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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Os rivais de 1971 no caminho

Paulo Peixoto

Assim como em 1971, ano do primeiro Brasileirão conquistado pelo CAM, São Paulo e Botafogo cruzam novamente o caminho do Galo, agora por uma busca menos nobre, por não valer o título, mas não sem importância: a vaga na Libertadores.

Naquele ano, no triangular final, o Galo, sob o comando do mestre Telê Santana, bateu por 1 a 0 o São Paulo, jogando no Mineirão, e depois venceu o Botafogo, no Maracanã, pelo mesmo placar. Temos agora, 51 anos depois, a chance de repetir aquele feito e afastar de vez o fantasma da não classificação para a Libertadores no ano da inauguração da Arena MRV, o estádio do Galo.

Amanhã o Galo pega o São Paulo na cidade paulistana e não pode sequer pensar em perder, sob o risco de ver o rival abrir vantagem, o que nessa reta final é um grande drama. O empate pode ser um resultado aceitável, porque, mesmo que o Botafogo vença o seu jogo e o Fortaleza não vença o Palmeiras em São Paulo, prevalecendo a lógica, ainda assim vamos nos manter ao menos na sétima posição.

Se empatar lá, vencer o Botafogo no Mineirão na semana que vem passa a ser obrigatório. Um novo tropeço em casa pode representar adeus à Libertadores. Esses dois jogos são a chave para a classificação do Galo.

Mas para isso acontecer vamos ter que jogar muita bola. Vamos enfrentar o São Paulo com casa lotada. O time paulista, assim como o Galo, vem de muitos altos e baixos, mas os vexames do Galo são maiores, pelo elenco que tem -ou pensamos que ainda temos, já que muitos desses jogadores não estão jogando nem perto do que entregaram no ano passado.

O jogo contra o Botafogo será daqueles de deixar o torcedor sem fôlego, nervoso. O time carioca vem em franca recuperação no campeonato e tem jogado um futebol envolvente, com jovens jogadores, bons tecnicamente e rápidos. É o tipo de jogo que o Galo encontra muita dificuldade. Um time bem resguardado, mas com um contra-ataque muito rápido e com jogadas bem executadas.

Eu sigo acreditando, afinal, são três vagas ainda em aberto. Como já disse aqui, já reclamei tanto com o desempenho ruim do time que só me resta agora torcer para vir essa classificação, mesmo na base do “bola pro mato”, na base do sufoco, na rabeira. Alguma coisa boa, por menor que seja, precisa acontecer neste ano.

Restam apenas 13 dias para definirmos o nosso calendário de 2023. E já que 13 é Galo, não dá para não acreditar nesse “sucesso” que restou para nós em 2022.

3 escolhas

A Arena MRV abriu votação para o atleticano escolher três nomes que serão convidados para a inauguração do estádio do Galo em 2023. Os convites serão para os 30 mais bem votados participarem do “Jogo das Lendas”. A escolha é pelo site da Arena MRV.

Vendo os nomes, vem logo a sensação de como é difícil escolher apenas três entre tantos nomes importantes para a história do CAM. Além dos craques como Reinaldo, Éder, Nelinho e Ronaldinho, deixar de escolher nomes como Pierre e Leandro Donizete, do glorioso time campeão da Libertadores, os atacantes Sérgio Araújo, Marques e Guilherme, que tantas alegrias nos deram, dá um baita sentimento de injustiça. O coração fica apertado.

Veja se não é. Tem ainda Paulo Izidoro, Toninho Cerezo, Paulo Roberto Prestes, Luizinho, Leonardo Silva, Elzo, São Victor… A lista tem 48 nomes. É muita história vivida com todos esses jogadores. Histórias tristes e alegres, mas todas vibrantes. É a nossa história.

*Foto: redes sociais do CAM

10 thoughts to “Os rivais de 1971 no caminho”

  1. Os rivais de 1971… é sério isso? Apesar de você eu quero me desapegar do passado e do presente nefasto. Vamos olhar pra frente, pô, 2023 está logo ali. A Pré-libertadores será, também, a nossa libertação! Vai, Galo!!!!!

  2. BOM DIA,

    Hoje é um dia de comemoração para muitos.
    O “Meu Galo” é um Galo Preto e Branco e não Azul.
    Mesmo sabendo que o “meu Galo” pode possuir apenas 49,1% dos torcedores contra 50,1% dos Azuis.
    Tenho minhas convicções:
    ~Sou e sempre serei polarizado, mesmo “Meu Galo” aparentemente só ter 49,1% dos torcedores.
    – Sou Galo.
    ~ Jogo para mim é dentro das 4 linhas.
    ~Juiz “L”adrão é na cadeia.
    – Não gosto que roubem meu Galo em campo, então não torço para juiz.
    Sou democrata no futebol, por isso me permito fazer escolhas na minha vida.
    A primeira foi escolher meu time.
    A segunda foi deixar de ser Galo na veia enquanto o Neto fizer parte do elenco do Galo.
    A terceira foi cancelar minha inscrição em blogues e lives onde há participações de Azuis.
    A quarta é deixar de ser membro de pelo menos 3 blogs dos 5 que pago mensalmente, por demonstrarem viés Azul.
    A quinta é agradecer pelo tempo que participei deste espaço e me ausentar, exatamente por sentir cheiro de viés Azul.
    Agradeço e Despeço.
    Choro pelos mineiros.
    Aqui será sempre Galo.
    Mesmo que em minoria.

    1. Kkkkkkk! Bolsominion enrustido!
      Quer dizer que Neto tem que ser Bolsominion ou sair do Galo? Muita pretensão, acorda!!!!
      E ainda tem a coragem de dizer que é democrata! Só se for torcedor do time de Governador Valadares!!
      Kkkkkkk

  3. Bom dia Massa PP e Guru

    PP em 71 dois tínhamos os dois próximos adversários e hoje temos um terceiro tão perigoso quanto: O próprio Galo. Isso mesmo, estamos perdendo para nós mesmos com este futebol mequetrefe praticado pelo time.
    Em 71 tínhamos um time nitidamente inferior aos nossos concorrentes e nossa raça e poder de superação entrou em campo para nos dar, para muitos, o principal título da história.
    Hoje, ao contrário temos o terceiro elenco mais valioso do Brasil (cerca de 120 milhões de euros), mas um futebol de time da zona de rebaixamento, com jogadores descompromissados e sonolentos em campo.
    Talvez o diferencial seria o técnico, porque duvido muito algum jogador fazer corpo mole com Telê Santana à beira do campo.
    Aliás com Telê alguns jogadores que estão no elenco hoje, nem passariam na porta da cidade do Galo.

  4. bom dia Eduardo e massa e Paulo Peixoto. não posso dizer sobre 1971 porque ainda não tinha nascido, mas tenho certeza que eles não ganhavam 1 por cento que nacho morto em campo. Vargas peladeiro. Allan butineiro. Alonso entregador. etc.e tinham amor ao manto alvinegro. hoje em dia estes amontoadas de peladeiros de várzea tem amor aos seus altíssimos salários de milhões. espero que estes amontoadas de peladeiros jogam ok não jogaram contra os bambis e foguinho se não adeus pre libertadores. vai galooo.

  5. Bom dia Paulo Peixoto. Eu escolhi o seguinte time, obviamente respeitando a relação ofertada pela Diretoria para a escolha. Meu time, das lendas do Galo, jogaria, no 3,5,2, com os seguintes jogadores lendários que enxergaram nosso manto: Milagres, Bruno( Carlos Cesar), Lima, Edgard(Rafael Marques), Rafael Miranda, Rosinei, Serginho, Tcho, Hernane, Marinho e Rafael Moura( Vanderlei). Tecnico: Rogério Micale, Presidente: Ricardo Guimarães. Diretor de Futebol: Marques Batista de Abreu

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