Foi sofrido! Foi angustiante! Mas, em que pese tudo isso, valeu que ganhamos o jogo e somamos mais três pontos. Nosso segundo tempo, até a entrada dupla de sangue argentino, estava um terror. Atleticano deveria ter direito a adicionais de insalubridade e periculosidade, somando tudo isso no ato da aposentadoria, pois o que vivemos ao longo da nossa história não é para qualquer torcidinha dessas que existem por Minas Gerais e pelo Brasil.
Apesar de tudo, prevaleceu a sintonia que esperávamos e o resultado acabou premiando a todos, jogadores, comissão técnica, diretoria e – especialmente – aos mais de 20 mil Atleticanos que deram novamente um show nas arquibancadas. A Torcida Atleticana, outra vez, comprovou que é inigualável no quesito de apoiar a equipe. Até a entrada do time em campo foi emocionante. O artilheiro Fred, confirmando seu comprometimento, entrou em campo carregando sua filhinha de apenas dois meses, devidamente vestida com roupinha do Galo.
O sugestivo mosaico, que supera em muito bandeirões que são estendidos do avesso, dizia: “Todos por um ideal”. Enfim, o casamento perfeito entre time e Torcedor – mesmo considerando a dificuldade no segundo tempo – levou o time à vitória. Seguimos vivos na competição, apesar de a diferença para o líder ainda ser de cinco pontos, e de quatro para o vice-líder. Porém, abrimos quatro à frente do quarto colocado e seis sobre a quinta colocação.
A meu juízo, três situações ontem foram desconfortantes. O início do segundo tempo, a exemplo de tantas outras situações similares ao longo do ano, foi preocupante. O gol do adversário foi outra coisa terrível. Tomamos gol de lateral, com a bola passando sobre metade dos defensores, especialidade até agora só do Marcos Rocha. Além disso, apesar das grandes defesas na partida, o Victor errou cinco ou seis reposições de bola no segundo tempo. Kafunga contava que na sua época goleiro treinava correndo atrás de porco com banha. Temos de descobrir algo similar para o treinamento da reposição do Santo.
O adversário até que, surpreendentemente, esteve bem. Não sei se o time esboçava uma reação, já que está na zona de rebaixamento, ou o Galo facilitou a vida dos comandados pelo Celso Roth. Treinador, diga-se, de passagens sem deixar saudade no futebol mineiro. Passou aqui em duas equipes e saiu delas pressionado pelas torcidas. No Galo foram em dois momentos. Um treinador que deixa no banco jogadores que são destaque no time gaúcho não pode esperar nada mesmo que não seja o Z4.
Agora, durante a semana, vamos mudar o foco e pensar na Copa do Brasil. Com regulamento diferente, o Torcedor pede e espera um grande resultado – com gols para fazer saldo – já que a segunda partida com o Juventude será em Caxias do Sul. Boto fé, apesar de ainda lamentar a falta de acesso com ingressos a preços mais populares. Nossa torcida é diferente. Seja na Catedral do Horto ou no salão de festas, a presença da massa faz time adversário tremer. Daqui de Minas e de qualquer parte do mundo. Exemplos mineiros, desnecessário mencionar. Fora de Minas, que o digam Corinthians e Flamengo, e em jogos internacionais quem sentiu o drama foi o Olímpia do Paraguai.
Um pitaco final. A opção do treinador por Gabriel foi acertadíssima. O blog – com total anuência do leitor – defendeu recentemente o jovem zagueiro, que veio da base, até mesmo em detrimento dos dois titulares. Ele foi perfeito. Outro destaque, embora no segundo tempo tenha caído de produção junto com o time, foi Cazares. No intervalo o nosso presidente da Associação Mineira de Cronistas Esportivos, o decano Luiz Carlos Gomes, comentava: “Ele faz com os pés o que nós não fazemos com as mãos”. No mais, agora é seguir abraçado com o time até o final da temporada. Título não seria obrigação, mas será muito bem-recebido pelo Atleticano, Para isso, basta uma única coisa: comprometimento dos jogadores.
Boa Noite!
O Galo foi goleado ontem? pelo nível de certos comentários aqui parece que foi isso. Como tem torcedor do contra viu. Quer saber vocês podiam era passar a torcer pro enseada. isso se não for torcedor infiltrado . Um abraço aos Torcedores do Galo de verdade.
Parabéns à massa atlética que compareceu ao jogo de ontem no Independência. Lotou o estádio, cantou e incentivou o tempo, mesmo quando o time tomou um sufoco – natural, diga-se de passagem – de um adversário brioso, que luta desesperadamente contra o rebaixamento. Embora o Inter tivesse o domínio territorial no segundo tempo, até o terceiro gol do Galo, a verdade é que o mesmo não teve nenhuma chance clara de gol que nos ameaçasse. No final, o mantra que culminará com a conquista, pelo Galo, de um – ou de dois, por que não? – títulos que disputa esse ano. Quanto à partida confirmou-se aquilo que eu sempre digo aqui: o grande problema do Galo este ano foi o número anormal de contusões sofridas por nossos atletas, o que impediu o Marcelo de manter uma formação titular, que lhe permitisse treinar a equipe taticamente. É outra coisa você tirar Fred e Cazares, e entrar Pratto (que está matando a pau) e Dátolo! Isso preocupa e traz insegurança ao adversário. Gostei demais da movimentação do Robinho pela esquerda e das tabelas que o ataque fez ontem. Valeu demais!
PS: Nepomuceno, está na hora de chamar o Dátolo para tratar da renovação de contrato. O cara é craque e vai fazer muita diferença na Libertadores de 2017 (acho muito improvável que o Galo não consiga a vaga para ano que vem). Quem sabe um bom contrato por produtividade?
Cara, vou te dizer….meias: URSO e DONIZETE daqui pra frente e principalmente ( Fora de Casa)….Rafael Carioca é um bibelô, não marca , não apoia, erra 4 de 5 passes e não é efetivo no ataque…. me deixa puto ver esse engodo jogando.
Deixar um link aqui para ver criticas de fato construtivas e coerente ao trabalho do Marcelo Oliveira e até da diretoria.
Não vamos vencer o campeonato Brasileiro por um erro fatal de planejamento e escolha de profissionais.
http://espn.uol.com.br/post/630502_o-galo-das-individualidades-o-galo-que-nao-e-uma-equipe
Se o Galo ganhar não terá merito algum do treinador e sim parte da diretoria que mesmo errando na escolha dos técnicos montou um excelente elenco.
Ficar no eu acredito tendo o melhor elenco do futebol brasileiro hoje e assinar o maior atestado de incompetência. A fé do “eu acredito” traz uma enorme força positiva, mas só ela não dá pra ganhar 8 a 9 jogos para ser campeão Brasileiro. É preciso padrão de jogo, tomar menos gols, escolher melhor os 11 primeiros e os substitutos.
Caro rabino! Será que o Marcelo Oliveira não tem desconfiômetro, não lê, não acompanha e ou a assessoria de imprensa do clube é composta de “aspones”, que só recebem salário mas não prestam o serviço que deveria prestar: que é acompanhar pela imprensa a manifestação dos torcedores, sim, pois entendemos de futebol sim, talvez mais que o Marcelo. Eu disse “desconfiômetro” porque já perdi a esperança ou a paciência de esperar que o Marcelo tenha comportamento de treinador com T maiúsculo. A hora em que o RAFAEL CARIOCA deixar o time, ser sacado, for para o banco, ou ser negociado, o time vai melhorar. Gostaria que o Marcelo demonstrasse que entende de futebol, que tenha comando e peito para tirar o CARIOCA do time. Pois ele faz um joguinho de me engana que eu NÃO GOSTO, DETESTO!!!!
É isto mesmo : ” Comprometimento dos jogadores” com o clube e com a Massa. Jogos no mineirão , R$ 20,00 o ingresso , corrente pra frente e
#EUACREDITO !!!!!!!
Apoiadíssimo, grande Jefferson Pinto. Trazer os jogos do Galo para o Mineirão e com ingressos baratos pra trazer seus torcedores históricos de volta , é um investimento imprescindível nessa luta pelo título do brasileiro .
Rafael Carioca destoa negativamente no GALO. Não marca, só toques laterais e para os zagueiros. A defesa continua exposta. Já cansamos de repetir isso, o Marcelo deveria ter mais autocrítica.
Nossa dupla de volantes sempre dá o ar da graça … o Urso, fica acompanhando, não ganha divididas e com passe horroroso … e esse Carioca (vende logo esse cara!) o tempo todo o cara joga desmarcado … explico … onde esta a bola … não está o Carioca … e quando está … ou toca para o lado ou para trás … um volante que joga 90 minutos “desmarcado” sem adversários por perto … sugere que não esta fazendo seu papel.
Um banco demorado faria bem ao time e talvez, até mesmo para ele (duvido disso pela “marra” dele). Enfim, apesar do Carioca e do Victor … continuamos no páreo … Bica eles, Galão …
Temos que melhorar nossa defesa e jogar partindo para cima dos adversários.
Nosso time tem uma linha de frente invejável, não tem que se preocupar, deixe a preocupação com os nossos adversários que só de saberem que vão jogar contra o Galo, já tremem.
Time imbatível não existe, mas com o plantel que temos, pelo amor de Deus, é só ter vontade, garra e união em busca dos objetivos…
Vamos Galo, ganhar a Copa Brasil e o Brasileirão!!!
YES WE CAM!!!
GALÔÔÔÔÔÔ…
Dudu ,o adversário só esteve bem por conta de nosso meio de CAMpo ser frouxo na marcação .Aliás , este é o calcanhar de Aquiles do nosso GALO … que venha o próximo !!! ” TODOS POR UM IDEAL.”
Minha opinião que é sempre assim porque não temos treinador. Não consigo achar uma coisa boa que o Marcelo fez para o time, se tivéssemos um treinador razoável e que treinasse a defesa pra deixar os caras da frente jogar estaríamos uns 4 pontos na frente do palmeiras.
Nos temos o melhor elenco dos três primeiros e o pior time, o q mais toma Gol.
Fico pensando, quando o Marcelo vai conseguir enxergar o óbvio.
Nossa tabela é muito pior q o palmeiras e flamengo.
Temos jogos difíceis fora de casa e o Galo não vai fazer frente não porque sou pessimista ou algo do tipo é porque não temos time. Basta pegar a qualidade de jogo e os números.
Marcelo tá precisando mostrar a que veio, principalmente com um elenco desse.
É cada uma, ontem o time jogou muito bem, apenas um senão, o time não mantém o mesmo ritmo entre o primeiro e segundo tempo. MO ontem mexeu bem e o time voltou a jogar com as entradas de Datolo e Pratto. Pelo seu comentário voce esta no lugar errado, Aqui é Galo.
Prezado Eduardo, acho que vou deixar de participar do seu blog por dois motivos: 1º- Meu computador foi bloqueado o acesso e 2º- Acho que não entendo nada de futebol, pois sempre vi o Atlético, jogar e passar sufoco para conseguir seus pontos e vitórias épicas, mas jamais deixei de ser torcedor e acreditar que o “jogo só termina, quando acaba”. Então tenho lido muitos comentários aqui, de insatisfação ao grande clube do Brasil, seja na vitória sofrida, magra ou com vantagens, no empate, que nos concede 1 ponto e principalmente em derrotas, obviamente…Mas gostaria de apenas deixar um recadinho pra galera: O Clube Atlético Mineiro sempre foi e será assim, “uma paixão sem limites”, logo: “AME-O, OU DEIXE-O”! Saudações e até qualquer dia…..
Dez vitórias seguidas no Independência. Classificado na Copa do Brasil. Classificação encaminhada para a Libertadores de 2017. E ainda tem gente, desculpe, a expressão, Eduardo, enchendo o saco com esse papinho de Marcelo Oliveira e de que só estamos lá em cima por causa dos nossos valores individuais. Engraçado é que quando o time, perde a culpa é toda do Marcelo Oliveira! Não seria o caso de, por coerência, culpar exclusivamente os nossos valores individuais, eis que o nosso técnico é um zero à esquerda? Em vez de nos fecharmos todos com o time para conquistarmos o(s) título(s), os caras estão fazendo uma força danada para jogar para baixo, para no final virem aqui escrever: “‘tá vendo, eu falei, o Marcelo Oliveira é que nos impediu de conquistar o título”! Nem as dezenas de contusões sofridas pelo time esse ano fazem esses caras dar alguma trégua. Ainda bem que a maioria da massa atleticana compreendeu que a hora é de apoio, e não de ficar de mimimi na internet!
Depois de mais um fim de domingo sofrido, mas de final feliz. Comecei a pensar e resolvi escrever esse texto:
Normalmente atleticano já nasce com sangue atleticano nas veias e com esse estigma especial da torcida de muita fé e loucuras de uma paixão eterna.
Eu não nasci atleticano. Mas nasci pronto para ser. Pois pelo menos nasci preto e branco. Minha história é um pouco diferente e com certeza muito exclusiva dentre tantas.
Nasci nos anos 50 no Rio de Janeiro, sou carioca, filho de um mineiro de Diamantina. Meu pai era botafoguense, coisa simples de ser na segunda metade dos anos 50 e 60. Claro herdei essa paixão.
Para citar só algumas das estrelas do Bota na época, responsáveis por muitas das emoções que sentíamos naqueles anos, podemos citar: Manga, Nilton Santos, Pampolini, Paulo Valentim, Didi, Zagallo, Quarentinha e o inacreditável Garrincha. Fora outros que agora me desculpem mas esqueço de citar. Como não torcer e idolatrar um time desses?
Era uma época em que só escutava jogos nos rádios, mesmo sendo um garoto e morando no Rio, nunca tinha ido ao Maracanã.
Estamos falando de um tempo em que só quem viveu entende, não existiam programas esportivos na TV, que aliás estava apenas nascendo. Notícias apenas em jornais e algumas revistas. Os fortes das informações de futebol estavam nos álbuns e suas “figurinhas” dos jogadores e seus times.
No Rio as notícias de outras capitais exceto de São Paulo eram inexistentes. De Minas absolutamente nada. É preciso lembrar também que muitas outras coisas aconteciam e dominavam nossas atenções e imaginário, coisas como: o início da corrida espacial, as brigas políticas intensas, o início de um projeto da instalação da indústria automobilística no Brasil e tudo que ela representava, a mudança da capital para Brasília, como falei o início da televisão e suas tecnologias na época quase inacreditáveis, e principalmente a completa ebulição do caminho para acontecer uma revolução no país. Fato que se concretizou em 1.964.
Mas eis que em 1.962 meu pai resolve voltar para Minas e morar em BH. Como funcionário público federal, aconteceu uma oportunidade desse retorno as suas origens. Então viemos nós quatro, ele, minha mãe, minha irmã mais nova e eu para BH.
Com muito pouco tempo da nossa chegada, pela primeira vez, em um domingo à tarde, ele que como todos, ou quase todos, os pais daquela geração, era fechado, sério e sem muito papo com os filhos. Me chamou e disse que ia me levar aquela tarde para, enfim ver um jogo do seu time de coração. O Cruzeiro.
O jogo iria acontecer no Estádio da Alameda, que pertencia ao América e era perto da minha casa. Naqueles tempos os dois grandes de Minas, eram Atlético e América. Que entre meus novos colegas de Instituto de Educação e vizinhos da Rua Aimorés com Rua Ceara no Bairro Funcionários, existiam apenas essas duas opções de torcedores. A terceira opção que seria ser cruzeirense, era quase nula, tendendo a zero.
Fomos para o jogo, o Estádio deveria ser de 90% atleticanos e uns 10 ou 20% de cruzeirenses, e eu lá com meu pai. Meio encantado com tudo, mas com uma sensação estranha numa parte azul, olhando uma massa preta e branca que abitava a muito tempo minha mente de torcedor e “iniciante” a jogador de peladas. Até então sempre com a camisa da estrela solitária.
Na entrada dos times, ao ver a camisa do GALO exatamente igual à do Bota e a reação da massa, tomei internamente uma decisão que iria mudar minha vida, minha relação de parceria com meu pai e por consequência com minha mãe e minha irmã. Nunca conseguiria torcer contra aquele time, me senti invadido por uma paixão inexplicável e intensa, algo imutável para o resto da vida, um sentimento eterno de ser para sempre ATLETICANO.
Por tanto como disse no início, aprendi, escolhi sozinho e desde então nunca me arrependi da decisão desse longínquo 1.962. É certo que ao longo dos anos sofri muito, escutei de tudo, mas também ganhei aquela altivez de saber ser diferente. Desde que vi o primeiro gol, que foi nesse dia, onde não pude externar meu sentimento comemorando, mas olhando refletindo e sendo abduzido pela massa, tenho que fazer um agradecimento eterno ao Tião.
Meu primeiro ídolo no GALO que mudou minha forma de ser, pensar e ver futebol.
Leonardo Motta
Depois de mais um fim de domingo sofrido, mas de final feliz. Comecei a pensar e resolvi escrever esse texto:
Normalmente atleticano já nasce com sangue atleticano nas veias e com esse estigma especial da torcida de muita fé e loucuras de uma paixão eterna.
Eu não nasci atleticano. Mas nasci pronto para ser. Pois pelo menos nasci preto e branco. Minha história é um pouco diferente e com certeza muito exclusiva dentre tantas.
Nasci nos anos 50 no Rio de Janeiro, sou carioca, filho de um mineiro de Diamantina. Meu pai era botafoguense, coisa simples de ser na segunda metade dos anos 50 e 60. Claro herdei essa paixão.
Para citar só algumas das estrelas do Bota na época, responsáveis por muitas das emoções que sentíamos naqueles anos, podemos citar: Manga, Nilton Santos, Pampolini, Paulo Valentim, Didi, Zagallo, Quarentinha e o inacreditável Garrincha. Fora outros que agora me desculpem mas esqueço de citar. Como não torcer e idolatrar um time desses?
Era uma época em que só escutava jogos nos rádios, mesmo sendo um garoto e morando no Rio, nunca tinha ido ao Maracanã.
Estamos falando de um tempo em que só quem viveu entende, não existiam programas esportivos na TV, que aliás estava apenas nascendo. Notícias apenas em jornais e algumas revistas. Os fortes das informações de futebol estavam nos álbuns e suas “figurinhas” dos jogadores e seus times.
No Rio as notícias de outras capitais exceto de São Paulo eram inexistentes. De Minas absolutamente nada. É preciso lembrar também que muitas outras coisas aconteciam e dominavam nossas atenções e imaginário, coisas como: o início da corrida espacial, as brigas políticas intensas, o início de um projeto da instalação da indústria automobilística no Brasil e tudo que ela representava, a mudança da capital para Brasília, como falei o início da televisão e suas tecnologias na época quase inacreditáveis, e principalmente a completa ebulição do caminho para acontecer uma revolução no país. Fato que se concretizou em 1.964.
Mas eis que em 1.962 meu pai resolve voltar para Minas e morar em BH. Como funcionário público federal, aconteceu uma oportunidade desse retorno as suas origens. Então viemos nós quatro, ele, minha mãe, minha irmã mais nova e eu para BH.
Com muito pouco tempo da nossa chegada, pela primeira vez, em um domingo à tarde, ele que como todos, ou quase todos, os pais daquela geração, era fechado, sério e sem muito papo com os filhos. Me chamou e disse que ia me levar aquela tarde para, enfim ver um jogo do seu time de coração. O Cruzeiro.
O jogo iria acontecer no Estádio da Alameda, que pertencia ao América e era perto da minha casa. Naqueles tempos os dois grandes de Minas, eram Atlético e América. Que entre meus novos colegas de Instituto de Educação e vizinhos da Rua Aimorés com Rua Ceara no Bairro Funcionários, existiam apenas essas duas opções de torcedores. A terceira opção que seria ser cruzeirense, era quase nula, tendendo a zero.
Fomos para o jogo, o Estádio deveria ser de 90% atleticanos e uns 10 ou 20% de cruzeirenses, e eu lá com meu pai. Meio encantado com tudo, mas com uma sensação estranha numa parte azul, olhando uma massa preta e branca que abitava a muito tempo minha mente de torcedor e “iniciante” a jogador de peladas. Até então sempre com a camisa da estrela solitária.
Na entrada dos times, ao ver a camisa do GALO exatamente igual à do Bota e a reação da massa, tomei internamente uma decisão que iria mudar minha vida, minha relação de parceria com meu pai e por consequência com minha mãe e minha irmã. Nunca conseguiria torcer contra aquele time, me senti invadido por uma paixão inexplicável e intensa, algo imutável para o resto da vida, um sentimento eterno de ser para sempre ATLETICANO.
Por tanto como disse no início, aprendi, escolhi sozinho e desde então nunca me arrependi da decisão desse longínquo 1.962. É certo que ao longo dos anos sofri muito, escutei de tudo, mas também ganhei aquela altivez de saber ser diferente. Desde que vi o primeiro gol, que foi nesse dia, onde não pude externar meu sentimento comemorando, mas olhando refletindo e sendo abduzido pela massa, tenho que fazer um agradecimento eterno ao Tião.
Meu primeiro ídolo no GALO que mudou minha forma de ser, pensar e ver futebol.
Leonardo Motta
Depois de mais um fim de domingo sofrido, mas de final feliz. Comecei a pensar e resolvi escrever esse texto:
Normalmente atleticano já nasce com sangue atleticano nas veias e com esse estigma especial da torcida de muita fé e loucuras de uma paixão eterna.
Eu não nasci atleticano. Mas nasci pronto para ser. Pois pelo menos nasci preto e branco. Minha história é um pouco diferente e com certeza muito exclusiva dentre tantas.
Nasci nos anos 50 no Rio de Janeiro, sou carioca, filho de um mineiro de Diamantina. Meu pai era botafoguense, coisa simples de ser na segunda metade dos anos 50 e 60. Claro herdei essa paixão.
Para citar só algumas das estrelas do Bota na época, responsáveis por muitas das emoções que sentíamos naqueles anos, podemos citar: Manga, Nilton Santos, Pampolini, Paulo Valentim, Didi, Zagallo, Quarentinha e o inacreditável Garrincha. Fora outros que agora me desculpem mas esqueço de citar. Como não torcer e idolatrar um time desses?
Era uma época em que só escutava jogos nos rádios, mesmo sendo um garoto e morando no Rio, nunca tinha ido ao Maracanã.
Estamos falando de um tempo em que só quem viveu entende, não existiam programas esportivos na TV, que aliás estava apenas nascendo. Notícias apenas em jornais e algumas revistas. Os fortes das informações de futebol estavam nos álbuns e suas “figurinhas” dos jogadores e seus times.
No Rio as notícias de outras capitais exceto de São Paulo eram inexistentes. De Minas absolutamente nada. É preciso lembrar também que muitas outras coisas aconteciam e dominavam nossas atenções e imaginário, coisas como: o início da corrida espacial, as brigas políticas intensas, o início de um projeto da instalação da indústria automobilística no Brasil e tudo que ela representava, a mudança da capital para Brasília, como falei o início da televisão e suas tecnologias na época quase inacreditáveis, e principalmente a completa ebulição do caminho para acontecer uma revolução no país. Fato que se concretizou em 1.964.
Mas eis que em 1.962 meu pai resolve voltar para Minas e morar em BH. Como funcionário público federal, aconteceu uma oportunidade desse retorno as suas origens. Então viemos nós quatro, ele, minha mãe, minha irmã mais nova e eu para BH.
Com muito pouco tempo da nossa chegada, pela primeira vez, em um domingo à tarde, ele que como todos, ou quase todos, os pais daquela geração, era fechado, sério e sem muito papo com os filhos. Me chamou e disse que ia me levar aquela tarde para, enfim ver um jogo do seu time de coração. O Cruzeiro.
O jogo iria acontecer no Estádio da Alameda, que pertencia ao América e era perto da minha casa. Naqueles tempos os dois grandes de Minas, eram Atlético e América. Que entre meus novos colegas de Instituto de Educação e vizinhos da Rua Aimorés com Rua Ceara no Bairro Funcionários, existiam apenas essas duas opções de torcedores. A terceira opção que seria ser cruzeirense, era quase nula, tendendo a zero.
Fomos para o jogo, o Estádio deveria ser de 90% atleticanos e uns 10 ou 20% de cruzeirenses, e eu lá com meu pai. Meio encantado com tudo, mas com uma sensação estranha numa parte azul, olhando uma massa preta e branca que abitava a muito tempo minha mente de torcedor e “iniciante” a jogador de peladas. Até então sempre com a camisa da estrela solitária.
Na entrada dos times, ao ver a camisa do GALO exatamente igual à do Bota e a reação da massa, tomei internamente uma decisão que iria mudar minha vida, minha relação de parceria com meu pai e por consequência com minha mãe e minha irmã. Nunca conseguiria torcer contra aquele time, me senti invadido por uma paixão inexplicável e intensa, algo imutável para o resto da vida, um sentimento eterno de ser para sempre ATLETICANO.
Por tanto como disse no início, aprendi, escolhi sozinho e desde então nunca me arrependi da decisão desse longínquo 1.962. É certo que ao longo dos anos sofri muito, escutei de tudo, mas também ganhei aquela altivez de saber ser diferente. Desde que vi o primeiro gol, que foi nesse dia, onde não pude externar meu sentimento comemorando, mas olhando refletindo e sendo abduzido pela massa, tenho que fazer um agradecimento eterno ao Tião.
Meu primeiro ídolo no GALO que mudou minha forma de ser, pensar e ver futebol.
Leonardo Motta
Fiz um comentário após o jogo contra a Ponte, que iria rezar muito, para o Marcelo entrar com Urso e Donizete e sacar o Rafael Carioca, contra o Inter. Infelizmente não aconteceu. Nosso problema maior está na marcação do meio de campo. Deixamos o adversário jogar… Não ganhamos nenhuma segunda bola… Precisamos URGENTEMENTE, dar um jeito nisso. Se quer continuar com o Rafael, chama ele no canto e explica que 1º volante(no futebol moderno), não pode marcar a distância… tem que chegar junto tipo Pierre e outros.
A arma secreta do Galo chamada Cazáres, voltou para o time e mudou a cara do futebol. Junto com Robinho, estão dando uma dinâmica totalmente diferente na ligação do meio de campo com o ataque. É assim que gostamos de ver o time; organizado e ágil! Gabriel, apesar de ter futebol bem inferior ao do Erazo, cumpriu o seu papel de zagueiro apesar da falha de marcação no gol do Colorado ter sido iniciada na sua falta de atitude para cortar a cobrança de lateral. Infelizmente o Fabio Santos, que fez outra bela partida, pagou o pato desse momento de desatenção defensiva. Vários erros de passe e de pegada no meio de campo, determinam Junior Urso como reserva do General Donizete, que está fazendo grande falta para moralizar o meio do campo. Com a volta desse e de outros lesionados, acho que o time tem possibilidades de ter um grande crescimento nessa reta final do campeonato Brasileiro! Os lemas são esses: #TODOS POR UM IDEAL #EU ACREDITO
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS.Nenhum time está tendo moleza em seus jogos, vide porco e urubu. Em razão disto concordo com as críticas até porque elas sempre são válidas pois buscam um aperfeiçoamento. Mas o momento agora é de abraçar o time e fazer toda a diferença que a massa sempre fez. Bica Bicudo.
Concordo plenamente….em relação à torcida, o normal, inigualável!!! Quanto ao time, correspondeu, o primeiro tempo foi excepcional , ataque leve, rápido e eficiente. O MO tem que conseguir a regularidade do time nos dois tempos, esse é o desafio, se não conseguir, então que defina o resultado no primeiro tempo. VAMOS GALO, GANHAR O BRASILEIRO!!!
Até quanto M.O. vai bancar o carioca no time titular…. terrível, não marca, não ataca, não chuta a gol… deixa enormes buracos no meio de campo enfim um a menos em campos….essa situação tem feito a zaga passar por mal momentos…. deixa desprotegida a defesa… #voltageneral.
Certíssimo…esse seria o meu comentário. O Rafael Carioca já não joga bem a muito tempo.
Bom dia. O Marcelo precisa urgentemente corrigir o erro de marcação do meio campo e saída de bola. Ontem vimos nossa linha de 4 defensores fazendo grande partida, o ataque sendo envolvente e novamente apresentando tabelas e fazendo belos gols. Mas a meiúca defensiva além de marcar mal perde a bola com facilidade e tem muitos erros de passe.
O General tem lugar fácil como titular desse time e vai ajudar muito a reduzir essas deficiências, na minha opinião.
Grande abraço.
É Eduardo, se não for sofrido não é GALO até quando a gente ganha de dois gols de diferença a gente sofre,rsrs. Mas valeu pelo 3 pontos, gostei muito do Gabriel ontem, e o Marcelo fez acertou nas alterações. Só um pitaco, o nosso argentino voltou a fazer gols, já o argentino do outro lado……… Abraços e AQUI É SÓ GALO.
Bom dia, Xará. É… Foi maomeno isso aí mesmo… Mais um jogo em que voltamos piores no 2º tempo e poderíamos ter levado o empate, mas foi muito bom ver a raça e técnica dos hermanos.
De pior, levar gol de latereio e as reposições(?) do santo, quequeisso, cruzcredo avemaria!
E seguimos na caça aos líderes interinos.
Boa semana a todos!