .
Assim faziam Zé das Camisas , Barbatana ,
Wilson de Oliveira e tantos outros olheiros
que não se cansavam de assistir jogos na
várzea , campeonatos em escolas , peladas
de fim de semana e nesses ambientes eles
conseguiam “achar” verdadeiras pérolas a
serem lapidadas na Colina de Lourdes , na
Vila Olímpica e/ou em campos alugados de
terra mesmo (grama só nas laterais ) que o
Atlético precisava arrumar para treinar .
E o que tínhamos ?
Tínhamos Lacy , Romeu , Beto , Vanderlei ,
Humberto Ramos , Lôla , Vantuir , Zé Maria,
Sérgio Araújo , Edvaldo , Pedrilho , Éder Luiz
e Éder Lopes , Danival , Marcinho , Marinho,
Paulo isidoro , Marcelo , Cerezo , Ângelo , o
João Leite ,tinha um cara chamado Reinaldo
que foi visto em campo de várzea em Ponte
Nova e uma turma que chegou cedo como o
Normandes , o goleiro Renato , o Luizinho e
o Spencer e mais um tanto de VERDADEIROS
JOGADORES DE BOLA .
E hoje ?
Hotel , quatro refeições por dia , fisiologista ,
psicólogo , chuteira Nike , bola nova no treino,
50 campos de treinamento com , pelo menos,
300 profissionais com suas pranchetas e com
equipamentos de última geração para medir
o quanto se correu em campo atrás do vento
e da inutilidade .
Essa é a realidade da BASE do Atlético .
Belo comentário assino em baixo, esse realmente é o que causa indginação também. Péssima gestão desse bando que dirige nosso Gloriso Clube Atlético Mineiro
KLEBER ,
você disse tudo : BANDO !
Bom dia Barata!
Ótima análise sobre a base do GALO!
É interessante que a base não revela ninguém, e aqui vou dizer que esses jogadores que subiram recentemente, até o momento não me convenceram.
A base não revela é o profissional contrata refugos. Estranho…
ALBERTO ,
e quando íamos às compras trazíamos
o Éder Aleixo , o Renato , o Éverton , o
Zenon , Jorge Valença, Osmar Guarnelli
e Olivera , vieram Palhinha e Nelinho ,
trouxemos Oldair, Humberto Monteiro,
Ronaldo Drumond ,e mais uma lista de
verdadeiros jogadores .
E de uns tempos pra cá ?
Conceições , Elias , Soberanos ….
Boa tarde Barata!
Boa tarde a todos!
Os olheiros do Galo são míopes ou cegos.. que dirá ir aos campos de várzea olhar a turma jogar..
Está muito cômodo, como vc disse ao final do comentário. Tudo do bom e do melhor!
Outra coisa que acontece muito é o tal “QI”.. Muita gente tem aquele amigo, do amigo, do amigo de tal jogador, de tal diretor, de tal político… aí é só fazer a ponte e pagar os 10% da indicação.. e tem os empresários que estão com os DVD’s lotados de “jóias raras” do naipe de muitos aí que nós conhecemos.
E mais ainda, se o moleque não tiver mais de 1,70m com 12,13 anos de idade já fica meio que fora do padrão, porque o futebol hoje é “Força”. Aí pra revelar um jogador acima da média fica difícil.
Quanto ao post do Escriba, digo o seguinte: Em toda a minha vida de Atleticano e lá se vão 47 anos, sempre ouvi dizer que o Galo é um dos maiores time endividados do Brasil.
E essa de vender o Diamond pra pagar as dívidas é balela. Vendem, não pagam e ficaremos sem Patrimônio e com dívida do mesmo jeito.
Triste sina essa nossa.
Enquanto isso… Ainda estamos com interino; Reforços? Só de terno e gravata; A panela cada vez mais forte (Vão tratar dos contratos a vencer esse ano na parada da Copa América – Elias e afins).
Saudações.
Sou a favor da venda do Shopping, contando que esse dinheiro fique salvo apenas para pagar a divida, por que acho que se não feito o clube viria a ser economicamente inviável. Não se faz futebol sem dinheiro em contra partida não se ganha titulos afundado em dividas, detalhe dívida só cresce.
Eu acho ótima essa ideia de termos
novamente o Mineirão sendo usado
de forma compartilhada .
Se a Inter e o Milan podem …..
Bom dia massa e Guru
Como vc mesmo posta meu Guru, o assunto é polêmico e merece um estudo mais aprofundado, mas a questão principal é: qual realmente é o tamanho da dívida? Quem são os credores? Como chegamos a dever tanto para estes credores? Somente uma auditoria séria e independente poderá esclarecer e desvendar esta caixa de pandora. Mas uma coisa tenho certeza, se realmente for sanada a dívida, os próximos dirigentes tratarão de reerguê-la, pois aqui em nosso país a irresponsabilidade administrativa está no nosso DNA. Mas uma coisa tenho certeza, parte das dívidas do clube foram salários exorbitantes pagos a jogadores como Elias, Fabio Santos e a técnicos irresponsáveis e fracassados como OO, Levir Culpi e outros que roubaram nossos cofres.
JBHGALO ,
acredito que o Atlético tenha pelo menos
uns cinco treinadores recebendo salários
a título de multa rescisória , bem como aí
um punhado de atletas .
Até o Conceição levou …….
Pode prosperar alguma coisa com esses
caras na direção do clube há décadas ?