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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Não vamos entrar na pilha do adversário

No domingo, o Torcedor Atleticano estará, em sua maioria, privado de assistir ao antigo “clássico das multidões”. No passado, a partida Atlético e América era o jogo que movimentava Belo Horizonte. Nos primeiros tempos, o Villa Nova, segundo time mais antigo entre os mineiros, foi o primeiro grande adversário do Galo. Depois que veio o Coelho e ultimamente o sucessor de Yale, Ypiranga e Palestra. O Galo sempre fez parte da linha de frente, os outros que se alternam de acordo com os tempos.

Pois bem, como disse pela manhã, já fui a jogo com 123 mil pagantes. Não era o América, mas, seguramente, já vi Galo e Coelho com grandes públicos, quase na totalidade de Atleticanos, claro. Agora, acreditem, para o jogo de domingo apenas 17 mil ingressos serão comercializados. Lá, o Galo já colocou 22 mil pagantes algumas vezes. E mais, desses 17 mil, apenas 7,5 mil para a nossa Torcida. O mandante reservou 9,5 mil ingressos para a torcida da Kombi.

kombi do américa

Ora, todos sabem que a torcida americana em dia de jogo de gala (não de Galo) não passa de 2,5 mil remanescentes das glórias do passado. O título de campeão mineiro deste ano, graças ao treinador Aguirre, foi mentiroso. Tanto é verdade que o time amarga a lanterna do Brasileirão. Semana passada, com direito a show de rock e caldinho de feijão gratuito, a torcida americana comprou 796 ingressos para ver o time no Independencia.

A lógica, se é que os dirigentes do América entendem disso, seria liberar os 22 mil ingressos e delimitar o acesso pelas vendas. O torcedor não pode esperar bom senso desse tipo de dirigente. E lá nem tem presidente, tem um conselho gestor. Tem gente lá no América que, na sua atividade profissional, é reconhecido como destaque. Nem todos, é verdade. Tem também quem faz de clube trampolim eleitoral. Mas, se são exemplos na suas áreas de atuação, o mesmo não se aplica quando investidos no cargo de direção de clube de futebol.

sede CBF
Fotos: UAI/Superesportes

Essa publicação tem a intenção, ao contrário do que pode parecer, de reafirmar que o comando do futebol no Brasil está sem rumo. Se a CBF age como estamos assistindo, dirigentes dos clubes seguem o exemplo.

Ontem, depois da divulgação desse esquema de venda das entradas, fui contatado para defender que Atleticanos comprassem ingressos na área destinada aos torcedores do time mandante. Não posso apoiar essa intenção, uma vez que é exatamente o que os dirigentes de lá querem, incitar e provocar nosso Torcedor. Fiquemos, portanto, com os nossos 7,5 mil ingressos e do outro lado irá mesmo a pequena torcida, em que pese mulheres e crianças – como naquela partida, lá do Mineirão, mencionada hoje cedo neste blog – entrarem de graça.

 

 

 

7 thoughts to “Não vamos entrar na pilha do adversário”

    1. Boa noite, Junim . Como está ?
      Eu gostaria etirar uma dúvida : foi com você que eu conversei uma vez no Blog do Ricardo Setti ,da Veja ? Eu me lembro que , na época, prguntei se o Junim era mineiro ele me disse que ra capixaba ,apesar de ter muitas ligações com o meu estado natal.
      Se for o memso, dogp que é um grand eprazer reencontrá-lo . Se não , diog que é um grand eprazer conhecê-lo . De todo o moso, um foret abraço e u fim de semana maravilhoso para todos .

  1. Prefiro deixar comentários sobre o América para os minguados americanos. Preocupa-me sobremaneira ver o Robinho errando tantos passes, já quase chegando à mediocridade futebolística. Sofre demais o Atleticano ao ver Clayton ser titular do grande time do Galo, e ver esse jogador que custou os olhos da cara passar quase 90 minutos contra o Corinthians e nada fazer em campo. Por isso, prefiro pensar que Marcelo Oliveira qualquer dia desses colocará esses dois no banco, aí, quem sabe, eles pensem e repensem na responsabilidade de vestir a camisa do GALO!

  2. Eduardo, que me desculpem os americanos e seus dirigentes, mas falando sério, é esportivamente impossível um time de futebol se manter na série A do campeonato brasileiro, com menos de 5.000 (pra ser pessimista) torcedores de média nos estádios.
    Então, façam campanhas, ingressos à preços populares, sócio torcedor, o que for, mas fomentem a aquisição destes, para sustentar a equipe em melhores condições de competitividade.
    Pra cima deles Galo….
    Saudações alvinegras.

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