Ricardo Galuppo
Falta pouco, muito pouco, pouco mesmo! Já podemos sair por aí rindo de qualquer piada, sonhando com as próximas temporadas e nos preparando para a festa que explodirá em algum momento desta semana. O título já é nosso por direito. Mas, como já foi dito mais de uma vez neste espaço, só devemos festejá-lo quando a conquista estiver sacramentada. Faltam apenas dois pontos nossos ou um empate deles para que o título venha.
É óbvio que não acharei ruim se o Clube de Regatas Dois Jogos a Menos (ops! Isso acabou rsrsrs), com a arrogância ainda avariada pelo atropelamento do sábado, tropeçar hoje, na partida contra o bom time do Ceará. Se isso não acontecer, paciência. A festa pode vir depois de amanhã, na partida contra o Bahia. Ou seja: as oportunidades estão nas nossas mãos. É só segurá-las com força. Ou melhor, é só partir para o abraço.
Para mim e para muita gente essa taça terá um valor maior do que teria se tivesse sido disputada com outro clube. Para quem não se recorda, no início da caminhada, o título era dado como favas contadas para o Mais Queridinho da Cartolagem. Mas nós fomos lá e, óh, fomos conquistando nosso espaço e passo a passo garantindo nossa vantagem.
OPINIÃO PÚBLICA
Temos, sem a menor sombra de dúvida, motivos de sobra para festejar o sofrer e o penar daquela gente. Quase tenho um troço a cada vez que ouço um desses rapazes fantasiados de jornalistas neutros, mas que parecem agir como assessores de imprensa do Clube de Regatas Dois Jogos a Menos, afirmarem em seus programas de TV (com aquela voz de conselheiro sentimental das velhas novelas de rádio) que o apito não foi determinante para os resultados nas finais do Brasileirão de 1980 e das semifinais da Libertadores de 1981 — mas o pênalti cometido pelo defensor do Fluminen-C na partida de domingo passado foi um erro clamoroso, que mudou os rumos do campeonato! Tenham a santa paciência, senhores!
Cada vez que ouço um deles falar esse tipo de asneira, mais eu me convenço de que, se tiverem a oportunidade, fariam tudo outra vez. Imagino a saudade que aquela gente está sentindo agora de criaturas da laia de José de Assis Aragão e de José Roberto Wright. Ou melhor, a saudade que a turma anda sentindo do tempo em que podia manipular resultados à vontade e tudo ficava por isso mesmo. Essas coisas, felizmente, estão mudando — como tudo muda na vida.
Tenho certeza de que, se eles pudessem (e se a opinião pública no Brasil ainda fosse moldada por uma única emissora que, com um estalar de dedos, ajeitava tudo conforme sua conveniência), não pensariam duas vezes antes de nos roubar descaradamente só para dar o título a seus Queridinhos.
SEM LUGAR PARA TREINAR
Independente do resultado que nos aguarda, é certo que o Galo, desta vez, arrombou a festa — e isso aconteceu não apenas porque foi capaz de colocar em campo um grupo de jogadores mais talentosos e bem preparados do que os adversários. Times superiores aos dos rivais o Atlético tinha em 1977, em 1980 e em 2012 (para citar apenas alguns exemplos) e nem por isso levantou a taça. O que acontece, agora, é que a formação de um time superior e vitorioso se dá num ambiente que se mostra favorável a quem trabalha sério no campo e na retaguarda. Esse tem sido o caso do Galo.
Não é preciso ir muito longe para perceber a distância que separa o Atlético de hoje daquele clube que nos enchia de esperança, mas que tropeçava (ou era tropeçado) na reta final, no século passado. Hoje, o Clube tem a melhor estrutura de treinamento, de acompanhamento e de recuperação de jogadores do Brasil. Só para efeito de comparação, convém lembrar que em 1999, depois de aplicar humilhantes 4 a 2 numa equipe vaidosa de Belo Horizonte, na primeira partida das quartas-de-finais do Brasileirão daquele ano, a Massa ouviu o então presidente do lado de lá considerar aquele resultado uma tragédia que não se repetiria.
Afinal, disse ele, o Atlético não tinha patrocínio na camisa nem lugar decente para treinar, como eles tinham. Por esse motivo, O Galo não conseguiria vencer duas vezes seguidas aquele time mimoso, que se julgava três degraus acima de todos os demais. Veio a segunda partida e o Galo, heroico, os humilhou novamente, desta vez por 3 a 2. Avançou mais alguns passos, encheu a torcida de esperança, mas parou diante do Corinthians.
Aquela jornada não nos deu um título. Mas, a despeito das baboseiras ditas pelo dirigente daquele clube de segunda, havia um grupo de pessoas que sabia o que fazer. O Atlético deu início, justamente naquele ano de 1999, na gestão de Nélio Brant, a um trabalho de reconstrução que, com altos e baixos, trancos e barrancos, quedas e ascensões, zigues e zagues, hoje o coloca em condições de se firmar como um clube sólido e, em muito pouco tempo, autossustentável.
MORENO NETTO
O Galo de hoje não é obra apenas dos empresários que colocaram seus recursos à disposição da reconstrução do Clube — e eles são os primeiros a reconhecer isso. Mesmo com os atropelos de alguns momentos delicados, o clube foi construído tijolo por tijolo e contou com ajuda de muita gente, uns mais outros menos anônimos, que mantiveram o clube de pé com atitudes que, se não tivessem sido tomadas, teriam tornado a situação muito mais difícil do que é.
Esse é um ponto para o qual todos nós devemos estar atentos. A conquista deste ano, que está cada vez mais próxima, só terá sido possível por causa de todos os tijolos que foram sendo colocados na obra por ação de milhares de Atleticanos que fizeram o que estava a seu alcance para assegurar a grandeza do Clube Atlético Mineiro.
Esta semana, numa lista de atleticanos da qual participo, meu amigo Eduardo de Ávila, titular deste blog, lembrou a figura de Francisco José Moreno Netto. Foi dele a ideia de, sob proteção da lei, pedir a devolução do terreno do antigo estádio de Lourdes, onde hoje está construído o Diamond Mall. Essa é uma história boa de ser lembrada.
TERRITÓRIO SAGRADO
No final dos anos 1970, o velho estádio Antônio Carlos foi desapropriado pela prefeitura, que pretendia construir ali sua nova sede administrativa. Só que o tempo passou e a obra não saiu — o que deu a Moreno Netto argumentos legais para pedir o terreno de volta, ressarcindo os cofres públicos do valor que recebera no ato da desapropriação, com a devida correção monetária.
O processo se arrastou durante dez anos e, em 1988 — último ano de Nelson Campos como presidente — o STF deu a sentença favorável ao Atlético. Graças à iniciativa de Moreno Neto e às voltas que o mundo dá, o território Sagrado onde um dia pisaram Mário de Castro, Said Paulo Arges, Jairo de Assis Almeida, Guaracy Januzzi, o Guará, Olavo Leite Kafunga Bastos, Murilo Silva, José do Monte Furtado Sobrinho, Nívio Gabrich, Carlyle Guimarães Cardoso (astros dessa grandeza precisam ser citados pelo nome completo) voltou a dar alegrias ao Atlético.
Moreno Netto foi o grande responsável pela recuperação do terreno do glorioso estádio de Lourdes pelo Clube Atlético Mineiro. Contou, na caminhada, com a ajuda de outros grandes atleticanos: Demétrio Mendes Ornelas e do ex-presidente José Ramos Filho. Os três merecem nosso reconhecimento. Se não fosse por eles, talvez o Galo não tivesse meios de oferecer aos empresários o lastro patrimonial que os encoraja a investir no Galo. Moreno, Demétrio e Zé Ramos são, sem dúvida, elos da corrente indestrutível que é responsável pela grandeza do Clube Atlético Mineiro.
NOVAS CONQUISTAS
Sim. Os empresários que hoje investem para transformar o Atlético numa potência continental só estão fazendo o que fazem porque, antes deles, houve uma sequência de Atleticanos que assentaram tijolos nessa construção centenária. A lista é enorme…
Para nossa sorte, e sempre com o apoio incondicional da Massa (o maior de todos os patrimônios) esses e milhares de outros Atleticanos e Atleticanas agiram e contribuíram, cada um à sua maneira e dentro de suas possibilidades, para construir a sua grandeza. Sim. O Atlético é o que é porque soube mudar sem perder a essência. Porque soube evoluir sem deixar de ser o que era. Porque soube se modernizar sem desprezar a própria tradição.
O Atlético de hoje não é o mesmo dos tempos de Margival Mendes Leal, o primeiro presidente. Mas não existiria se não fosse por aqueles 22 estudantes que estiveram no coreto do parque municipal no dia 25 de março de 1908. Não é o mesmo dos tempos em que o presidente Moura Costa, vestido a rigor, caminhava ao redor do estádio Antônio Carlos durante as partidas. Cardiopata, Moura Costa foi desaconselhado pelos médicos da época a assistir os jogos e acompanhava os resultados pelo clamor da torcida. Mas ainda tem muito dele.
O Atlético de hoje não é o mesmo do tempo em que o presidente Nelson Campos montou o time campeão de 1971 com recursos quase inexistentes. Não é o mesmo do tempo em que Elias Kalil comprou o terreno que hoje abriga a Cidade do Galo. Não é o mesmo do tempo em que Joaquim Tóia liderou o grupo que articulou o afastamento de Paulo Cury, em 1988, e impediu que o clube tivesse um destino parecido com o da agremiação vaidosa que um dia existiu no Barro Preto.
O Atlético não é nada disso. Mas sem isso ele não seria o que é hoje — e nós, da Massa não poderíamos sonhar tão alto como sonhamos! E olhar para o futuro com tantas esperanças de novas conquistas. Vamos, Galo, ganhar o Brasileiro! Vamos, Galo, ganhar o Brasileiro!
Agora é pra valer! Estamos à uma vitória do título. Em três jogos. Mesmo perdendo pro Bahia (o que seria muita pressão pro jogo contra o Bragantino). Sei que uma vitória contra os baianos já assegura o caneco, mas um empate… meio termo… traria a derradeira decisão pra um Mineirão ensandecido, o que seria épico. Em casa ahm…torcida merece!
Acompanho desde 1977, várias histórias com risos e choros. Este título que virá, está para colocar o galo no lugar dele. Hoje compreendo melhor o que é o tal “lugar de fala” – Nós, atleticanos, podemos dizer do que vivemos e do que passamos. Saudações alvinegras
Como sempre, parabéns Galluppo! Belíssima lembrança do amigalo Barata em seu comentário, abaixo, sobre a Charanga do Júlio o Mais Amigo e o nascimento do grito Galôoo! Alô Comunicação! Alô Centro Atleticano de Memória! A propósito, foi Júlio quem desceu do avião com a taça de prata do título de 1971, vindo do RJ após o triunfo sobre o Botafogo (a foto está no Google, com Osvaldo Faria e o capitão Oldair aos pés da taça). Pergunto aos amigos: se tudo der certo e o troféu nos for entregue em Salvador, quem deveria repetir o gesto de Júlio?
Se liga vivente …. A base vem como??? ÉHHH… CAMpeão…éhhh… CAMpeão!!! Parabéns molecada.
https://youtu.be/5AfWfeqNZIs
… Coincidências: Jogo q confirmou o título do GALO em 2006,já q o acesso havia sido garantido em Curitiba_ GALO 3 x 2_ foi frente ao Ceará no Castelão_ GALO 1 x 0 gol do Mairon César Reis no 1⁰ min. de jogo. Foi tbm o Ceará q afundou o BBBuuuuuzero p segundona. Vamu vê logo mais se numa dessas “coincidências do destino” envolvendo o Ceará , Jael o cruel ñ cometa o crime e azede o “mingau” dos peruquinha da vovó e afins. Só no aguardo…faltam dois pontos! Por mais história, vamos GALO.
Saudações Atleticanas
Excelente texto! Manteve o alto padrão da coluna Aqui é só Galo. Galuppo e Eduardo, se vocês puderem se inscrevam no meu canal. Falo muito sobre a história do Galo. Tem até um vídeo contando a história do estádio Antônio Carlos. https://www.youtube.com/c/EssediafoiGalo
Excelente texto! Manteve o alto padrão da coluna Aqui é só Galo. Galuppo e Eduardo, se vocês puderem se inscrevam no meu canal. Falo muito sobre a história do Galo. Tem até um vídeo contando a história do estádio Antônio Carlos. https://www.youtube.com/c/EssediafoiGalo
Nesse momento de tanta alegria para todos nós, não deixemos de lembrar daquele torcedor Atleticano que teve sua vida tirada num estúpido e cruel atentado motivado pelo fanatismo e desrespeito ao direito de escolha do outro. Somos torcedores de times diferentes, mas não somos inimigos uns dos outros! Somos, pais, irmãos e filhos, temos famílias que nos amam e nos querem de volta vivos! O Direito à Vida é algo fundamental e está absolutamente acima das loucas e insensatas paixões clubísticas! Meus sentimentos à família enlutada! OBS.: Deixo ao Blogueiro a avaliação da pertinência da publicação dessas palavras. Obrigado!
Procedente manifestação. Muito triste, num novo milênio, assistir essa atrocidade. Lamentável!
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS.
Seus textos são de ótima leitura Gualupo.
Parabéns sempre.
É hoje heim.
O tão sofrido Atleticano será campeão na frente da TV hoje só para se acostumar com os novos tempos.
Bica Bicudo.
boa tarde Eduardo e massa e Ricardo Galuppo.hoje secar a mulambada para nos comemor antecipado. esta proximo massa gigantesca do galo espalhado pelo mundo afora. a galo o sonho está próximo. obrigado amigalo paulo silva a lembrar quando falava a meses aqui no blog a galo não nos decepciona mais. agora amigalo eu vou dizer o sonho está próximo. vai galoooooooo.
Estamos a viver hoje aqui no blog a pura essência do que é o ATLÉTICO, mais que um simples clube de futebol , uma paixão eterna .
É o resgate de uma HISTÓRIA construída por milhões de anônimos, com cada sorriso e com cada lágrima de todos eles .
Não , não queiram transferir a NINGUÉM em especial o que pertence a cada um de nós .
Como ouvi por aí , o torcedor do ATLÉTICO torce por sua HISTÓRIA !!!
Bom dia! Num país com a memória tão curta, lembrar daqueles que por suas ações construíram e, ainda constroem a grandeza do nosso Clube, é algo louvável e fundamental. Hoje em que se avizinha a conquista de um título tão esperado, além desses nomes históricos, com a devida licença, cabe também nossa lembrança e agradecimento aos inúmeros funcionários anônimos que com seu trabalho diário também cooperaram com a maravilhosa narrativa centenária do Clube Atlético Mineiro.
MUITO BEM GUSTAVO ALMEIDA , O QUE TEMOS QUE FAZER (EU JÁ FIZ) É APERTAR O BOTÃO DO CONTROLE REMOTO E BLOQUEAR DEFINITIVAMENTE ESSES PARCIAIS , IMORAIS , CANALHAS , VIGARISTAS E PICARETAS , DA GLOBOLIXO.
PARABÉNS PELA IDÉIA , É PRECISO FAZER UM ENTERRO SIMBÓLICO DESSE VAGABUNDO CHAMADO JOSÉ ROBERTO RATO , QUE NOS ROUBOU ESCANDALOSAMENTE , APOIADO PELA GLOBOLIXO , A LIBERTADORES NO ESTÁDIO SERRA DOURADA.
ESSE RATO É PERSONA NON GRATA NA CIDADE DO GALO.
QUE ESSA EMISSORA PERCA DEFINITIVAMENTE OS DIREITOS DE TRANSMISSÃO DOS JOGOS DE FUTEBOL.
JÁ PERDEU LIBERTADORES , VÁRIOS CAMPEONATOS REGIONAIS E SEU PODER SÓ TEM DIMINUÍDO.
Permita-me um contraponto, amiGalo. Ambos os canais que transmitiram a final da Libertadores o fizeram de maneira engessada, utilizado apenas imagens oficiais, com número reduzido de repórteres e câmeras em campo, o pré-jogo foi medíocre, assim como a cobertura que antecedeu o evento. Os narradores, com todo o respeito, mais conversavam e teciam odes à própria transmissão do que, de fato, narravam os acontecimentos em campo. Os replays, quando ocorriam, eram extremamente demorados e os lances polêmicos nunca eram destacados. De bom, mesmo, pelo menos na minha opinião, foram os comentários do Mauro Beting que, apesar de ser torcedor do Palmeiras, sempre fazia abordagens inteligentes e equilibradas. Desculpe-me, mas sem nenhum sentido ideológico ou algo que o valha, olhando exclusivamente a qualidade das transmissões e os recursos normalmente empregados, futebol AINDA é na Globo. Abraços!
MAS , PREJUDICAR O GALO SEMPRE FOI E AINDA CONTINUA SENDO COM A INTERFERÊNCIA DA DUPLA DO MAL GLOBO / CBF
BOM DIA EDUARDO , GALLUPO E MASSA ATLETICANA.
PARABÉNS GALLUPO PELO EXCELENTE TEXTO . ME
EMOCIONEI AO LER.
ESSE É O NOSSO GALO , DE ENORME PATRIMÔNIO MATERIAL , CONSTRUÍDO COM MUITA DETERMINAÇÃO , MAS SEMPRE ENFATIZANDO , QUE O MAIOR PATRIMÔNIO DO GALO , SÃO SEUS MAIS DE 10 MILHÕES DE TORCEDORES.
GAAALÔÔÔÔÔ
Pois é “broderagem” como podemos ver,o CAM ñ foi construído á 4 mãos como muitos desavisados propagam por aí. Até o endereço ali na Olegário Maciel,1516,no Lourdes tem história! Foi construída com apoio de torcedores com grana. Ela pertence a um grupo de sócios, que declaram em imposto de renda e tudo mais. Numa época conturbada tentaram tomá-la na Justiça sem êxito. O presente só existe pq a Instituição tem passado q deve sim ser muito valorizado. O CAM é Gigante,vem construindo uma metrópole na cabeça dos de camisa feiona e é isso q os tem assustado. Faltam dois pontos, por mais história vamos GALO!
Saudações Atleticanas
Parabéns ao Ricardo GalOppo por não nos deixar esquecer desses heróis quase anônimos que colaboraram, sem interesses escusos, para a eternização do nosso Galo e, em complemento, por fazer os mais jovens conhecerem detalhes das atuações de homens verdadeiramente abnegados, mas que contribuíram decisivamente para nossa grandeza. Abraços!
Então é isso :
como em um vídeo que viraliza nas redes que retrata a força da torcida o ATLÉTICO é a soma de grandes personagens e de um tsunami de anônimos que constroem nossa história nas arquibancadas a cada dia .
Peço licença , com todo o respeito , para registrar ( já comentei isso com o ÁVILA ) um pedido para que seja levado aos responsáveis pela comunicação do clube :
a nossa marca , o nosso grito , ouvido nos quatro cantos do mundo,
como nenhum outro clube do planeta consegue tal feito , nasceu no seio da torcida quando a Sinfônica do Júlio executava uma música que se tornou o maior e mais perfeito elo entre torcida e time.
Naqueles dias a música Pergunte ao João , que o Júlio adorava executar , recebeu ao fim de cada estrofe do refrão o grito que abalou o mundo do futebol : GALÔÔÔ !
Dali em diante , onde quer que você esteja , seja na Índia ou no Alasca , ao ouvir esses acordes , pode esperar em seguida alguém gritar a plenos pulmões : GALÔÔÔ !
Como eu gostaria que este fato fosse considerado por profissionais qualificados e que fosse devidamente reconhecido pela direção do clube !
Prezado José Eduardo Barata, ótimo dia amigalo
Muitíssimo bem lembrado por você, isso faz parte do patrimônio imaterial do Clube, é sim uma marca que reconhecemos em qualquer parte do planeta.
Quem viveu esse época de arquibancada, charanga etc, com certeza guarda ótimas memórias.
Comento pouco aqui mas não deveria ser GAAAAAAALÔÔ e não GALÔÔÔ. Só um detalhe bobo rsrsrs
Prezado Barata, obrigado pela identificação da música eternamente entoada por mim através de ASSOBIOS… nunca soube sua origem. Hoje assobio para meus 3 filhos e, entre as estrofes, os 3 gritam oníssonos: Gaaaaalo! Gaaaaaalo! Gaaaaaalo!!! Busquei a música na internet e me emocionei ao ouvi-la e me senti no velho e bom Mineirão, vendo a charanga entrar na arquibancada, seguida por dezenas de apaixonados, até se posicionar no meio do campo, lá no alto, onde ninguém ousava ocupar seu espaço, não importasse se o estádio estava cheio ou não.
Saudações alvinegras do Planalto Central’
Realmente, o ano de 2021 ajudou a mostrar o que tem de pior no “jornalismo” esportivo.
Algumas coisas marcantes:
– UOL, que veste o terno da imparcialidade, no dia da derrota do flamengo na libertadores coloca a seguinte chamada em destaque na página principal “Em clima de VELÓRIO, Renato Mauricio Prado comenta final…”. Isso é uma PIADA. Isso é mais do que parcialismo. Nem a Itatiaia ou a Alterosa, que são regionais, ou nem mesmo a Band no jogo aberto, faria algo tão parcial assim como a “nacional” UOL…
-Mauro Cezar Emburrado Pereira no dia da final da libertadores, colocou duas “reportagens” em seu blog: uma sobre palmeiras e Bolsonaro (?!) e outra sobre a Leila ser presidente do clube…Cara, era dia de final e o “cidadão” trás este tipo de noticia. Por que não falar dos assassinos dos meninos do ninho!??!
– O tal do Rizek, revoltado falando do pênalti contra o FluC. Oras, onde estava Rizek para comentar o pênalti do Corinthians dele contra o paranaense? ou o pênalti do Corinthians no Ronaldo contra o cruzeiro? Ou os inúmeros jogos remarcados e o pênalti contra o tinga? Onde estaria Rizek para falar do jogo Bahia e Flamengo este ano, e o “pênalti de ombro”? Estaria Rizek de férias, ou dormindo?
– Sobre o Petkovic, nem vou gastar palavras.
– E os sites de estatísticas? Já atualizaram as probabilidades na copa do brasil?
RESUMINDO: Ainda faltam 2 pontos, e sou conservador (ou calejado) o suficiente para aguardar para só então liberar meu grito, mas que o Galo vai dar um tapa na cara de todos vai dar. E cabe a nós atleticanos, NÃO CONSUMIR rizek, mauro cezar, etc…., que continuem sendo mediocres mas sem os nossos cliques ou ibope…
OBS: Lá em casa terá churrasco, e nele o enterro simbólico de Wright.
Prezados Ávila, atleticanas e atleticanos!
” deixe que digam, que pensem e que falem, deixe isso pra lá…”.
Somos campeões de fato e de direito, o resto é conversa mole pra boi dormir.
Segue o Flamerda descendo a ladeira atrás do galo comendo poeira.
Os comentaristas do eixo do mal que botem a viola no saco e vão cantar noutro lugar…
Aqui é GALO.
Hoje e sempre!
Se não me falha a memória, Elias Kalil usou o dinheiro da venda do Cerezo ao futebol italiano para comprar o terreno da Cidade do Galo. Disse isso outro dia no grupo do Galo com os primos e tios, pq há uma tendência a santificar o principal mecenas de hoje. Alto lá, o Atlético tem uma HISTÓRIA gigantesca e épica, não nasceu agora. E não teria resistido ao pior período da sua HISTÓRIA se não fosse a torcida, o seu povo, pra empurrar o time de volta pra onde nunca mais deve sair, até alcançar o topo. Sem a Massa, não existe o Galo! E muito justo o texto do blogueiro pra reavivar nossa HISTÓRIA, que os mais jovens não devem conhecer.
Respeitosamente, Galo da Roça, a sua memória falhou. O terreno em Vespasiano onde hoje se encontra edificada a Cidade do Galo foi comprado pelo Atlético no final do ano de 1980, enquanto o ex-jogador Toninho Cerezzo foi vendido à Roma no ano de 1983, ambas as ações patrocinadas pelo ex-presidente Elias Kalil (nisso você está certo). A atuação dos mecenas, justiça seja feita, na minha opinião não encontra parâmetros na história do Atlético, a despeito da atuação de grandes Atleticanos, como bem destacado hoje na crônica do Ricardo GalOppo. Abraços!
A grana do Cerezo não entrou para ampliar o terreno, então? Bom, estou me apoiando apenas em memória da época, tinha aí meus 12 anos, posso estar enganado em ver relação entre os fatos, mas agradeço o esclarecimento
Bom dia Amigos Atleticanos.Mais um impecável e enxuto texto do escritor e jornalista RG,enaltecendo históricas personalidades e fatos que somaram para a grandeza atual do CAM.
Abraços,
Joaquim/Joca Tóia
Galupo , Eduardo, amigalos, bom dia. Hoje temos um presidente que não se omite , que dá as caras , que trata com respeito nossa torcida. Hoje , na expectativa de se consumar nosso merecido titulo , tão próximo que conseguimos sentí -lo , nesta semana, quiçá hoje à noite , a angústia da cruel abstinencia , injusta e interminável , algumas e muitas vezes por incompetencia nossa, muitas vezes, surrupiada , escorraçada , roubada , pelos bandidos do eixo, parece dar lugar à esperança , a esperança de ver um clube saneado, profissional ao extremo, e destinado a brigar por todos os titulos, como protagonista , querendo a hegemonia no hemisfério. A matematica nos obriga a esperar , a ansiedade não tem precedentes , enorme , que nos tira o sono, que nos tira a concentração em tocar a vida , queremos e merecemos ,muito, uma definição rápida. Esta ansiedade , emblemática e angustiante é por que este titulo representa um combo : traz consigo , em seu interior, anos de injustiças e crimes cometidos contra nós, impunes e sempre acobertados e justificados pela, igualmente, criminosa mídia do eixo, traz consigo, uma espécie de reparação , de justiça, a todos estes anos de luta , de superação , de momentos trágicos , onde a resiliência do atleticano foi colocada à prova ,ano após ano, década após década. E hoje estamos aqui , cabeça erguida , pois nunca, em tempo algum, vendemos nossa alma ao diabo , aos diabos, personificadas por esta entidade maligna cbf e esta rede de tv, globo, este câncer em metástase avançado. Estamos aqui a dois passos do paraíso, prontos pra comemorar e sentir que a justiça, tardou, mas não falhou e que o crimes do eixo não estão mais compensando , os tempos são outros e a epopéia iniciada decadas atras por estudantes no parque , está prestes a ter um desfecho feliz.
Muito bom!! Parabéns! E obrigado pela constante e nunca esgotada recuperação de nossa essência!
Bom dia, Eduardo, Ricardo Galuppo, atleticanas e atleticanos.
Sempre é muito bom, RICARDO GALLUPO, quando você nos brinda com excelentes textos relativos à história do nosso glorioso Clube Atlético Mineiro. História que explica o porquê deste clube ser tão amado por uma torcida apaixonada e capaz de tudo para sustentá-lo tijolo a tijolo, nos momentos mais difíceis ou nos momentos de glória. A simbiose entre torcedores e clube é algo que a história registra e conta, mas ninguém é capaz de explicar. O amor não tem definições.
Obrigalo a todos os abnegados atleticanos que de alguma forma doaram um pouco de si mesmos para trazer até nós, nos dias atuais essa potência esportiva futebolística que está a dois passos do paraíso.
Hoje, com a graça de Deus veremos coroados os esforços dispendidos neste ano para que a massa atleticana possa, finalmente, em que pese as articulações e vontades contrárias, gritar a plenos pulmões o grito de amor e alegria esperado por quase cinquenta anos.
Mas, como dito, se não for hoje, não tem problema. Faremos acontecer no decorrer da semana. O título é nosso. Ninguém tira.
O GALO ESTÁ VIVO E ATIVO, JOGANDO COMO CAMPEÃO E SEGURANDO A TAÇA COM AS DUAS MÃOS PARA QUE A SUA TORCIDA POSSA COMEMORAR À VONTADE.
Bom dia!
Título mais que merecido!
Em 1977 nos roubaram tirando o Reinaldo da final
Em 1980 nos roubaram dando empecimento em um lance cara a cara e depois expulsando o Reinaldo
1985 nos roubaram contra o Coritiba o goleiro tirou uma bola dentro do Gol.
1987 ganhamos o primeiro é o segundo turno ressuscitando os mulambos.
1999 o Marcio Resende não deu um pênalti claro
2001 o dilúvio em São Caetano acabou com nosso sonho
2012 Cbflu ajudou o Fluminense
1981 expulsaram meio time do Galo na Libertadores .
É muita história pra contar, e 2021 mais um capítulo com o Bi Brasileiro, parabéns a torcida e ao time, diretoria e comissão técnica.
Em 2021 o Atlético aprendeu a jogar o jogo sujo ao invés de ficar de chororô fazendo beicinho e se achando o coitadinho. Eu bato palmas, muitas palmas, para a nossa Diretoria, que enxergou à tempo que não se ganha o Brasileirão somente dentro das quatro linhas e agiu de forma competente e proativa.
Caro AmiGalo TEOBALDO, saudações. Não digo que o Galo aprendeu a jogar sujo como os seus algozes. Mas, neste ano, sem dúvida, ele aprendeu a se defender a tempo e impedir as sujeiras deles. Aplaudo junto contigo essa nossa diretoria, muito capacitada para trabalhar dentro e fora das quatro linhas. Um abraço.
“Não digo que o Galo aprendeu a jogar sujo como os seus algozes. Mas, neste ano, sem dúvida, ele aprendeu a se defender a tempo e impedir as sujeiras deles”.
Além de elegante no vocábulo e espirituoso, você é um cara que sabe dizer tudo nas entrelinhas. Rsssss!!! Impossível não render-me! Grato pela leitura e comentário. Abraços!
Teobaldo,
Não acho que seja exatamente isso… O “var”, embora ainda que continue oferecendo possibilidades de manipulação, dificultou um pouco as manobras dessa gente. Que reação poderia haver diante de fatos como os que aconteceram ao Galo, principalmente nas décadas de 70 e 80?
Na final de 80, por exemplo, me parece que, no último lance do jogo, o árbitro deu um impedimento inexistente, lance em que sairia, muito provavelmente, o gol do título. O que era possível fazer? E assim foi em tantas outras ocasiões.
Bom dia a todos. Parabéns pelas palavras áqueles que se foram. Uma justa homenagem.
E agora é esperar. Hj ou quinta ou domingo, mas que venha o resultado esperado.
Depois focar na copa do brasil.
Vamos galo, ganhar o brasileiroooo, vamos galo ganhar o brasileirooooo!!!!!!!