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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Pioneirismo e talento: marcas do Galo

Casual 300x250Dentro daquela máxima do futebol, de que “em time que está ganhando não se mexe”, o blog traz hoje detalhes das conquistas relembradas aqui nos últimos dias. O período longo, de dez dias sem Galo, sugeriu viajar no trem da nossa história e acabou motivando até não-Atleticanos a visitar nossa página. Sem entrar no mérito dos comentários, usaria apenas uma frase do Millor Fernandes aos que imaginam ofender o blogueiro: “Qualquer idiota consegue ser jovem. É preciso muito talento para envelhecer”.

Pois é assim que estou batendo à porta e a cada dia mais me aproximando de ser sexagenário. Sem perder o humor e, principalmente, a Atleticanidade. Causa espécie perceber que alguns, poucos é verdade, são intolerantes com o bom astral dos outros. Querem a todo custo agredir, tentar interferir no estado de espírito sempre altivo de um Atleticano. Rio e sigo em frente. Se um Atleticano incomoda, imaginem oito milhões em todo o Brasil.

Agregaria ainda, conforme muito bem alertou o amigo/leitor coronel Ernest Soares, mencionando palavras de outro coronel da PM – o padre capelão e professor de história Luis D’Marco Filho – que sempre repetia em suas aulas: “Ninguém ama aquilo que não conhece”.

Como dissemos ontem, as conquistas de vários títulos em gramados europeus tiveram início na excursão de 1950, quando o Galo – pioneiro – encantou o Velho Mundo. Foram dez jogos, sendo seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Em campos da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e da França, vencemos adversários como Hamburgo, Munich 1860, Shalke 04, Anderlech e Stade Français. O Galo marcou 24 vezes e sofreu 18 gols, voltando com saldo de seis.

Depois disso, com o Brasil já sendo tricampeão mundial, façanha que começou depois de o Galo desbravar a Europa, o time voltou a vencer em território europeu. Foi em 1977, quando conquistou o torneio de Vigo, na Espanha, superando na final o Sporting de Lisboa, numa competição que ainda teve a presença do Torpedo de Moscou e Celta da cidade de Vigo.

Em 1980, novamente na Espanha, no torneio Costa do Sol, superamos o Slavia Sofia da Bélgica e o espanhol Málaga, com duas vitórias seguidas, três a zero e um a zero, respectivamente. Dois anos depois, Paris (1982), atropelamos nada menos que o Paris Saint-Germain (PSG), na primeira partida, por três a zero, para decidir e vencer o torneio que leva o nome da cidade luz, por um gol, o Dínamo da Iugoslávia. No mesmo ano, de volta ao território espanhol, outra conquista em cima dos donos da casa, o Atlético de Bilbao, numa competição que contou ainda com Vitória de Setubal e Hamburgo da Alemanha.

E segue o jogo. Berna, 1983. Além do Galo, campeão, participaram Roma, da Itália; Glasshopper e Young Boys, ambos da Suíça. Já em 1984, na Holanda, o torneio de Amsterdã, enfrentando o Ajax e Feyenoord (de Johan Cruijff) e ainda a seleção da Romênia, outra vez o Galo “honrando o nome de Minas, no cenário esportivo mundial”.

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Fotos: UAI/EM

Já em 1990, a Espanha que sempre se encantou com o Galo, desafia dois brasileiros para disputar o “Ramón de Carranza”. O Galo, depois de passar pelos anfitriões – Atlético de Madrid – vence outro brasileiro, o Santos, que havia eliminado ao Cádiz.

De lá para cá, desnecessário se faz registrar, uma vez que os mais novos acompanham nossa ascensão definitiva no cenário mundial. São quatro conquistas no continente americano, envolvendo as três Américas. A Copa Libertadores de 2013, numa competição agora com 32 equipes de todos os continentes americanos, ao contrário de anos atrás quando era disputada por apenas 16 times e argentinos mandavam time alternativo para a disputa. Agora é pra valer!

12 thoughts to “Pioneirismo e talento: marcas do Galo”

  1. É isso aí!
    Nós atleticanos precisamos exaltar as grandes conquistas do clube, principalmente internacional, como o Bi-Conmebol.

    Há uma jogada dos vaidosos simpatizantes, que tentam desmerecer nossas conquistas. Logo eles que exaltam um torneio não oficial e extinto (supercopa), além de outro torneio nacional em 1966, que se transformou em campeonato brasileiro via fax.

    O Atlético foi campeão em 92 em cima de um campeão mundial, o Olimpia. E bicampeão em cima de um time argentino de 1° divisão, que já se tornou campeão argentino por 2x, e é um clube mto maior que o Sporting Cristal.

    Ou seja, temos sim bicampeonato, e numa competição mto valorizada e comemorada recentemente por clubes gigantes como River Plate e SP.

    A diretoria e o departamento de marketing precisam trabalhar essa memória, repaginar essa rica e vitoriosa história internacional!

  2. E a história segue sendo escrita com uma caneta preta em um papel branco, onde o verdadeiro time do povo vai encantando seu povo e florecendo o amor por essa camisa e história!

  3. O QUE FALAR MAIS DO GALO DEPOIS DOS MEUS IRMÃOS ACIMA?
    NAAAAAAADAAAA!
    SABEM PORQUÊ? PORQUE NOSTRADAMUS, JÁ SE FOI. NÃO EXISTEM PALAVRAS NO DICIONÁRIO DE QUALQUER PAÍS, QUE CONSIGA EXPLICAR ESTE AMOR PELO GALO. NÃO NASCEU O POETA OU ESCRITOR, QUE CONSIGA TRANSCREVER, TRADUZIR ESTA PAIXÃO. EU, COM TODA HUMANIDADE, CONSIGO DE UMA FORMA SIMPLES E INDESCRITÍVEL:
    -“GALO É ….. GALO”!
    TE AMO MEU GALO !

  4. Eduardo, obrigado por relembrar a bonita história do GALO em suas exceções pelo velho mundo, nos saudosos anos 80. Saudações!

  5. É importante dizer que ‘jovens’ de hoje querem apenas a belicosidade, no entanto, homens maduros como nós, nos preocupamos apenas em curtir nossa paixão pelo CAM. Quanto a ingerência nas coisas do Galo doido, necessário dizer que na verdade gostam de sofrer, pois, sabemos mostrar nossa paixão, já do lado de lá da lagoa apenas torcem quando seu ‘time’ esta vencendo.
    Eduardo, permita-lhes ver o verdadeiro amor do torcedor Atleticano.

  6. Nós atleticanos nascemos com um defeito no coração (para alguns) que é a tatuagem do glorioso, ou em forma do GALO ou em forma do nosso escudo e isso nos faz um povo louco, apaixonado e amante do Clube Atlético Mineiro. Somos bravos, chorões felizes e tristes só pelo GALO, meu amor maior… depois vem Deus, a família, as namoradas, mas depois!

  7. Muito legal relembrar essas memoráveis conquistas do CAM. Tenho na memória um jogo inesquecível entre Galo x Milan pela copa centenário de BH, os italianos contavam com ninguém menos que George Weah, eleito melhor do mundo naquele ano, o Galo venceu ao seu estilo, em um jogo que massa orientava cada jogada em coro, muito bacana.

  8. Para saber o que pode acontecer, basta ser profundo conhecedor do que já aconteceu, meu amigo. 🙂
    História é escrita com o preto no branco e segue……………………………………………………. 🙂 🙂

  9. Já que Galo é Galo, em qualquer campo, não podemos nos esquecer que somos campeões mundiais de futebol de salão. Também não podemos esquecer, que com um chute, o Eder quebrou o travessão de uma baliza num jogo na Romênia. Bom dia Amigo Eduardo e atleticanos.

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