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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Tributo a Moreno Neto pelo shopping Diamond Mall

Crédito: Rafael Matos

Não vou falar de estádio e shopping, afinal, este assunto – por mais relevante que seja – já tem nos ocupado demais nos últimos tempos. O Atleticano, dividido ou não com esse tema, prefere o time vencendo em campo a ficar debatendo e quase engalfinhando com as teses de economia, que absolutamente pouco ou quase nada de conhecimento possuímos. Alguns, sim, pelo que se ouve na cidade e se lê aqui nos comentários. Ainda assim, sem qualquer sinalização de consenso.

Antes de entrar no que me motiva a postagem de hoje – entretanto -, devo fazer um registro pessoal. Tomei decisão, apesar de não ter voto no Conselho. Se ainda fosse um de seus membros, votaria pela autorização da negociação. Farei uma breve explicação. Convenci-me pela opinião de pessoas abalizadas, pelo sentimento da Torcida e por puro “feeling”. Os argumentos do Eduardo Gribel, postados aqui na sexta-feira; a opinião favorável do nosso personagem da crônica de hoje, grande responsável por aquela área ser do Galo; e – principalmente – o sentimento da Torcida manifesto aqui e nas ruas pela aprovação.

Não sigo a maioria por conveniência, mas por intuição. Aprendi na vida que a intuição é a melhor conselheira nos momentos de grandes dúvidas. Intuo, portanto, que será um grande negócio para o Galo. A ousadia, a diversificação, o trabalho da diretoria, tudo isso aliados geram bons resultados. Quanto aos atuais dirigentes, apesar do mau desempenho do time em campo e da falta de interesse em esclarecer ao Torcedor. Como insiste entre nós, o amiGalo LuGalo, ”meio por um e meio cavalo arriado só passa uma vez na nossa porta”.

Sem querer insistir no debate, prefiro acreditar no Conselho e na boa fé dos nossos dirigentes. E Gribel foi muito convincente. Outra. Esse negócio de imaginar que o Estado vai passar o Mineirão para o adversário não existe. Por mais não Atleticano que seja o governador, ele não seria alucinado em comprar uma briga com a maioria dos mineiros, a não ser que compense aos mesmos valores ao Galo.

Mas, vamos ao que me motiva nesta segunda-feira, a primeira do mês de setembro. Conheço Moreno Neto faz tempos, eu a ele e não ele a mim. Desde os meus tempos de criança em Araxá, já ouvia falar nesta figura impoluta, hoje com 84 anos e esbanjando vigor e profunda lucidez. Foi assim que, na quinta e na sexta-feira, tivemos duas boas resenhas para falar de coisas em comum de nossas vidas, desde amigos, formação profissional, nosso Galo e – muito especialmente – sobre a área onde está localizado o Diamond Mall.

Crédito: Rafael Matos

Coube a Moreno Neto, um advogado recém-formado embora já na idade madura, despretensiosamente e folheando o “Diário Oficial”, perceber que a desapropriação da área pela Prefeitura de Belo Horizonte – em 1970 (Decreto 1874 de 2 de outubro) – tinha por finalidade exclusiva construir a sede própria da administração municipal num prazo de cinco anos. Depois de decorrido este prazo, sem que o objeto tivesse sido levado a efeito, poderia o antigo proprietário (no caso, o Galo) requerer a “reintegração de posse”. Ele conta que levou o assunto ao presidente na ocasião, que não demonstrou qualquer crença nesta possibilidade.

Daí, procurou um ex-presidente, José Ramos Filho, que abraçou a tese e ainda financiou todo o custo processual na ocasião. Em 1976, Clube Atlético Mineiro e Prefeitura de Belo Horizonte foram notificados e, posteriormente, correu a ação na Justiça. O Galo perdeu em primeira instância, venceu o recurso interposto no Tribunal de Justiça (por dois a um), posteriormente em decisão definitiva no STF por três a zero. Com isso, mais de dez anos depois da propositura da ação, retomou aquela área que acabou negociada para a construção do Diamond Mall.

Foi graças a este abnegado Atleticano que foi signatário da petição inicial ao lado de um dos filhos do Zé Ramos, o médico Pedro Ramos (o pai não podia por questões profissionais) e do advogado Demétrio Mendes Ornelas, que o Galo recuperou o terreno que – não fossem eles – hoje certamente seria formado por enormes prédios residenciais ou comerciais na área mais nobre e mais valorizada da capital mineira.

Moreno Neto, ao discorrer sobre aquele momento, lembra que o local teve destinação totalmente desvirtuada com a realização de feiras, festivais de Chopp, circos e parques de diversões, mas o decreto era taxativo ao assegurar depois de cinco anos o retorno do patrimônio ao Galo. Coube, evidentemente, pagar à Prefeitura o valor da desapropriação corrigido aos números correspondentes da época. Cita ainda que quando entraram com a ação, já se especulava, inclusive, a possibilidade da Vale do Rio Doce adquirir o terreno para sua sede.

Infelizmente, nossa memória nunca registra ações interessantes e dignas de aplauso, mas sempre aquelas condenáveis são objeto de conversas e cobranças. Se fosse citar aqui, desde conquistas até perdas de direitos sociais, outras de competência de estados e municípios e até chegar a inúmeros ex-dirigentes do Galo, nossa lista seria enorme. Entretanto, poucos sabem sobre a ação de Moreno Neto que, como Atleticano, dedicou e acreditou neste que – seguramente – é nosso segundo maior patrimônio. Só sendo superado pela Massa.

Este blog, sem procuração do Galo e da Torcida, presta uma homenagem ao abnegado Jornalista, Advogado e Atleticano, Francisco José Moreno Neto, autor intelectual de uma ação que assegura o futuro da maior de todas as instituições de Minas Gerais, o Clube Atlético Mineiro.

117 thoughts to “Tributo a Moreno Neto pelo shopping Diamond Mall”

  1. “Portanto, os argumentos em prol da construção do estádio não se sustentam após um olhar minimamente cuidadoso. Na verdade, abusam de apelos emocionais e populistas, similares em tom e substância àqueles que permeiam o debate de políticas públicas no país.

    (Dr. Emanuel Ornelas, doutor em economia pela Universidade de Wisconsin-Madison dos EUA, professor titular da Fundação Getúlio Vargas e ATLETICANO.)

    “Ah mas ninguém aqui é economista e blá blá blá…”

    Eu diria mais, o fetiche do Nepomuceno e atual cúpula atleticana pelo estádio parece muito mais de viés político do que esportivo e econômico.

    O torcedor sabemos, é passional.
    O que assusta é ter conselheiro e jornalista fazendo campanha pelo sim baseado naquela cartilha da diretoria.

    1. Com todo o respeito à titulação do torcedor em questão, é a opinião de mais um torcedor. Imagino que vários aqui que debatem devam ter seus títulos e nem por isso o usam como carteirada (não que o nosso colega torcedor o tenha feito). Minha mãe usa um ditado dizendo que em casa ela trata doutor com chute na bunda.

      1. Mas não diziam que as opiniões sobre o estádio só teriam legitimidade se advindas de especialistas, especialmente em economia?

        Bom, tive 2 formações, adm e eng., e não é de forma alguma por isso que tenho minhas convicções sobre o tema.

        O texto não poderia ser mais claro e objetivo e converge com a minha opinião, embora eu não seja especialista em economia.

        Pra que o estádio renda o prometido o time precisará ter alta performance durante toda a temporada, como foi o Palmeiras ano passado.

        O carro chefe do estádio é o time.
        Logo o clube precisará investir na formação de um time que efetivamente consiga disputar os títulos IMPORTANTES.
        Porém o investimento pra que não ocorra o que estamos vendo com o Atlético esse ano precisa ser acertivo e cirúrgico.

        O time de 2013 geraria público e a renda em qualquer estádio, próprio ou alugado.
        O de 2017 nem se tivéssemos a Allianz Arena do Bayern.

        E não entendi o pq de sua mãe ter esse ódio no coração.

  2. Prezado, interessante seu artigo. Porém peca por não trazer números ou estatísticas que justifique o que você escreveu nele. Veja bem, a parte de dizer que o investimento no futebol poderia trazer melhores retornos é forte, mas do que adianta ter bons reforços se não se pode abrir espaço a torcida para vê-los jogar? O Mineirão é proibitivo pelo seu alto custo, e para pagar esse custo o ingresso precisa ser vendido mais caro ou se vendido barato precisa colocar acima de 40mil pessoas no estádio para compensar. Nem todo jogo é atrativo para essa platéia toda. O independência limita muito a participação do torcedor não sócio, eu mesmo já desisti diversas vezes de ir ao estádio pois não tinha como ficar na fila esperando pra poder comprar o ingresso, e quase sempre nos jogos importantes os ingressos mais baratos são vendidos em sua totalidade aos sócios galo na veia.
    Outro ponto interessante é o fato do galo não estar vendendo o shopping totalmente, e sim metade dele. Teremos o dinheiro do shopping em um futuro próximo em quantia bem mais relevante que os 15% atuais, e também teremos o estádio que vai representar um ganho enorme para o estado e para o GALO.
    Concordo com você que os argumentos contra a construção devem ser amplamente divulgados e discutidos, assim como os a favor. E também acho que o mais correto seria a diretoria abrir a torcida o plano financeiro mais detalhado para o projeto. Mostrando mais que projeções os números reais que foram utilizados e a forma de se chegar a eles.
    Porém não consigo imaginar que um trabalho iniciado pelo agora prefeito Kalil, e que conta com apoio de grandes empresários atleticanos e muita gente qualificada profissionalmente inclusive em finanças não tenha sido muito bem projetado.
    São quase 5 anos trabalhando nisso, não é possível que não haja seguridade nos dados e nos números. Conheço um conselheiro do clube com familiaridade no projeto, e que está atuando junto com o Pedro Tavares no convencimento dos que tem duvidas ou querem votar não. É um empreendedor muito bem sucedido, e que já demonstrou sucesso em alguns projetos muito interessantes e criou negócios rentáveis do nada. Não creio que um sujeito assim seria facilmente enganado. Imagina então a maioria dos conselheiros do nosso amado clube?
    Por fim, assim como todo atleticano de verdade o que quero é o melhor para o clube que amo. E no momento me parece que o estádio seria o melhor. Espero que isso se confirme no futuro e que não sejamos levados como você citou pela vaidade de ter um estádio próprio.
    Saudações alvinegras

  3. Prezado Eduardo,
    Parabéns pela merecida homenagem ao Moreno, por quem nutro muito carinho.
    E como mesmo ao falar do Moreno o tema acaba chegando ao estádio, gostaria de registrar um artigo contrário à construção do mesmo, que publiquei na Folha de S. Paulo no último domingo: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxlbWFudWVsb3JuZWxhc2VvfGd4OjcwY2MyNmYyMjRhNDY1NGU
    Entendo que você (e pelo visto a maioria da torcida) apoia a construção do estádio, mas acredito ser importante termos debate amplo antes da decisão crítica que se aproxima, inclusive (ou principalmente) ouvindo as vozes destoantes, para que a decisão seja a mais informada possível. Afinal, as consequências para o futuro do clube serão enormes.
    Saudações alvinegras,
    Emanuel Ornelas

    1. Desculpe a sinceridade Emanuel Ornelas mas não vi embasamento nenhum em sua análise, que considerei bem superficial.

      Li seu artigo na Folha e fiquei ainda mais convecido de que o Atlético tem mesmo de construir seu estádio.

      Como assim pegar R$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de reais) e montar um time como você propôs ? Coisa de maluco. Até hoje sofremos com as lembranças, dívidas e lambanças da Selegalo.

      O estádio vai ser um patrimônio imobiliário de valor expressivo. O negócio do Atlético é futebol. Veja qual dos grandes clubes do mundo abre mão de seus estádios.

      Cabe aqui um parênteses pois alguns dos contrários à construção do estádio argumentam que deveriamos compartilhar o estádio com o rival de BH assim como o Milan e a Internacionale fazem em Milão.

      A estes desinformados esclareço que o Milan vai inaugurar seu estádio próprio na temporada 2018/2019.

      Voltando ao nosso estádio, importante ressaltar que ainda manteremos metade do Diamond. O nosso patrimônio imobiliário só vai crescer, portanto.

      O Mineirão tem um sócio chamado Minas Arena que fica com parte expressiva da renda e ainda com o que é arrecadado com estacionamento, bares, shows, placas de publicidade, etc.

      O contrato de arrendamento do Mineirão se encerra em 2037, podendo ser prorrogado até 2045. Foi constituído através de um ato jurídico perfeito e seus efeitos valem até o fim de sua vigência.

      Vamos ter que esperar mais quanto anos para poder decidir sobre nossos interesses esportivos e financeiros em relação à datas e outros aspectos fundamentais da gestão de um grande clube de futebol ? Ficar presos ao Mineirão para que, se podemos ter nosso próprio estádio ?

      Ter que dividir datas de jogos com o rival e ainda com a agenda de shows do estádio ? Olha o tamanho do nosso prejuízo técnico e financeiro.

      O edital de concessão do Mineirão impede a participação dos clubes na administração do estádio como o próprio Alexandre Kalil alertou à época. Vamos ficar então eternamente à mercê de interesses de terceiros ?

      Importante lembrar que o rival vem tentando, sem sucesso, rescindir seu contato com a Minas Arena. Se fosse um bom negócio jogar lá porque estariam tentando a rescisão ?

      O Independência, além de ser pequeno para o tamanho de nossa torcida, também nos acarreta os problemas de não ser um estádio próprio e de ter de conviver com as bravatas da diretoria do América, basta lembrar que teve diretor ameaçando impedir o Atlético de jogar lá. Isso ocorreu este ano. Para que viver constantemente sob este constrangimento se podemos ter nosso próprio estádio e decidir com autonomia sobre o que é melhor para nós ?

      O aspecto esportivo é fundamental e os números dos grandes clubes que jogam em casa estádio próprio são incontestáveis.

      Até agora só tenho visto os cruzeirenses se descabelarem pelo fato do Atlético estar construindo seu estádio.

      Já os grandes atleticanos, empresários de sucesso, homens muito bem sucedidos em seus negócios, como Alexandre Kalil, José Salvador Silva, Eduardo Gribel, Ricardo Guimarães, Rubem Menim, Emir Cadar e tantos outros estão todos favoráveis ao projeto. São atleticanos que fizeram muito pelo nosso clube e suas trajetórias são públicas e reconhecidas pela torcida. Será que eles estão errados e uns meia dúzia de três ou quatro é que estão certos ?

      Vox populi, vox Dei. A voz do povo é a voz de Deus. Se for feita uma pesquisa tenho a certeza de a imensa maioria da torcida apóia a construção do estádio. E o povo atleticano espera que o Conselho atenda nosso clamor pela construção da nossa casa.

      Em vez de ficar procurando cabelo em ovo para tentar impedir a construção do nosso estádio, deixarei uma mensagem aos que são contrários a este grande projeto parafraseando o grande presidente norteamericano John Kennedy: não pergunte o que o Atlético pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer pelo Atlético.

      Eu sou sócio do Galo desde o começo do programa, pago o Galo na Veia Black, compareço a todos os jogos, e vou comprar uma cadeira no primeiro dia das vendas.

      Vou ao campo desde menino, à partir da adolescência posso contar nas mãos as vezes em que não fui a um jogo do Atlético em BH e olha que já estou com 55 anos de idade. Apoio de forma intransigente o time durante os jogos. Isso é o que posso fazer. E enfatizo: muito ajuda quem não atrapalha.

      A única pergunta que a diretoria ainda não respondeu com relação ao estádio é: quando e onde eu compro a minha cadeira cativa ?

      Vamo Galo ficar cada dia maior e mais forte. Sim à construção do estádio do Atlético.

  4. Eu também gostaria que mais Atleticanos abnegados fossem homenageados, Eduardo, ajude-nos a conhecê-los, faça sempre um texto sobre cada um dos verdadeiros Atleticanos que ajudaram nosso Galo ser o que é hoje, o mais amado, festejado e grande CAMpeão, Clube Atlético Mineiro.

  5. Desde quando surgiu a história do Estádio do Galo eu fiquei entusiasmado com a ideia. Quando o Nepomuceno disse que estavam criando um projeto que não tiraria nenhum centavo do futebol do clube, fiquei ainda mais animado. Porém, não há almoço grátis! Vender 50% do shopping representa retirar do futebol 50% da renda que esse shopping daria ao clube e, portanto, ao seu futebol, a partir de 2026. Estamos falando de algo em torno de R$ 30 milhões por ano. Portanto, antes de se discutir se ainda assim vale a pena o negócio, precisa ficar estabelecido que o presidente do Galo faltou com a verdade ao anunciar que os recursos do futebol não seriam afetados com a construção do Estádio.

    Minha contrariedade com o projeto é que penso ser possível, ao final do prazo do arrendamento, outras composições que preservassem a propriedade do shopping, ou de sua maior parte (p.ex. 90%) ao mesmo tempo em que se viabilizaria a construção do Estádio. Muita bobagem tem sido dita sobre esse assunto. A maior de todas é que “o clube não é administrador de shopping e não saberia como fazê-lo”. Não vale a pena discutir nesses termos. Também outra falácia é dizer que ½ + 1 = 1 ½ . Isso porque também 1 + 1 = 2 e 2 > 1 ½. Já a tal história do “cavalo arriado” foi também um dos “argumentos” postos pelos adeptos do estádio do Corinthians quando na fase de projeto e que hoje tem um custo de R$ 2 bilhões.

    Mas eu não quero e nem vou nadar contra a corrente. Todo projeto posto num papel é sempre muito atraente. Ficam visíveis apenas suas vantagens e as possíveis dificuldades são jogadas para baixo do tapete. Os formadores de opinião já se convenceram, a torcida idem e, parece, também o Conselho do Clube. Então não é o caso de ficar repisando o que poderia ser diferente e, talvez, melhor. É torcer para dar certo e para que o Clube saia muito maior dessa empreitada, embora penso que menor do que poderia.

    Porém, uma última coisa ainda me incomoda. O valor anunciado da obra está “muito em conta”. A contratação da construtora será por “Preço Máximo Garantido” o que não deixa de ser um alívio. Porém, a autorização para a alienação do shopping que será dada pelo Conselho parte da premissa que será possível contratar uma construtora para fazer a obra, conforme projeto apresentado, pelo valor estipulado.

    E se a autorização de alienação de parte do shopping for dada, o negócio concluído e DEPOIS se descobrir que os orçamentos para a construção da arena é muito maior do que o anteriormente previsto? Ok. O presidente garantiu que “não começa a obra enquanto todo o recurso necessário não estiver disponível”. Mas o que fazer se o shopping foi vendido a pretexto de construir a arena e DEPOIS se descobre que os recursos auferidos não são suficientes?

    Nesse momento de oba-oba não se pode esperar prudência e cautela de ninguém. Mas seria muito conveniente que a autorização para a alienação do shopping, se for essa a decisão do Conselho, seja dada com a condição restritiva de que o negócio somente poderá ser definitivamente concluído após a apresentação dos orçamentos das construtoras GARANTINDO que os recursos advindos da alienação do shopping, da venda das cadeiras cativas e dos naming rights já contratados SERÃO SUFICIENTES para que a arena seja, de fato, construída.

    1. Caro Jorge,

      A explicação mais convincente em favor do estádio veio do… Eduardo!
      Que hje é a favor por intuição.

      E por incrível que parece é o argumento mais honesto, se não for até o único argumento válido até o momento, por mais vago e impreciso que seja.

      A cartilha em PDF é apenas uma espécie de “santinho” eleitoral.
      Os números são imprecisos, superficiais e superestimados.
      Superestimados a favor do estádio e subestimados para o shopping.
      Não foi apresentado nenhum estudo, seus detalhamentos e critério utilizado.

      Outra pergunta que ficaremos sem resposta: qual o balanço atual do Diamond?

      Se em 2014 o Atlético recebeu 9 mi por 15% (= 60 mi), qual é o valor atual, já que a administradora aumentou consideravelmente a arrecadação após um plano de reajustes de aluguéis e diminuição de custos?

      Como o shopping avaliado em mais de 1 bi em 2014 como garantia na negociação da dívida fiscal do clube, pode entrar nessa negociação por 494 mi, sendo que o tempo de alienação usado na sua depreciação diminuiu?

    2. Me parece que essa cláusula existe. O recurso da arena será será depositado em uma conta que não poderá ter destinação diferente da construção da arena.
      Além disso, o Pedro Tavares afirma que já tem o orçamento do projeto de pelo menos duas construtoras aceitando o valor pré-aprovado. Claro que como você bem disse uma coisa é o projeto e outra a execução do projeto. Mas ainda assim, me parece uma grande oportunidade para o galo e o momento ideal para tornar o sonho da casa realidade.

    3. Jorge bom dia!!
      Suas dúvidas são válidas, mas creio que o projeto foi bem elaborado, temos uma torcida que faz a diferença e o estádio vai dar lucro compensando qualquer perca de receita com o Shopping.
      Quanto a construção com certeza a MRV está envolvida e tem know hall para isso.
      Tem tudo para dar certo, arena bonita e moderna, boa localização e o principal nossa torcida que é fiel e fanática.

  6. Caro João Reis,estes times que você citou nunca foram e nem serão grandes como o Galo.e o bacalhau sempre é administrado por verdadeiros bandidos(vide lista anterior de presidentes).E quanto ao Guilherme,não compare estes times ao Galo.e todos os estádios construídos por equipes grandes nem de longe tiveram um planejamento como o nosso.se não fizermos agora não faremos nunca.fiquei abismado com jornalistas no programa meio de campo da rede minas condenando a construção da nossa Arena,defendendo o uso do Mineirão.estão claramente a mando da minas arena e do governo.o sonho da minas arena é o Galo jogar lá,e sendo assim o governo não precisa reembolsa-los por prejuízos.este Poleiro Alvinegro está incomodando muita gente.

  7. E para agradecer ao Eduardo por contar a história do nosso querido Tio Francisco, o Moreno Netto atleticano abnegado que, junto com outros valorosos atleticanos, nos permite hoje sonhar com um futuro ainda mais cheio de glórias e conquistas. Valeu Eduardo.

  8. Em 1947, portanto 71 anos atrás, a diretoria do Clube Atlético Mineiro projetou a construção de um estádio na então efervescente região da Pampulha.

    O objetivo era marcar os 40 anos de fundação do Atlético com uma obra que iria permitir a construção de um estádio para 35.000 espectadores na avenida Antônio Carlos na região da Pampulha, local à época em Belo Horizonte com maior potencial de valorização.

    Este estádio iria abrigar a maior torcida de Minas Gerais, missão que o histórico porém acanhado Estádio Antônio Carlos, com seus 15.000 lugares, já não conseguia mais atender.

    O registro histórico foi feito pelo jornalista Chico Mais em seu blogue em 2016. O projeto não foi adiante pelos interesses que se sobrepuseram aos do alvinegro à época.

    O Brasil iria receber a Copa do Mundo de 1950, forças políticas atuaram e foi construído o Estádio Independência.

    Eis aqui o ponto para uma reflexão fundamental para o futuro do Clube Atlético Mineiro: se, 70 anos atrás, tivéssemos conseguido construir um dos maiores estádios do Brasil à época qual seria o tamanho do Galo hoje ?

    Certamente teríamos mais chances de ser um Clube ainda maior em conquistas esportivas e em patrimônio. É bem verdade que a inauguração da Estádio Independência coincide com uma fase de grande sucesso do Atlético nos gramados.

    Mas se tivéssemos nossa própria casa não teríamos perdido o bonde da história como aconteceu com o advento do Mineirão.

    Esta é a enorme responsabilidade do atual Conselho Deliberativo do Clube Atlético Mineiro:

    Será que vamos deixar passar a oportunidade de ter um estádio próprio como todos os grandes clubes de futebol do mundo ?

    Será que daqui a 9 (nove) anos a MRV, quando o Diamond Mall será de propriedade integral do Atlético, terá um terreno em localização tão privilegiada para nós doar ?

    Será que em 2026 haverá um atleticano como o Ricardo Guimarães para garantir a compra das cadeiras cativas e assegurar recursos fundamentais para o andamento das obras ?

    Será que daqui a tantos anos o Rubem Menin poderá garantir R$ 60.000.000 (sessenta milhões de reais) pela compra dos names wrights ?

    Será que daqui a nove anos eu estarei vivo para poder comprar uma cadeira cativa e realizar o sonho de poder dar uma contribuição, dentro das minhas possibilidades financeiras, para tornar o meu time do coração ainda maior, com um belo e promissor futuro pela frente ?

    Será que Belo Horizonte poderá esperar tanto tempo por um equipamento urbano que vai gerar milhares de empregos diretos e indiretos, impostos e que colocará a cidade como uma excelente opção para a a realização de grandes shows ?

    Será que perderemos a chance de uma vida, de novo, de construir uma casa própria, que permitirá a volta do povão ao estádio, proporcionará experiências únicas aos nossos torcedores, permitindo que nossa torcida continue crescendo, mesmo tendo de enfrentar a fortíssima concorrência do futebol europeu e seu processo inexorável de globalização através da TV a cabo e internet, e a desleal guerra contra clubes brasileiros, que recebem cotas de televisão muito maiores do que as nossas ?

    É isso mesmo ? Por causa de medo vou perder a oportunidade de ver o Atlético se consolidar com um dos cinco maiores clubes de futebol do Brasil ?

    Será que não viverei para ver o Galo concluir o processo que vivenciamos desde 2012 de se consolidar como a maior torcida do Brasil fora do eixo Rio-São Paulo já visualizando a oportunidade de tomar o lugar do Vasco no ranking nacional ?

    Não é possível. Que se deixem as vaidades, medos e dúvidas para trás e vamos em direção ao futuro.

    1. Boa Marcelo! Aos poucos o passado glorioso do CAM vai tomando conta do nosso boteco _ Canto do GALO_ e fatos até então desconhecidos de muitos vão enriquecendo ainda mais o espaço. Não sabia destes detalhes e ObriGALO por compartilhar conosco… Muito bom saber qto rica é a história do nosso GALO…e como diretorias antigas deram bobeira ou não levaram a sério questões q engrandeceriam ainda mais o CAM. Valeu amiGALO , saudações! ??? GALO

    2. Nao sabia dessa historia, pode ter certeza dessa vez o trem da historia nao vai passar e deixar o galo pra tras ja tem passagem comprada pro dia 18 com 290 passageiros.

  9. Caro Eduardo,

    Como atleticano devo alertar à nossa nação atleticana:

    Desapropriação, Prefeitura, Políticos, Kalil, muito cuidado com essa tal arena.
    Quem poderá acabar no circo seremos nós abnegados torcedores, que ainda prestigiamos pelo menos 5 vezes / mês.
    Abraço

  10. O Mineirão é um estádio público do Estado de Minas Gerais e pertence aos mineiros. Todos. Na reforma foram alinhavados acordos entre os clubes de que tudo que se fizesse no Mineirão para beneficiar um clube haveria que fazer para o outro. O América ficou num segundo plano porque é menor e o estado já deu o Independência para eles.

  11. Caros amigalos, eu não sei vocês, mas eu sou um glutão. Não dispenso uma feijoada por nada nesse mundo. Só sei que neste sábado eu estava saboreando a melhor da minha cidade, servida em famoso restaurante alojado em um shopping famoso. Como eu conheço todo mundo de lá, não demorou para que um gaiato administrador do shopping viesse me fazer uma oferta da China. O sujeito propôs me comprar metade da minha feijoada por um valor que nem dava para comprar um kibe. Segundo ele, o negócio era ótimo para mim. Ele me disse que bastava eu fazer um pouco de panfletagem no sinal da esquina e vender umas balinhas de menta que eu conseguiria o restante para inteirar e comprar um kibe. Assim, eu ficaria numa boa, pois trocaria meio prato de feijoada por um kibe, e no final eu teria meia feijoada mais um kibe. Eu trocaria 1 por 1.1/2, disse-me ele. Eu perguntei porque queria me pagar tão pouco pela metade da minha feijoada sabática e o sujeito me disse que ficou sabendo que eu estava proibido de comer um prato inteiro de feijoada, por ordens médicas. Mandei o cara às favas, comi metade da minha feijoada, mandei embalar o restante e guardei com cuidado para usufruir no domingo. A pressa é inimiga da refeição.

    1. Mais didático impossível.
      Qdo alguém decide que não quer enxergar, fica mto difícil.
      A razão nesse caso ficou de lado e o estádio (e a venda do shopping) vence pq mexe com a emoção das pessoas.

    2. Boa!! Muito boa!! É isto. Também penso que não é o melhor negócio, financeiro, para o nosso Galo. Mas penso também que não será um péssimo negócio. Ter uma casa própria é um sentimento que sempre vem carregado de ansiedade. E ansiedade e pressa são inimigas da refeição (ops!). Como não somos pacientes chineses, que sabem esperar fazer negócios como ninguém, vamos na paixão e na brasilidade mesmo ter nosso estádio. Que seja uma decisão acertada para trazer muitas alegrias para nós e para o nosso Glorioso.

  12. Barbudo,

    que tal fomentar uma caminhada alvinegra em favor do “sim ” ao estádio? Saindo da sede de Lourdes (ou da portaria do Diamond Mall) até a área onde será construído a “Rinha do Galo”.
    (risos) É claro, se sua Hérnia o permitir. De caminhadas o senhor é doutor.

    Saudações bicudas e vingadoras

  13. Grande De Ávila e amiGalos,
    Uma das maiores virtudes do ser humano é o sentimento de gratidão, por isso é mais do que justo o Dr Moreno Neto receber esse reconhecimento com a honraria do Galo de Prata.
    Gostaria de deixar uma sugestão para o amiGalo Bispo que é uma verdadeira enciclopédia viva e que nos brinda diariamente com histórias do nosso Galão e ao Eduardo o nosso escriba maior a se unirem e escreverem um livro sobre a nossa rica história. Fica a dica.
    Melhor CT do Brasil e melhor e mais moderna Arena.
    #ChegaDeSerInquilino

    1. Boa Zé Carlos! Imagine q resenha bacana haveria entre os dois amiGALOS, e,o tanto de páginas/histórias reais q caberiam num livro… É para se pensar hein Dudu e Rubens…!?? Garantia de filas enormes no lançamento do mesmo… Se sair, minha presença é aquisição da obra prima é garantida… hehehe ??? GALO

  14. Boa tarde, caros Atleticanos(as)!!! Li, reli, vi e ouvi até agora todos os argumentos de conselheiros, torcedores e demais órgãos de imprensa prós e contras a construção da Arena Galo, confesso que no inicio senti certo receio em se desfazer de 50,01% do shopping, porém cheguei ao entendimento que a construção da Arena pode ser sim a redenção financeira do CAM. Como a grande maioria aqui eu também não entendo nada de econômica, mercado financeiro e muito menos faço previsões futurísticas, mas confesso que os motivos e argumentos favoráveis a construção são mais sólidos e convincentes. Que Deus ilumine a cabeça daqueles que decidirão pelo sim ou pelo não no dia 18/09/2017. Que possam fazer dessa data um marco histórico positivo para o tão amado Clube Atlético Mineiro, Assim como iluminou as mentes brilhantes do Dr. Francisco José Moreno Neto e todos os outros brilhante Atleticanos que acreditaram e o apoiaram naquela ocasião. Saudações Alvinegras!!!!!

  15. Foi colocado aí acima que o patrimônio do Galo irá diminuir ?
    É muita desinformação…
    E sequer tiveram o trabalho de citar as próprias rendas que o estádio vai gerar.
    Você que está vivo e é atleticano: se não construirmos o nosso estádio agora, morreremos reféns do ameriquinha e da Minas Arena…

  16. Caro Guilherme Bicalho, é de lascar o cano, você comparar o CAM com estes times que você citou aí. Olha a nossa estrutura e a organização comparada a estes clubes. Aí você tá diminuindo a nossa grandeza comparada a estes times totalmente desorganizados, mal dirigidos e que não tem o que de maior nos temos, que é a nossa fiel torcida. Estádio não ganha títulos, mas projeta e encaminha.

      1. Lugalo, me desculpe se passei a impressão de ser Maria ou se o induzi a tal erro. Talvez você tenha cometido uma pequena falha de interpretação de texto. Coisa boba, mestre.

  17. Caro João Reis, vou ignorar e fingir que o que eu li em seu comentário, é que você não leu a cartilha publicada na imprensa e enviada aos conselheiros. Antes de vir falar abobrinhas, procura se inteirar de todo o seu conteúdo, para não vir aqui pagar mico. Tenha paciência!

  18. Embora fique faltando um parecer contrário de alguém do “ramo” não envolvido direta ou indiretamente com o clube, esse blog prestou um serviço de utilidade pública e de muita valia pra massa.

    Abordou e conduziu o assunto “shopping x estádio” com plena autenticidade e vanguarda.
    Foi único!

    Reitero meu posicionamento de ser a favor do estádio e contra a negociação do shopping, por vários motivos, mas principalmente pq além de não ser o único caminho pra se obter o estádio, tbm não existe esse “agora ou nunca”, caso a decisão realmente seja a de dispor-se de patrimônio.
    Além do mais, a cartilha nos oferece números estimados superficiais que não permite fechar com a diretoria.
    E msm questionando a posição do sr. Gribel, simplesmente por ser parceiro e investidor do clube na atual direção, não se questiona sua integridade e tampouco sua competência e know-how.

    Dia 18 haverá aprovação por ampla maioria do conselho, e a partir daí só nos resta torcer.

    O Atlético está acima de tudo isso e independentemente do caminho tomado pelo clube, estaremos juntos a apoiar.

    Mas mais do que isso…

    Esse texto faz juz a nomes como José Ramos Filho, Francisco José Moreno Neto dentre outros envolvidos nessa, que sem sombra de dúvidas, foi a maior vitória judicial da história do CAM.

    Foi o verdadeiro divisor de águas.

    Logo ao lado da placa que provavelmente terá no estádio do atual presidente, (que já pegou tudo pronto e engatilhado), deveriam ter tbm e em dimensões maiores, a de Alexandre Kalil claro, José Ramos Filho e Francisco Neto Moreno, já que na área do shopping provavelmente essa honraria não lhes pode ser prestada.

    Qto ao Mineirão, também não creio que o rival “ganhará” o estádio, até porque legalmente seria impossível.
    O máximo que o governo pode fazer é uma licitação como a prefeitura do Rio fez com o Engenhão, arrendado pelo Botafogo.
    O que se discute é que sem o Atlético, terão que deixar o Mineirão viável, talvez como o era antes da reforma, quando os clubes negociavam diretamente com o governo (ADEMG), com custos bem menores.

  19. Caro blogueiro, você deveria acreditar, sim, na questão da doação do Mineirão ao Cruzeiro. Isto só não será fato, caso o negócio de seu clube com o estádio próprio melar. Até eu já estou torcendo para vocês conseguirem sua casa própria, afinal, todos saem ganhando.

    1. Sonha, patrimônio público precisa aprovação do Legislativo. Se houvesse, cabe ação do MP.
      Quer um? Pague por ele, assim como o Galo.
      Continue sonhando. Aqui é real!
      Ah! E pague o que deve à Minas Arena. Quem não honra compromisso é caloteiro.
      Dá calote e ainda quer presente?
      Taí, postei seu comentário. Enfim!

      1. Os caras acreditam até em Papai Noel, o Mineirão foi cedido a iniciativa privada, Minas Arena por 35 anos. O que o Mineirão da de prejuízo o Governo é obrigado por contrato a repor para Minas Arena esta sendo objeto até de debate por ser lesivo mas esta em contrato. Você acha que a empresa Minas Arena vai perder uma receita liquida e certa por 35 anos nessa penúria que estão as construtoras no Brasil para dar estádio pro zerim? E outra voces assinaram um contrato de 25 anos com essa empresa, então cumpram ou então arrumem uns 100 helicopteros abarrotados e comprem a Minas Arena.

        1. Quem disse que me deixou bravo, pretensioso? Só registrei que a cada 10 comentários seus, um é aproveitado. E mais, se quer estádio, não vai ser com recursos públicos.
          Façam como o Galo. Aprendam a investir. Estádio, CT, shopping, clubes de lazer, etc…. E ainda uma sede em área nobre e valorizada. Ali se pode projetar um grande investimento no futuro, afinal vai tudo para a Arena. Administração, Museu…

    2. Doar o Mineirão para iniciativa privada? Devendo 800 milhões ao BNDES? Quem vai querer essa bomba!?

      O crüzeiro vai é sair fora de lá também e ampliar o horto. Nessa altura do campeonato o américa já estara aceitando qualquer negócio. haha

  20. Edu esse blog se tornou minha bíblia diária. Minha luz atleticana iluminando os dias e mantendo aquela vela de paixão acessa e constante pronta para se tornar em um grande incêndio ao avistar ou ouvir qualquer coisa que me faça lembrar do glorioso clube Atlético Mineiro. Ser atleticano é viver de paixão unica e exclusivamente ao time, a instituição maior de minas como você bem disse. E saber partes tão lindas e igualmente escondidas da história do nosso galo como essa torna essa benção de ter sido escolhido por Deus (sim, uma benção para poucos, atleticano nasce, não vira), ainda mais deliciosa. Parabéns ao Dr. Moreno Neto por sua dedicação ao galão e a você Eduardo por nos revelar essa história tão importante e que vai culminar com a nossa Arena, terreirão do galo que vai ser o caldeirão de pressionar nossos adversários.

  21. Concordo com você LUGALO, o projeto foi muito bem montado, a única coisa que eu mudaria é não estender o arrendamento em mais 4 anos.
    Manteria como está com 50% a menos até 2026 ou seja 4.5 milhões anuais até 2026 e 30 milhões anuais a partir de 2026.
    Pegaria os 250 milhões da Multiplan, 4.5 milhões anuais até 2026 e 30 milhões anuais a partir de 2026.
    Não depender da minas arena e do melequinha não tem preço!!!!

  22. Aos contrários ao Estádio, daqui 9 anos não teremos mais terreno em uma área tão boa, ja terá virado residencial e o Califórnia 3. O Galo terá que comprar outro terreno se quiser Estádio e com certeza não será doado se quiser pague no mínimo R$ 50.000.000,00 para adquiri-lo em Ibirité, Sarzedo, Mateus Leme, Brumadinho e olhe lá. Ficar com o Shopping daqui 9 anos, terá de pagar 20% do montante liquido que receber numa conta bem simples, se der R$ 60.000.000,00 de lucro, R$ 12.000.000,00 taxa de administração que serão R$ 48.000.000,00 pro GALO. Com Estádio a partir de 2020, Receita total pro GALO por base hoje o Palmeiras R$ 40.000,000,00 liquidos mais metade do faturamento do Shopping ou seja ultrapassa e muito o que ganharia só com o Shopping. Continuo com a opinião 1/2 por 1.1/2. Saudações Alvinegras.

    1. Não tem dúvidas que ganharia muito mais com o estádio apenas nessa conta simples aí. Sem falarmos dos ganhos agregados que um clube moderno que tem um estádio moderno ganha em todas as outras fontes de receitas. Não estou nem falando da possibilidade de conquistar mais títulos mais importantes, o que nos dará alegrias e aumentará mais ainda as receitas.

  23. Amigos,
    Em homenagem ao texto do Eduardo e à memória curta da maioria de nós, um tributo especial ao dr. Moreno Neto e sua luta para reaver o estádio Antônio Carlos – que pouco frequentei. Somente homens com visão e atleticanidade nas veias é capaz de fazer isso. Parabéns pela redenção do Galo, 40 anos depois do intento alcançado .

  24. Eu não sou à favor de estádio A ou B. Sou à favor de administração correta, profissionalismo, comprometimento e busca incessante pelas vitórias, seja em que competição for.

    As atitudes dos dirigentes e o comportamento dos atletas é que engrandecem o Clube e agigantam sua Torcida. Ter casa própria não salvou Guarani, Portuguesa, Santa Cruz, Vasco, Coritiba, dentre outros… Caso o Atleticano acredite que o simples fato de ter estádio fará o time ser campeão, está redondamente enganado. Precisamos de muito mais do que isso.

    Espero que a instituição Clube Atlético Mineiro esteja à frente de interesses de terceiros. O Galo foi e sempre será maior que qualquer um, seja presidente, jogador, político, ou quem quer que seja!

    Sobre o advogado, uma homenagem será justa e merecida. Não obstante, acredito que ele tenha recebido seus honorários pelo serviço prestado.

      1. Esse pessoal tem que entender que o tempo de Paulo Cury, Afonso Paulino, Ziza passou, o patamar é outro, estádio não faz time campeão mas não precisa mais ficar atrás de melequinha e minas arena.

  25. Engraçado, uma turmada da impressa agora falando pelo sim…tudo sem argumentos. Pelo menos aqui neste espaço, foram levantados muito argumentos, contras e prós. Não sou contra o estádio, só acho que o negócio poderia ser melhor para o Galo. O negócio como está é muito bom para a Multiplan e de quem acho também que é a maior interessada nisso e que pode estar colocando pressão para sua realização.

    1. Não há nenhuma pressão da Multiplan para o Galo fazer esse negócio. Se há pressão é o contrário, ou seja, do Galo para a Multiplan, porque já há um bom tempo que o Galo manifestou interesse em construir o estádio e estava disposto a vender o shooping para angariar recursos. A proposta que o Galo obteve era que não era animadora, mas no mundo dos negócios, vá que melhorasse . Portanto, foi a Multiplan preocupada em o Galo vender o shopping para outra empresa que se dispôs a pagar um valor o dobro a mais pela metade do shopping que o Galo obteve para vender todo a outra empresa. Negoção para o Galo.

  26. Eu iria postar aqui assuntos do time, mas esta homenagem é muito significativa e merecedora do que qualquer outro assunto a abordar. Parabéns nobre blogueiro pela iniciativa.

  27. Oi Eduardo e Amigos, bom dia!
    Você citou “intuição” como um parâmetro nas tomadas de decisões. E hoje, Eduardo, a sua intuição brilhou ao postar a mensagem de hoje.
    Jamais imaginei que a retomada daquela área passou pelo crivo do Dr. Moreno Neto. Exemplo de homem abnegado e de visão futurista, pois dali foi dado o ponta pé inicial para hoje estarmos sonhando com a nossa casa própria.
    É emocionante… parabéns pela matéria.
    Para mim, o Estádio já tem um nome. Ao Dr. Moreno Neto o nosso muito OBRIGALO.
    Valeu…

  28. Bom dia Eduardo e AMIGALOS! Acho que sua posição é perfeita. Nesse caso sempre haverá discussões econômicas. No entanto, se o shopping seria a redenção financeira do Galo, ela viria apenas daqui a nove anos. Isso poderá ocorrer a arena e num curto espaço de tempo. O ganho para o futebol é muito maior que valores. Estou contigo. Estamos com o Galo. Sim para a Arena MRV!!!

  29. Galo de prata a esse ilustre atleticano!
    Sou totalmente a favor do estadio, só não aumentaria o prazo do arrendamento.
    Pegaria os 250,00 milhões da Múltiplas, manteria 4,5 milhões anuais até 2026 e 30 milhões anuais a partir de 2026.
    Cenário para 2026:
    Patrimônio:
    Shopping 49.9% 400 milhões
    Estádio 400 milhões
    Renda do Shopping 30 milhões anuais
    Renda do estádio 40 milhões anuais líquidos.
    Praticamente não perdemos patrimônio, aumentamos a renda anual e vamos contar com todos os benefícios de um estádio próprio.
    E para finalizar não depender da minas arena e do melequinha não tem preço!!!!
    Bora Galão rumo a nossa arena linda, rentável e bem localizada!!!

  30. Ontem era domingo e eu queria falar do passado, viajar de novo aos feitos heroicos ou trágicos deste imenso Clube, cuja grandeza se encontra, faça sol ou caia chuva, sempre, invariavelmente, contida em Si.
    Mas o assunto do jogo de sábado me desviou de meu propósito e eu acabei deixando para hoje esta pequena viagem no tempo.
    Vamos retornar então a 1947, ano de um BI-CAMpeonato, e que marcou também o nascimento embrionário da Charanga do Galo. Vão se segurando aí que esta minha narrativa contém elementos polêmicos e inusitados, capazes de assustar e provocar a dúvida…
    Mas minha palavra é lei aqui neste blog, eu que quando me refiro ao Passado do Atlético nunca cometo deslizes, jamais me engano ou sou desmentido.
    Quase todo mundo, a História entre estes, entendia até ontem que a Charanga do Júlio e do Bororó, a incomparável Charanga do Galo tinha nascido na Lagoinha nos anos 60. Sim, é verdade isso. Só que as coisas não nascem abruptamente. Isto é fato, claríssimo… Cada um de nós tem sua data de nascimento, data na qual comemoramos aniversário… Mas o nosso nascimento de fato se dá no dia (ou noite), no momento de nossa concepção… Acho que fui suficientemente claro e convincente. A Charanga do Galo nasce nos anos 60, mas o seu embrião data de um momento em 1947…
    Naquele ano, como eu já disse __ e todos sabem __ o Atlético venceu pela segunda vez seguida o Certame Mineiro, um time lendário que passou para a História como talvez o Maior Atlético de Todos os Tempos … Kafunga; Murilo e Ramos; Mexicano, Zé do Monte e Haroldo; Lucas Miranda, Lauro, Carlyle, Lero e Nívio. O Técnico era o grande uruguaio Felix Magno que fez história aqui no Brasil e em especial em Minas Gerais. Apenas para facilitar a leitura dos AmiGalos ao longo das minúcias dos jogos vou citar alguns atletas que fizeram parte do grupo alvinegro na época: Gabardo, Xavier, Carango, Mão de Onça, Moreno, o grande Afonso Bandeijão…
    Pois bem, do Cruzeiro eu vou falar apenas um nome, mas não será um nome qualquer: o nome do goleiro, um dos que fizeram história no clube dos italianos, e que mais do que história este nome causou e causa espanto: Geraldo Elsom dos Santos, deste mesmo jeito que está escrito, Elsom com m. Emblemático este nome. E tão emblemático que ele, o goleiro, não quis passar à história com ele: nos anais do Barro (ou seria lama?) Preto está registrado GERALDO II. Geraldo I foi o que tomou os 9×2, eu já contei aqui… Geraldo II ou Elsom era um homem muito ativo, trabalhava como era usual àquele tempo numa segunda profissão, a sua sendo a de pedreiro, ele tendo participado da construção do estádio do Barro Preto, seu suor estando impresso naquelas paredes… Uma lenda o Geraldo II, além de cruzeirense nato, um goleiro extraordinário. Àquelas alturas, 1947, ele vinha de um Tri-Campeonato, 43-44-45, período em que assombrou Belo Horizonte e o mundo fazendo defesas incríveis, ele que era um goleiro… cego. Isto mesmo que ouviram e leram, AmiGalos!… Elsom, eis o porque do emblemático deste nome, nasceu cego, mas não sofria qualquer maior empecilho, trabalhando normalmente na construção civil, agarrando bolas impossíveis, se desviando de automóveis e bondes… Futebolisticamente falando, ele tinha uma vantagem extraordinária sobre os outros arqueiros que se valem todos exclusivamente da visão, sendo constantemente enganados por desvios da bola ao longo do trajeto, corpos à frente e mesmo limitações da iluminação ou imposições da luz ofuscante do sol, etc… Elsom não convivia com tais problemas, ele se guiando exclusivamente pelo som, pelo zumbido da bola no ar, ele agarrando como se fosse um morcego, teleguiado. Um fenômeno Geraldo II, o Elsom.
    O Atlético vence o Campeonato no dia 19 de outubro com um 3×1 sobre o Cruzeiro de Elsom, que saiu na frente com Abelardo, um cara que tinha um foguete nos pés. Lucas empatou ainda no primeiro tempo. Na etapa final a vitória e consequentemente o título foram consolidados com mais dois gols, Gabardo e Nívio.
    Mas o Cruzeiro não se conformou com a perda do título. O futebol àquele tempo era muito romântico. Eles diziam que o Atlético não mereceu a vitória, que Kafunga tinha defendido um penalty impossível batido pelo canhão Abelardo, recebido duas bolas nas traves, etc etc…
    Exigiram uma partida de revanche, um amistoso, onde iriam provar por a + b sua evidente superioridade. O Atlético topou e o jogo foi marcado para o dia 07 de dezembro… no Barro Preto.
    Entusiasmada, a Torcida do Galo resolveu inovar e para aquele jogo combinaram levar apitos para animar a festa e brincar com os cruzeirenses. Nada de segundas ou terceiras intenções… Nascia a Charanga do Galo. Apenas mais uma forma de a Maior Torcida de Belo Horizonte se manifestar em favor do Time de seu coração… Só que as notícias não costumam correr de jeito linear, a turma da “charanga” tendo entendido que o jogo seria no Antônio Carlos. Este engano custou aos Atleticanos da bagunça a perda do primeiro tempo. Quando conseguiram entrar no Barro Preto o jogo estava no intervalo, empatado em 2×2. O Cruzeiro entrou tão enfezado que Gerino a 1 minuto fez 1×0. Aquilo enfezou a gente e nós empatamos aos 5, um gol contra deles, Adelino. Lucas aos 35 virou. Mas o Cruzeiro estava deveras enfezado: no minuto seguinte voltou a marcar: Helvécio, 2×2.
    Vou ser breve, meu espaço já foi pro espaço…
    A volta para o segundo tempo foi o fim de Elsom. O fim do grande Geraldo II, o fenomenal goleiro cego… A “Charanga” do Galo com aquela multidão de apitos, simplesmente aniquilou com as habilidades do goleiro, elas situadas na sua quase imbatível capacidade de ouvir a bola… Em meio àquele pandemônio de apitos ele se perdeu. Para sempre. O Galo venceu por 4×0, gols de Lero, Carlyle, outra vez Lucas e Xavier. Galo 6×2.
    Mas Elsom não se deu mal na vida a partir de então, graças a Deus. Montou uma loja especializada na venda de óculos e lentes de contato cujo sugestivo nome era Vista Alegre.
    Viva Geraldo II!
    Saudações Atleticanas

    1. Impressionante a crônica do nosso amigo Bispo. De fato é de prender os olhos na tela e visualizar na mente cada um dos momentos citados (verdadeiros ou não rsrs).

      1. Bem falado, Jonathan: verdadeiros ou não… Aproveito a sua manifestação para me explicar com você e os demais AmiGalos. Os jogos aconteceram, ambos exatinho como eu frisei. Mas meu texto faz referência à lenda do goleiro cego, esta história folclórica existida na universo do esporte, as pessoas usando recontá-las sempre através de um personagem adversário em confronto danoso com com seu próprio time… Mas confesso que fiquei um pouco preocupado com a possibilidade de ela, a história, chocar ou ofender por tocar em assunto triste e problemático, a cegueira. O grande Geraldo II, de quem eu não conheço o nome todo, foi tudo isto que eu disse, exceto cego, que Deus o abençoou com a faculdade da visão. Foi com efeito um grande personagem do nosso futebol, goleiro que realmente fez história no seu clube e um cruzeirense de tamanho engajamento que de fato ele contribuiu com seu trabalho na construção do estádio do Barro Preto… Espero sinceramente que ninguém tenha se ofendido com minha brincadeira, e que se por acaso algum parente de Geraldo II leu a matéria que fique entre nós bem claro o respeito que o personagem de todos nós mereceu e merece…
        Saudações Atleticanas

        1. Adoráveis as sua estórias/história Bispo! Dá-me um grande prazer lê-las. Obrigado.
          Sobre o Dr. Moreno… merece ter seu nome cravado nas colunas de concreto do novo estádio.

  31. Em nome da verdade, é preciso deixar claro que o patrimônio do Galo será MENOR em 2030 com a construção do estádio, do que seria sem que o negócio fosse feito. Não existe essa história de trocar 1/2 por 1.1/2. Isso é bonitinho, mas não resiste à verdade matemática.

    Patrimônio do Galo em 2030, caso faça o negócio:
    1/2 Shopping: R$ 400 milhões
    1 Estádio: R$ 500 milhões
    Renda 2026/2030: R$ 36 milhões
    Total: R$ 936 milhões

    Patrimônio do Galo em 2030, caso NÃO faça o negócio:
    1 Shopping: R$ 800 milhões
    Renda 2026/2030: R$ 204 milhões
    Total: R$ 1.004 milhões

    E mais: teríamos MAIS patrimônio real e ainda manteríamos os seguintes ativos intangíveis, que podem ser potencializados A QUALQUER TEMPO (ou seja, estes ativos intangíveis pertencem ao Galo hoje e sempre, até que se construa o estádio, quando então seriam consumidos por ele), não apenas agora:

    – Naming Rights: R$ 60 milhões
    – Cadeiras Cativas: R$ 100 milhões

    Logo, o patrimônio do Galo em 2030 COM o estádio sendo construído agora:
    R$ 936 milhões

    Patrimônio do Galo com o estádio sendo construído a posteriori:
    R$ 1.164 milhões

    Diferença: R$ 1.164 – R$ 936 = R$ 228 milhões.

    Financeiramente é um mau negócio. Mas se 2/3 de quem decide acha o contrário, quem sou eu, né?!

    Caro Eduardo, não fique bravo comigo e nem precisa divulgar meu sobrenome. Não quero celeuma com mais de 2/3 dos atleticanos. Essa é apenas minha opinião. O assunto suscita paixões, e eu estou analisando apenas números. Para mim, como atleticano, não me importa se jogo em estádio próprio ou de terceiros. Quero time forte. E, para fazer frente aos queridinhos nacionais, quanto mais patrimonio (que é fonte de receita) melhor.

    Caro Eduardo, caso você entenda que não deva publicar esse post, sinta-se a vontade. Não me ofenderei. Afinal, você deixou claro que não queria voltar a esse debate, e eu respeito.

    1. Prezado amiGalo Maurício. Concordo plenamente com você. Nós, atleticanos, queremos títulos. Estádio sim, mas sem abrir mão do patrimônio. Sempre cito times que já possuem estádios e nem por isso são grandes. Vide Atlético do Paraná, Coxa, quase todos os times do nordeste, o América. E veja o Inter, tem mais títulos que o Galo, tem estádio, e está na série B. Botafogo e Vascos sempre visitando a série B. O atleticano quer títulos, estádio só vem atender as pretensões políticas do aprendiz de presidente.

    2. Maurício, bom dia, acompanhei suas postagens a respeito do tema, todas muito bem embasadas, foram algumas que me deixaram com dúvidas sobre a conveniência ou não da construção do estádio agora nos moldes como está sendo proposto. Sobre suas colocações de hoje, vale lembrar que daqui há nove anos, não temos nenhuma garantia da manutenção do terreno para o fim proposto (as coisas mudam muito rapidamente hoje em dia, ainda mais na bagunça institucional que vivemos no país), nem da venda garantida do naming rights e nem das cadeiras cativas (a parte que cabe ao BMG). Não dá para contar com a segurança disso daqui há nove anos de forma tão segura…

    3. “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que aquela idéia formada sobre tudo…”
      Quero ver estes que são contra, dar o braço a torcer daqui algum tempo.
      Como dizia Raul, não será vergonha nenhuma…
      Saudações a todos!!!

    4. A matemática cabe números que colocarmos no papel e na calculadora. Porém, uma coisa é avaliar um shopping em mais de um bilhão, outra coisa é vender. Uma coisa são suas projeções. As projeções favoráveis são diferentes. Uma coisa é a Multiplan administrar o shopping outra coisa seria o Galo. O Galo não pode perder essa oportunidade porque alguém não quer apostar no Galo na capacidade de gestão do negócio futebol do Galo. O negócio futebol do Galo gera mais receitas que o negócio shopping. E as receitas do Galo em todos os sentidos e fontes aumentariam com o estádio. Se o Galo não construir o estádio agora. No futuro vai construir em Paraopeba porque terreno em BH não vai ficar dando sopa.

      1. Não, não me esqueci. A renda do Estádio, segundo projeções do Atlético, seriam equivalentes às rendas que o Galo já aufere hoje, jogando em estádios de terceiros. Logo, como o Atlético ganharia a renda do novo estádio e perderia a renda dos estádios de terceiros, fica zero a zero essa rubrica. Não me esqueci não. Lembrando que a maior renda do Brasil, de todos os tempos, é do Galo, jogando no Mineirão, estádio de terceiros.

        1. Renda bruta, porque na decisão da Libertadores, o Galo não colocou as mãos na metade da grana. Onde está escrito que o presidente disse que as rendas serão as mesmas que em estádios de terceiros. Está havendo uma confusão aí entre renda bruta de bilheteria, que no estádio do Galo pode ser até menor, e receitas líquidas com tudo que a arena vai proporcionar ao Galo deduzido das despesas. O negócio futebol é a praia do Galo. Gera mais receitas e resultados que o negócio shopping.

          1. Onde está escrito? Na cartilha que a diretoria disponibilizou para os conselheiros. Segundo as contas da diretoria, as rendas do novo estádio são equivalentes às rendas hoje obtidas.

        2. Maurício, sobre este ponto, me pareceu o contrário do que vc afirma, as projeções do Atlético são de crescimento tanto da média de público, quanto do valor do ticket médio…

          1. Bom, não foi o que eu li. O presidente se baseava mais em questões de identidade do que de renda. E isso me parece coerente. Afinal, um estádio não leva público por si mesmo, é o espetáculo que leva o público. Portanto, um time forte é capaz de angariar renda em qualquer estádio. Não vejo como o estádio, apenas por ele mesmo, ser um catalizador de rendas. Me pareceria extremo otimismo. Ou seja, seria trocar o certo pelo duvidoso. Pelo o que eu li, o presidente nem ao menos se atreveu a preconizar isto. Mas eu posso ter lido errado. Como o estádio vai ser aprovado, então tomara que seja mesmo assim. Que seja um ótimo negócio para o Galo.

        3. Acho eu você está equivocado. Também li muito a respeito e nunca ouvi ninguém falar que as receitas seriam as mesmas. No nosso estádio TODAS as receitas serão do Galo, estacionamento, bares, lojas (no projeto etá a construção de 30 lojas), shows, e de todos os eventos que por certo irão acontecer lá. O Palmeiras mesmo não tendo participação nos eventos triplicou a sua receita com o estádio.

    5. Caro Mauricio, é o que eu tenho dito, a conta não fecha.

      Outras perguntas tbm continuarão sem respostas, pq não é interesse da diretoria responder.

      RG faz parte do grupo da Multiplan?

      Daqueles grupos de investidores contactados pela diretoria, em quais ele tem participação?

      Em momentos de recessão há queda dos valores dos imóveis, ao msm tempo que diminuem os investimentos.
      Pq não esperar esse curto espaço de tempo, em que o pior já passou e o panorama econômico evidencia crescimento?

      Agora não adianta mais, haverá aprovação e por ampla maioria.
      A nós atleticanos caberá continuar torcendo pelo clube em todas as sua esferas.

  32. Bom dia, Eduardo e amiGalos. O clube perdeu a área nos anos 70. Graças ao Dr. Moreno Neto ela foi recuperada. Agora vem o aprendiz de presidente se desfazer dela novamente. O aprendiz diz que o estádio será construído com os 450 milhões arrecadados. Ele já encontrou alguma construtora que faça a obra por preço fechado? Se lembra da Arena Corinthians? Não seria, também, 450 milhões e virou 1 bilhão e 200 milhões? Os 450 milhões irão acabar e a obra estará, no máximo, na metade. E sabe de onde virá a outra metade do dinheiro? Do que sobrou do Diamond. Duvida? Então aguarde. A única coisa que o aprendiz de presidente deseja é se eleger para algum cargo público importante, por isso a obsessão dele. Quanto ao nosso querido Galo, dane-se, ele já terá conseguido o que quer. Se no dia 18 de setembro os conselheiros votarem contra o estádio, o aprendiz de presidente não será candidato à reeleição. Se voltarem a favor, aí ele sairá candidato. Vamos aguardar. Para finalizar, um provérbio chinês: vivemos o presente, pensando no futuro, mas só aprendemos com o passado. Mas o aprendiz de presidente nunca aprende. Olha o que ele fez com o nosso Galo.

    1. O certo é construir o estádio agora. Esperar 2026 para ter o shopiing 100% e depois mais uns 10 ou 15 anos no mínimo para reunir todas as condições novamente de um projeto de estádio, não faz sentido. É perder receitas pelo fator tempo – o tempo que vai deixar de ganhar por achar que no futuro vai ganhar mais. E tem outra questão, se não construir o estádio agora, com certeza não vai construir no município de BH e principalmente e localização e terreno privilegiados. Ou alguém acha que a MRV doou o terreno e vai esperar 15 ou 20 anos ou nunca para construir o estádio. Com certeza que na doação há clausulas de devolução do terreno caso o Galo não atinja a utilização do imóvel. Ser contra a construção do estádio nas condições postas ou é burrice, ou é maria, ou tem algum interesse escuso. Quanto ao shopping, o dinheiro pelos quase 50% do shopping foi muito porque a Multiplan não precisava comprar agora. A outra proposta que o Galo recebeu foi quase o mesmo valor para vender 100%. Se o Galo conseguisse arrancar os 500 milhões e construir todo o estádio apenas com a grana do shooping seria ótimo. O Galo é um time de futebol. O negócio futebol no Galo rende mais que o shopping. Com o estádio então, é que o vai render mais ainda. Acho que no futuro quando o Galo tiver o estádio, vai vender o restante do shopping e construir o centro de convenções da arena e concentrar todas as receitas naquele espaço.

  33. Desculpem-me retomar o tema, até porque está e estará muito presente até o dia 18/09. Vejamos; Capacidade (41.800) – 4700 (cadeiras cativas) – 4180 (10% torcida adversária, estatuto do torcedor) – 3.000 (30 camarotes/área VIP) = 29.920 ingressos à venda para os hoje 100.000 sócios torcedores como eu; e os outros mais de 7.000.000 quando pelo 0,5% deles quiserem ir ao estádio, uma vez que este desejo será muito maior por ser nossa casa; particularmente, devido minha enorme paixão pelo GALO, este é verdadeiramente um sonho, mesmo porque questões familiares e particulares tenho trabalhado para alcançar; mas, construir uma arena, realizar um sonho de milhões com esta capacidade?

    1. Não acredito que algum Atleticano jamais possa se opor.

      E a propósito, o sr. ex-presidente, José Ramos Filho, seu filho, Dr. Pedro Ramos e o advogado Demétrio Mendes Ornelas, citados como os responsáveis pela viabilização do negócio, devem também serem lembrados e incluídos na honraria.

  34. Obrigado amigalo Eduardo pela citação, continuo com meu pensamento e posicionamento como bem disse não vou em planilhas orçamentárias e nem financeiras, vou pela intuição de vida. 1/2 por 1.1/2 só não enxerga essa equação quem não quer. E muito obrigado por nos trazer a história da recuperação do terreno do Shopping eu não sabia. Que Moreno Neto e José Ramos Filho tenham seus nomes inclusos e lembrados como grandes Atleticanos quando for decerrada a Pedra Fundamental para a construção do Estádio do GALO. Saudações Alvinegras. Já foram computados os 263 votos para aprovação do Estádio do GALO, só falta o dia 18 chegar para sacramentar uma nova era e patamar para o Clube Atlético Mineiro.

    1. Não entendi, mas segue a publicação. Afinal, olhar-se no espelho e julgar as pessoas é próprio daqueles que se acham superiores, caro Fraga.

  35. Continuo sendo contra esta loucura de vender mais da metade do Diamond, prá construir estádio. Fala-se em metade, mas e metade mais um, “com direito a veto”. Ora, porque, então, o Galo não ficaria com 51%. A razão é óbvia prá quem entende. Trocar o certo por algo mais que duvidoso não convence.

    1. Caro Marcos Augusto, respeito a sua opinião, mas fico indignado com as suas palavras “trocar o certo pelo duvidoso”. No futuro bem próximo caro torcedor, aquele clube que não tiver o seu estádio não vai competir de igual igual pra igual com quem os tem. O cavalo arriado só passa uma vez na nossa porta! É agora ou nunca! Quando você ver o Galo com a sua casa própria e ainda com quase a metade do shopping, vai chegar a conclusão que estava enganado. Saudações Atleticanas! Estádio já!

  36. Caramba, que história fabulosa. É estranho como alguns têm que lutar tanto (como os representantes do Galo fizeram e ainda fazem), e outros conseguem as coisas de modo fácil e nada justo, de mão beijada mesmo, aproveitando-se da premência de uns e fazendo propostas que chegam a ser indecorosas. Aos que lutaram pelo Galo, meu muito obrigado e meu humilde reconhecimento. Aos que se aproveitam do Galo e lhe fazem propostas oportunistas prejudiciais, meu total desprezo.

  37. Bom dia, Canto do Galo!
    Na minha opinião esta matéria de hoje é a mais importante até então publicada… Se estivéssemos apenas reverenciando um nome de consenso dentro do Atlético, conhecido e proclamado por todos, ela seria louvável, porém uma dentre outras… Mas não. Respondendo por mim, eu, Atleticano há meio século, e que me orgulho muito disso, até ontem nunca tinha ouvido falar em FRANCISCO JOSÉ MORENO NETO, DOUTOR, DOUTOR, DOUTOR…
    Obrigado, Eduardo! Obrigado, Doutor Moreno Neto! Obrigado aos Demais envolvidos nesta primordial questão!
    Saudações Atleticanas

    1. Boa tarde Rubens, saudações! ✓Permita-me dar uma encorpada em vosso túnel de tempo. Ontem 03/09 fez 48 anos q o CAM_ vestindo vermelho e branco,cores da Seleção Mineira de Futebol _ pregou o time_ q em 70 viria a ser tri-campeão mundial _ da “cbd” na parede. Pena q por ficarem magoados,não teve alusão alguma do feito na data de ontem em nenhum órgão midiático,e, muito menos no sítio oficial do CAM. A mágoa pela precatada foi tão grande, q o Pelé no desembarque em São Paulo além de fazer beicinho,como de praxe, falou besteira: “o Atlético fez uma grande partida- entende- mas quero ver ganhar do pïrängï …” como se isso não acontecesse rsrsrs… Salve 03/09/69,o dia em o CAM enjaulou as 11 feras do Saldanha com ele,cbd,Heleno Nunes ,mídia, torcida das märïäs etc tudo num mesmo pacote.GALO mauzão pregou o ferro na seleção…abs e boa semana.??? GALO

      1. Abraço, Galodamata!
        Esta data é inesquecível! O Time de vermelho de branco com Amauri soltando uma sapatada que bateu na trave e morreu lá dentro. No início do segundo tempo, Pelé, impedido (Kafunga falou que estava. Se Kafunga falou é porque estava!), empatou. Aos vinte o oito Dadá Maravilha… Eles ficaram com tanta raiva que o Carlos Alberto foi expulso por jogo violento… Yustrich era o técnico: Mussula; Humberto, Grapete, Normandes (fiquei na dúvida) e Cincunegui; Vanderlei e Amauri; Vaguinho, Dario, Lola e Tião… Se não me falha de novo a memória… Mas eu faço questão de confiar nela… Saudações, Companheiro!

        1. Retribuo o abraço com prazer amiGALO! Falar do CAM é prazeroso por demais, i’nda mais com quem tem memória de momentos passados_vividos e apreciados in loco ,diga-se_ que muitos não viveram e sequer imaginam ter acontecido. ObriGALO por compartilhar vossos “causos” instigantes neste nosso boteco genuinamente Alvinegro… saudações caro! ???GALO

  38. Bom dia a todos!
    Saudações alvinegras ao Sr. Francisco José Moreno Neto e o meu muito obrigado pelos serviços prestados a nossa nação.
    Parabéns também ao Sr. Barbudo pela grande reportagem.
    Mas, agora voltemos à “vaca fria”, aliás “raposa fria” – tão fria que tremeu ao ver o supergalão da massa pela frente de novo. Tremeu por imaginar que perderia a graça de nos cutucar com o tal de “não são bi” pois seriamos bi campeões em cima delas.
    Não que a primeira liga mereça tanta relevância, mas todo o Brasil já falava em final mineira, elevando o nível da competição e blá blá blá. Só não sabiam do acesso “tremelístico” que acomete as Marias quando pressentem a possibilidade de encarar o seu maior carrasco e “bicho papão” numa final.
    Porque elas sabem que: QUANDO TA VALENDO… TÁ VALENDO!!!!
    E gostei demais do jogo de Sábado. Já estamos em três e contando. E como sempre – aqui é galo!!! – e
    por isso temos que sofrer, mesmo que o jogo tenha sido amplamente dominado pelo nosso mistão. Mas sem vaidades e saltos altos por estar ganhando de 2 X 0 e depois passar vergonha.
    Que venha mais uma taça!!
    Saudações vingadoras e esporudas!!!

  39. Bom dia Dudu e ao Canto do GALO, saudações!
    ✓ Ao q parece ” não dar ouvidos” a ideias de alguém_ a maioria abnegados_ pensa em agregar algo de positivo ao CAM não vem de hj, em 1970 já acontecia. Quer dizer se o sr. Moreno Neto não fosse insistentemente em suas convicções,hj nem o terreno onde se encontra o shopping o GALO teria,e ainda há quem tenha resistência ao projeto da nossa casa. O LUGALO tem razão,cavalo arriado passa uma só vez em nossa porta, não há segunda chance,na crônica tem um bom exemplo disto! Vida longa ao dr. Moreno Neto e aos milhares de Atleticanos abnegados q defendem e trabalham para tornar o CAM cada dia mais o gigante q é. Boa semana à todos ??? GALO

  40. Que postagem fantástica, todo reconhecimento ao dr. Francisco José Moreno Neto pela nação atleticana, isso é um resgate justo da história. As maiores pessoas não fazem seus grandes atos por vaidade de reconhecimento público, mas por terem noção da própria grandeza deles. Post que merece ser amplamente compartilhado pela Massa. Já comecei.
    Xará, achei o tema estádio X shopping bastante proveitoso e complexo, muito difícil de nós torcedores opinarmos sem um profundo conhecimento de causa. Suas postagens foram extremamente esclarecedoras, acrescidas por comentários de altíssimo nível de vários atleticanos de raiz aqui, e avaliando os prós e contras, posiciono-me hoje a favor. Passemos à nova etapa da gloriosa história do Galo, espero que todo o processo seja bastante transparente e bem gerenciado para que se solidifique nossa grandeza no cenário esportivo mundial. Sem esquecermos do mais importante, o futebol.

  41. Caro Eduardo e atleticanos e atleticanas de verdade, presto aqui também as minhas homenagens a esses verdadeiros atleticanos, e a todos aqueles que lutam para tornar ainda maior o maior time de Minas e um dos maiores do Brasil. Depois de tudo que li e ouvi também sou a favor da construção do nosso estádio. Se para não passar em branco, será que ontem o outro time de Minas tremeu só de pensar em jogar uma final contra o Galo????????

  42. Prezado Eduardo, e AmiGalos,

    A imprensa costuma ser imediatista e dá destaque a pontos polêmicos, más notícias e maus exemplos. Coisa rara de ser ver são obras meritórias, e reportagens sobre pessoas de bem.

    Presto aqui meus respeitos e minhas homenagens, ao dr. Francisco José Moreno Neto! Realizou mais do que a maioria dos presidentes do Galo.

    E ao seu blog, que resgatou para a memória alvinegra a memória de mais um grande atleticano!

    1. Grandes atleticanos, merecem respeito e admiração. A propósito, os conselheiros Ziza Valadares, Paulo Cury e Nélio Brant são a favor da construção do estádio. Eu, cada vez mais, não.

      1. Então Carlos Lima, diante da sua opinião que eu respeito, mas não concordo, você não é um grande atleticano. O time não vai jogar no shopping e nem tê-lo para o resto da vida. O que é mais vantajoso: ter 01 patrimônio ou ter 1 e 1/2?

  43. Bom dia!

    Muito obrigado Dr. 9ALUXO FRANCISCO JOSÉ MORENO NETO

    Tb aos Dres 9ALUXOS PEDRO RAMOS e DEMÉTRIO MENDES ORNELAS.

    Se hoje estamos colhendo os frutos, isso se da graças as ações de 9ALUXOS (AS) como vcs.

    AQUI É 9ALO, P@_ _@!!!!

    1. Bem exaltado Márcio: obrigado a este grande atleticano que não deixou dilapidarem nosso patrimônio e que com este dinheiro, vai virar nosso estádio.
      A estrela da sorte está sorrindo para o Galo na primeira Liga : Fluminense, Flamengo e Cruzeiro já ficaram pelo caminho.
      Só restou o Londrina, que com todo respeito é muito fraco.
      Então agora é se preparar e escalar o time titular na final que este título é nosso.
      É um título de nível nacional e quando o torneio se fortalecer com o passar dos anos, vamos nos orgulhar muito deste título.
      Acho que a partir do ano que vem a primeira liga já vai dar uma vaga na Libertadores.
      Foi assim com a copa do Brasil que nasceu desacreditada e hoje é um grande torneio.
      Vamos Galo: fim de ano com título, vaga no G4 e muito amor no coração.

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